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Vamos lá!

De modo geral, os brasileiros têm dois "sonhos de consumo": um veículo e a casa própria. No entanto, muitas vezes é preciso priorizar um desses bens. Nesse momento, fica a dúvida: vale a pena ter carro ou é melhor guardar o dinheiro para outro investimento? Tudo depende do seu caso.

É verdade que o automóvel pode facilitar muitas situações. Por outro lado, devemos pensar muito sobre essa aquisição, já que há formas alternativas — e mais baratas! — de locomoção.

Para ajudar a desvendar o que é melhor, neste post vamos explicar em quais situações o carro vale a pena, como é possível economizar com o seu automóvel, quais são as outras opções de transporte e onde você pode investir o dinheiro guardado.

Quer saber mais? Acompanhe!

Vale a pena ter carro?

Essa dúvida ronda a cabeça de muitas pessoas. Com o aumento dos combustíveis e o preço médio da gasolina alcançando R$ 3,85 no Brasil (segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgados pelo IG), muitas pessoas estão fazendo as contas para responder esse questionamento.

O veículo deixou de ser o sonho de muitas pessoas por nem sempre trazer vantagens financeiras. É aí que chega a hora de pegar o papel e a caneta e começar a analisar.

Mesmo com os cálculos, é importante entender que o carro pode valer a pena em alguns casos, dependendo da distância que você percorre diariamente. Mas, em muitas situações, encontrar métodos alternativos de transporte costuma ser interessante.

Então, como escolher o que é mais adequado para você? A seguir mostraremos as duas situações!

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Quando o carro vale a pena

Existem diversas circunstâncias que justificam a manutenção ou compra de um veículo. Veja quais são elas!

Uso intenso

Percorrer vários quilômetros diariamente para chegar ao trabalho é uma situação estressante. Nesse caso, de fato, não compensa usar transportes alternativos, porque o valor e o tempo gastos são muito elevados. Então, o automóvel próprio tende a se tornar mais econômico.

Carona a várias pessoas

Ter um carro e levar vários passageiros é uma maneira simples de alcançar comodidade e economizar ao mesmo tempo. Porém, é necessário combinar caronas fixas para a família ou os colegas de trabalho.

Isso também vale quando os passageiros são idosos ou crianças, que tendem a ter um embarque e desembarque mais complicado e ficam mais vulneráveis em transportes públicos.

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Carro econômico

Há alguns modelos que são mais econômicos e, nesses casos, pode ser interessante possuir esse bem. Por exemplo: se você anda muito na cidade, compensa ter um 1.0, mas não um SUV.

Estacionamento gratuito

Contar com essa facilidade é um pouco difícil, mas pode ser que a sua empresa ofereça estacionamento gratuito e que você também tenha garagem em casa. Isso garante uma boa economia. Do contrário, é preciso considerar as opções, mas há vagas que chegam a custar R$ 500 por mês nas grandes cidades.

Para fazer o cálculo dos seus gastos, é preciso analisar as despesas de manutenção, seguro, impostos, multas eventuais, estacionamento e combustível. É importante levar em conta a depreciação do próprio veículo (ou seja, sua desvalorização anual) e o quanto se deixa de ganhar por abrir mão dos possíveis investimentos.

Por exemplo: um carro de R$ 30 mil pode custar anualmente R$ 12.237,78 em São Paulo e até R$ 15.685,17 no Rio de Janeiro. Esse valor foi calculado pela Exame, que considerou os seguintes itens:

  • valor do veículo;
  • distância percorrida;
  • depreciação anual (em porcentagem e reais);
  • combustível;
  • consumo;
  • combustível anual;
  • licenciamento;
  • seguro obrigatório;
  • IPVA;
  • manutenção anual;
  • seguro anual;
  • estacionamento anual.

É por isso que muitos especialistas afirmam que não vale a pena ter carro. É preciso considerar todos os gastos, mesmo aqueles que não ocorrem com frequência.

Geralmente, a regra é que o custo do veículo compensa para pessoas que moram longe de onde trabalham — já que, quanto maior a quilometragem, maior é a vantagem do automóvel próprio.

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Quando o transporte alternativo vale a pena

A ideia aqui é encontrar outras opções que vão reduzir os seus gastos, como o aluguel de veículos e os aplicativos de motorista particular ou táxis.

Para saber se as suas despesas com transporte são excessivas, calcule o quanto gasta com deslocamentos em 1 mês e divida pelo total da renda. O resultado será a porcentagem do seu salário perdida com isso. Não há um número mágico, mas é importante analisar e ver o que isso representa para você.

Confira a seguir algumas ideias!

Aluguel de veículo

Essa é uma alternativa interessante, especialmente se você precisa do automóvel apenas para situações pontuais, como fazer compras ou viajar. Também é possível utilizar serviços de compartilhamento de veículos, que são menos burocráticos e mais baratos que as locadoras de carro tradicionais.

Carona

Nesse caso, você é o passageiro e compartilha os custos de combustível com algum colega de trabalho. Sai em conta para os dois e é uma alternativa sustentável.

Transporte público

Essa opção é válida se você conseguir chegar rapidamente ao trabalho, mas não pode ir a pé ou de bicicleta. Em muitas cidades, o transporte público melhorou bastante e há ônibus, trem e metrô. A economia é considerável.

Táxi ou motorista particular (tipo Uber ou Cabify)

Essas duas possibilidades são melhores ao fazer trajetos curtos ou nos horários em que o transporte público não é seguro.

Uma vantagem dos aplicativos de motoristas particulares é que você pode ganhar descontos e consegue compartilhar o trajeto com outro passageiro para economizar ainda mais. 

É importante mencionar um cálculo do professor de finanças pessoais Samy Dana, em entrevista à Folha de S.Paulo. Ele indicou que, para quem faz trajetos de até 15 km por dia, o táxi sai mais barato do que manter um veículo de R$ 40 mil.

Mas o que fazer com o dinheiro economizado?

Que tal colocá-lo em uma aplicação financeira? O valor que seria desembolsado para manutenção, taxas, impostos, gasolina, parcelas do financiamento etc. pode ser destinado a investimentos seguros, capazes de trazer um bom retorno.

Há 3 principais aplicações:

  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI): é um título emitido para financiar atividades imobiliárias. É isento de Imposto de Renda e oferece um risco um pouco mais alto, por isso sua rentabilidade é proporcional. O rendimento é pós-fixado e está atrelado a um indicador;
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA): é similar à LCI, mas voltada ao financiamento de atividades agropecuárias;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): é um título emitido pelos bancos que é mais seguro e tem um rendimento significativo. Geralmente, é pós-fixado (mas pode ser prefixado) e a rentabilidade está atrelada a um indicador, em especial o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que faz o lastro das operações entre os bancos. Em algumas instituições financeiras, é possível ter um retorno de até 112% do CDI.

Entendeu quando vale a pena ter carro? Pense bem! Samy Dana também calculou que, se for aplicado, o valor de um automóvel médio rende aproximadamente R$ 300 por mês. É ou não é interessante?

Que tal aproveitar essa dica para investir e ver seu dinheiro rendendo de verdade? 
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