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Vamos lá!

Atualmente, quem possui dinheiro para investir tem tantas opções que a grande dificuldade é escolher qual tipo de produto vai contratar. Renda Fixa x Renda Variável , CDB x Tesouro Direto ou LCI x LCA, enfim, são diversas modalidades de investimentos, voltadas para todo tipo de perfil investidor.

Por isso mesmo, a escolha deve ser feita com cuidado e atenção. E sem se esquecer do conselho da maioria dos especialistas da área: uma boa carteira de investimentos é composta por produtos diferentes, com rentabilidades e riscos variados. É assim que você conseguirá diversificar a sua carteira, reduzindo o risco ou dependência de um tipo de investimento ou ativo.

Com a baixa rentabilidade de produtos como a Poupança, os investidores têm tentado encontrar outras formas de multiplicar os seus recursos em Renda Fixa. E isso não tem sido um problema: há uma enorme gama de produtos que, associados às taxas de juros reais praticadas no Brasil atualmente, tem levado os investidores a obterem ganhos reais acima da inflação.

Por isso mesmo, a Renda Fixa segue uma alternativa interessante para quem quer garantir uma rentabilidade vantajosa para se aposentar e depender menos da previdência social. Neste artigo, vamos falar sobre as vantagens de investir em produtos de Renda Fixa, com foco em seus dois principais representantes: o CDB e o Tesouro Direto.

Trata-se de dois tipos de investimento que têm boas possibilidades de ganhos, geralmente possuem alta liquidez e oferecem ótimas variações de produto que atendem a tipos diferentes de perfil. E os números comprovam isso: o Tesouro Direto cresceu mais de 50% com as novas aplicações realizadas em 2019. Já o CDB acumulou, também este ano, um saldo de R$ 875 bilhões.

Vamos então começar a entender um pouco mais sobre a Renda Fixa e, principalmente, sobre a disputa CDB x Tesouro Direto.

1. As vantagens do investimento em Renda Fixa

A busca por bons rendimentos na fase da aposentadoria vem fazendo com que as pessoas busquem investir em títulos de Renda Fixa. Como se trata de um dinheiro que, a princípio, será usado no futuro, essa modalidade é bastante indicada por possuir boa rentabilidade e baixo risco para o investidor.

Mas não são só aqueles que buscam uma boa aposentadoria que investem em Renda Fixa. Ela também é um ótimo investimento para quem deseja reunir recursos para comprar um imóvel, um carro ou até mesmo fazer uma viagem no futuro. Os investimentos em Renda Fixa são voltados para pessoas com perfil mais aderente aos investimentos de baixo risco, que desejam reaver seu dinheiro no prazo estabelecido, acrescido da rentabilidade programada.

Os títulos de Renda Fixa podem ser privados, emitidos por instituições financeiras particulares, ou públicos, emitidos pelo governo. Em ambos os casos, há uma capitalização do recurso por meio de mecanismos diversos e, após isso, o valor é devolvido no prazo estabelecido.

Vamos entender um pouco mais sobre como esses investimentos funcionam.

Taxa prefixada x Taxa pós-fixada

A grande vantagem da Renda Fixa sobre a Renda Variável é o fato de possibilitar um maior controle sobre os ganhos obtidos. Na renda variável, o investidor está sujeito às variações do mercado financeiro ou da bolsa de valores. Ele pode comprar uma ação de uma empresa por R$ 30, mas não há garantia de que ela valerá R$ 50 daqui a 6 meses, por exemplo. Ela pode valer mais ou, em alguns casos, pode valer bem menos do que isso. Ou seja, na renda variável, o investidor pode perder dinheiro.

Na Renda Fixa, o risco é menor. A aplicação nesse tipo de investimento pode ser realizada com a taxa pré ou pós-fixada.

  • Taxa prefixada: a taxa é estabelecida no momento em que é feita a aplicação. Por meio dessa modalidade, o investidor consegue saber exatamente qual é o valor nominal que vai receber ao final do prazo acordado junto à instituição. Se você investir R$ 1.000 a uma taxa de 12% ao ano e estabelecer o prazo de 2 anos, resgatará R$ 1.254 ao final do plano. Esse valor não sofrerá variações, a não ser que você faça mais aportes durante o prazo estabelecido.
  • Taxa pós-fixada: nesse caso, o cliente faz o contrato de investimento baseado em algum índice definido no momento. Esse índice pode sofrer variações ao longo do tempo de investimento, o que faz com que não seja possível conhecer previamente o valor investido. Em geral, utiliza-se como referência a taxa Selic, que é a taxa básica que define os índices econômicos no Brasil. A taxa pós-fixada pode variar ao longo do prazo de investimento, o que faz com que o retorno possa ser maior ou menor do que o programado.

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Risco

O investimento em Renda Fixa dá ao cliente a garantia da rentabilidade positiva. Mesmo a modalidade pós-fixada não traz problemas nesse sentido, pois as taxas pré-acordadas não sofrem variação abaixo do mercado, então sempre haverá ganhos, mesmo que sejam menores do que os esperados.

Outra vantagem do investimento em Renda Fixa, que traz segurança ao investidor, é a possibilidade de contar com o Fundo Garantidor de Crédito. Você já ouviu falar nesse nome? Então vamos conhecer um pouco mais sobre ele.

Fundo Garantidor de Crédito

O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma associação sem fins lucrativos, formada por diversas instituições privadas, que tem como objetivo oferecer uma garantia a poupadores e investidores do Brasil. O fundo foi criado em 1995, por sugestão do Governo Federal, justamente para viabilizar que mais investidores atuem no mercado, rentabilizando-o.

O FGC atua da seguinte forma: da instituição emissora paga um seguro sobre cada investimento realizado. Caso haja algum problema de liquidez da instituição responsável pela administração do investimento, o Fundo garante a cobertura de até R$ 250 mil para cada investidor prejudicado pela insolvência ocorrida. Traduzindo: se você contratou o investimento junto a um banco que foi à falência, você perdeu seu dinheiro, certo? Errado, pois o Fundo Garantidor de Crédito assegura o pagamento dos seus valores investidos até o limite de R$ 250 mil.

É uma garantia certa que aumenta muito a estabilidade e diminui os riscos para quem investe. O Fundo Garantidor de Crédito atua na garantia de investimentos administrados por empresas privadas. No caso dos títulos públicos, a garantia é dada pelo próprio Governo Federal.

Rentabilidade garantida

Como já vimos, o retorno dos títulos de Renda Fixa é líquido e certo se mantidos até seu vencimento, ao contrário do títulos de Renda Variável. Portanto, essa modalidade é mais indicada para investidores com perfil conservador.

No caso do investimento para aposentadoria, a Renda Fixa é mais indicada, principalmente para aqueles que vão começar a investir depois dos 35 anos. Isso ocorre por um motivo muito simples: quem está entrando no mercado de trabalho tem muito tempo para se recuperar caso enfrente perdas financeiras. Por isso, um investidor mais novo tem mais tempo de vida para buscar novas formas de rentabilizar seus recursos. Quem já está mais perto de se aposentar não pode arriscar tanto assim, já que permanecerá no mercado de trabalho por um prazo menor.

Além disso, é importante ressaltar que devido aos avanços da medicina, a expectativa de vida do brasileiro cresceu muito nos últimos anos. Então, é importante buscar garantias reais de viver uma aposentadoria tranquila. Não é prudente arriscar muito quando o assunto é a rentabilidade a ser alcançada para a terceira idade.

2. Entendendo o CDB e o Tesouro Direto

Há muito tempo, quando alguém queria guardar dinheiro para qualquer coisa, tinha como opção mais conhecida a Poupança. Aos poucos, novas opções foram surgindo, com a mesma praticidade somada a uma rentabilidade maior. Entre elas, podemos citar o CDB e o Tesouro Direto.

São duas modalidades de aplicação de Renda Fixa, voltadas para quem não quer correr riscos e quer garantir um bom retorno financeiro em curto, médio ou longo prazo. Vamos conhecê-los em detalhes.

Tesouro Direto

Você já se imaginou emprestando dinheiro para subsidiar gastos e investimentos do Governo Federal?  Pois é, quem investe no Tesouro Direto faz exatamente isso. E, embora pareça estranho, é um dos investimentos mais seguros e rentáveis da atualidade, ganhando adeptos no país todo.

O Tesouro Direto é composto por títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Trata-se do caixa do Governo Federal, no qual são depositadas todas as receitas obtidas pelo Estado, por meio da cobrança de impostos, taxas, empréstimos, financiamentos, recebimentos de dívidas e muito mais. O Tesouro Nacional é a materialização do sistema de caixa único adotado pelo Brasil, que permite maior segurança e transparência na gestão das contas públicas.

Para aumentar esse caixa e fomentar o desenvolvimento nacional, o governo emite títulos que podem ser adquiridos por investidores de todo o país. Parte desses títulos formam o Tesouro Direto.

O governo utiliza os recursos obtidos por meio da venda de títulos para financiar projetos públicos, principalmente voltados para saúde, educação e saneamento. Ao final do prazo do investimento, quem comprou o título recebe de volta o seu dinheiro, acrescido de uma taxa de juros paga pelo Governo.

O Investimento em Tesouro Direto pode ser feito com valores a partir de R$ 30. Não há a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, mas os títulos são garantidos pelo Governo. Portanto, para perder dinheiro no Tesouro Direto, precisaria haver falência do país, o que é muito difícil de ocorrer dadas as dimensões e recursos que o Brasil possui.

O Tesouro Direto pode ter uma taxa prefixada ou pode ser vinculado à taxa Selic ou ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação no Brasil.

Os títulos adquiridos pelo Tesouro Direto podem ser vendidos novamente para o governo federal a qualquer momento, mesmo antes do vencimento. Porém, os títulos prefixados ou atrelados à inflação são corrigidos por valor de mercado, de acordo com as expectativas do mercado para o futuro da inflação ou da taxa Selic. Devido a essa correção, títulos prefixados ou atrelados à inflação podem valer menos no momento da venda do que no momento da compra, fazendo com que o investidor perca parte do valor investido.

Para adquirir um título do Tesouro Direto, o investidor deve abrir uma conta em uma corretora de valores, e está sujeito a tarifas de custódia da corretora e do próprio tesouro nacional.

CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) pode ser contratado junto a vários bancos ou instituições financeiras, tanto privadas quanto públicas.

Assim como o Tesouro Direto, o CDB é um empréstimo que o cliente concede à instituição. Mas em vez de financiar a realização de gastos públicos, o investidor vê os seus recursos serem aplicados em outros tipos de transações, como empréstimos para outros clientes, por exemplo. O recurso é rentabilizado por meio das taxas de juros cobradas e o cliente recebe de volta o seu dinheiro, acrescido da rentabilidade pactuada no momento da aplicação.

A rentabilidade do CDB varia de acordo com a instituição da qual você contrata o produto. Em geral, ele é vinculado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que tem valores muito próximos à Selic, mas, assim como o Tesouro Direto, também pode ser prefixada ou indexada à inflação.

Quem investe em CDB pode fazer o abatimento do valor investido no Imposto de Renda. E a grande vantagem é que esse índice é regressivo: quanto mais tempo investir, menor é o imposto pago sobre o lucro obtido. Essa vantagem também existe no Tesouro Direto.

O CDB também tem a vantagem de poder ser emitido com liquidez apenas em seu vencimento, o que faz com que a rentabilidade seja maior.

3. A rentabilidade e a liquidez

Rentabilidade e liquidez são duas palavras muito utilizadas pelos especialistas para classificar os produtos como melhores ou piores, dependendo do tipo de perfil do cliente com o qual estão tratando. Você sabe o que elas significam?

Liquidez

A liquidez é um conceito econômico que define a facilidade ou não de um ativo ser convertido em dinheiro. Traduzindo: um investimento com alto índice de liquidez é aquele que permite que você retire o dinheiro a qualquer momento.

A liquidez pode variar em dois níveis principais: o primeiro é a carência. Alguns investimentos precisam de um prazo para se tornarem lucrativos e, em função disso, os bancos estipulam um prazo mínimo para que o recurso possa ser resgatado.

Se a instituição vai rentabilizar o seu investimento por meio de um empréstimo imobiliário, ela pode precisar de 60 dias para começar a receber o pagamento desses juros, por exemplo. Se isso acontecer, essa carência mínima de 60 dias deve estar registrada em contrato. Assim, se você resgatar o dinheiro antes, arcará com o prejuízo pela perda da rentabilidade.

Outra forma é a liquidez pela perda de valor. São investimentos que não possuem carência mínima, mas que possuem uma perda progressiva caso você retire o dinheiro muito rápido. É o que acontece com planos de previdência privada PGBL, por exemplo: quem resgata antes do fim do contrato precisa arcar com a alíquota do Imposto de Renda, o que faz com que o resgate seja menor do que o valor investido.

O ideal, no caso da liquidez, é manter pelo menos uma aplicação com liquidez diária no seu mix de investimentos. Assim, caso você tenha alguma emergência, consegue fazer o resgate imediato para solucionar o problema, sem comprometer a rentabilidade. Os outros investimentos de longo prazo da sua carteira podem ter baixa liquidez.

Porém, vale a ressalva de que, quanto menor a liquidez do investimento, maior é a sua rentabilidade.

Rentabilidade

Rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado produto. Todo e qualquer investimento possui uma taxa de retorno que, como vimos, pode ser pré ou pós-fixada e o cliente opta por aquela que é mais adequada ao seu perfil. Ou, na maioria dos casos, aquela que oferece a melhor rentabilidade.

Há também os investimentos em Renda Variável, cuja rentabilidade é dada pela variação no mercado financeiro. Se você comprar uma ação de uma empresa pelo preço de R$ 25 e essa empresa passar por uma reformulação que valoriza a sua imagem mercadológica, a ação pode sofrer uma variação positiva, permitindo que você faça a venda por um valor maior.

A rentabilidade pode ser medida por um valor ou por um percentual. Se você investir R$ 1.000 em um CDB e dois anos depois resgatar R$ 1.200 líquidos de IR, você teve R$ 200 de rentabilidade líquida ou 20% do valor investido.

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4. Qual é mais vantajoso?

É muito difícil definir qual o tipo de investimento mais vantajoso, pois isso depende da sua disponibilidade financeira e das condições oferecidas por cada instituição. Mas é possível dar algumas dicas para que você se oriente na hora em que for investir em Renda Fixa e precisar optar por CDB x Tesouro Direto.

Pelo prazo

Para fazer um bom negócio, o ideal é buscar uma liquidez diária com pelo menos 100% do CDI para prazos mais curtos. Para investimentos com prazo maior do que 1 ano, o ideal é buscar produtos que sejam indexados à inflação, o CDB IPCA, por exemplo, é uma ótima opção.

Os investimentos com taxa prefixada são indicados quando o investidor acredita que a taxa de juros (CDI ou Selic) cairá mais do que a previsão do mercado ou então para investidores que preferem conhecer exatamente quando será resgatado no momento que estão investindo.

Pelo valor

Antes de fazer qualquer investimento, você deve comparar não apenas a rentabilidade que ele proporciona, mas também as taxas e tarifas cobradas pelo banco ou pela corretora. Existem taxas de custódia, manutenção de conta, tarifas de transferências, entre outras.

Muitas vezes, a instituição pode até possuir um produto que remunere bem em relação ao mercado, mas o custo da aplicação acaba sendo maior e, com isso, a rentabilidade não atinge o que foi programado.

Concluindo

Se você chegou ao final deste texto ainda sem saber qual investimento é mais vantajoso para você, não se preocupe. Escolher como aplicar os seus recursos é uma decisão que deve ser tomada após muita análise e, de preferência, com a ajuda de um especialista no assunto. Mas, antes de chegarmos ao final, é bom falarmos mais um pouco sobre a importância de diversificar investimentos.

A história da cesta

Você já deve ter ouvido algum consultor financeiro falar sobre o perigo de colocar todos os ovos na mesma cesta, não é mesmo? Mas você sabe o que significa isso?

Não se sabe ao certo a origem dessa expressão, mas ela se adéqua muito bem à realidade do mercado de investimentos. Imagine que você foi ao supermercado, comprou duas dúzias de ovos e os colocou na mesma cesta, para transportá-los.

No meio do caminho, a alça da cesta se rompeu e todos os ovos caíram ao mesmo tempo. O que acontece? Você vai perder todos os produtos que acabou de comprar.

O mercado financeiro está sujeito a variações diárias nos índices que regulam a economia. Qualquer pequena alteração em alguma taxa pode prejudicar um investimento. E se você tiver apostado todas as suas fichas nesse produto, corre o risco de perder todos os seus recursos de uma hora para a outra.

É por isso que você deve montar uma carteira de investimentos com possibilidades variadas, produtos com características, rentabilidades e taxas diferentes entre si. Assim você garante que seus investimentos estarão sempre garantindo um bom retorno para você.

Na hora de escolher a Renda Fixa

Depois de tudo isso, chegou a hora de você optar por um tipo de investimento em Renda Fixa, portanto preste atenção em algumas dicas finais.

Em primeiro lugar, compare os investimentos pelo seu rendimento líquido, tirando o pagamento de taxas e tributos. Esse é o retorno real que a aplicação poderá oferecer.

Não se deixe seduzir por taxas de retorno que sejam muito altas sem antes considerar a liquidez do investimento. Em geral, aplicações com alta rentabilidade estão associadas a uma baixa liquidez. Lembre-se de manter na sua cesta de investimentos pelo menos um produto que tenha um índice de liquidez instantâneo, para o caso de emergências, principalmente durante uma crise financeira como a que o Brasil passa.

Não aceite opções de investimentos sem antes verificar se elas se adéquam às suas necessidades. Nem sempre um produto que é bom para uma pessoa atende ao que a outra precisa. A gama de produtos de investimento existente nos dias de hoje permite que você monte a sua carteira de forma personalizada.

Então, gostou dessas orientações? Agora é hora de pesquisar bastante, conversar com especialistas e ir atrás das melhores soluções para você. Não fique para trás, pois muitas pessoas estão tendo ganhos significativos com os investimentos em Renda Fixa, principalmente Tesouro Direto e CDB.

Para entender melhor, que tal ler também nosso artigo sobre CDB x Poupança: entenda as vantagens de cada um?

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