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Vamos lá!

Quem está procurando opções de investimentos geralmente se preocupa mais em saber sobre rentabilidade e conhecer o risco de perder dinheiro. Entretanto, há muitos outros fatores envolvidos. Um deles é a liquidez do investimento. Você sabe o que ela significa?

É ela que diz se é mais fácil ou mais difícil resgatar o que foi aplicado. Além disso, também influencia na rentabilidade e no risco. Portanto, dependendo dos seus objetivos ao investir, um tipo de liquidez é mais adequado do que outro.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo nosso texto!

O que é liquidez do investimento?

Liquidez é um conceito econômico que mede a velocidade e a facilidade com que é possível transformar um ativo em meio de troca. Em termos mais simples, podemos dizer que ela avalia se uma aplicação pode ser transformada em dinheiro imediatamente, sem perder seu valor.

A quantia que está na sua conta-corrente, por exemplo, tem liquidez alta, pois pode ser sacada a qualquer momento. Já um imóvel costuma demorar meses para ser vendido a um valor justo, o que determina que esse tipo de investimento tem baixa liquidez.

Além disso, ela também representa um risco, uma vez que colocar seu dinheiro em uma modalidade de investimento pouco líquida pode fazer você ter prejuízo, caso precise da quantia com urgência.

Voltemos ao exemplo do imóvel: uma forma de conseguir vendê-lo mais rápido é abrindo mão de seu valor e abaixando o preço. Isso também pode ocorrer com ações: se você precisar vendê-las em um momento de queda, perderá dinheiro.

Por outro lado, é possível obter maior rentabilidade ao abrir mão da opção de resgatar o montante aplicado a qualquer momento. É o caso de títulos de Renda Fixa com prazos longos, como veremos a seguir.

Quais são os tipos de liquidez existentes?

Os investimentos em Renda Fixa são os mais previsíveis do mercado. Eles seguem as taxas de juros e têm regras definidas de cálculo da rentabilidade.

Investimentos desse tipo — como os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) — oferecem duas opções de liquidez: diária ou no vencimento. Veremos, a seguir, as especificidades de cada uma delas.

Liquidez diária

Diz-se que um ativo tem liquidez diária quando é possível resgatá-lo a qualquer momento.

Nas modalidades de Renda Fixa com liquidez diária, você pode pegar seu dinheiro de volta assim que desejar e ainda obter a remuneração pelo período em que ele ficou aplicado.

Como esse tipo de investimento não dá tanta previsibilidade às instituições financeiras, a remuneração paga é um pouco menor do que em outras opções. Por outro lado, segundo veremos adiante, é uma vantagem poder sacar a quantia a fim de resolver emergências.

Liquidez no vencimento

Uma modalidade de Renda Fixa também pode ter liquidez no vencimento do título. Nesse caso, não é possível retirar os recursos antes do prazo final, que é determinado no momento em que a aplicação foi feita.

Geralmente, quanto mais distante o prazo para retirada do valor, maior a remuneração oferecida. É uma forma de premiar o investidor que se dispõe a abrir mão daquele recurso no curto prazo.

Como escolher?

Agora você já sabe quais são os dois tipos de liquidez oferecidos em Renda Fixa. Mas o que levar em conta ao optar entre um ou outro? O melhor é buscar rentabilidades maiores ou preferir a segurança do resgate a qualquer momento? Depende!

A seguir, mostraremos algumas finalidades para cada tipo.

Use a liquidez diária para formar sua reserva de emergência

Um planejamento financeiro bem-feito inclui uma reserva de emergência. Esse dinheiro deve ser suficiente para cobrir despesas geradas por imprevistos, como a perda do emprego, um acidente de carro, uma doença grave ou um conserto na casa.

Normalmente, recomenda-se que a quantia guardada seja o bastante para seis meses de gastos da sua família. Esse número pode variar de acordo com sua estabilidade no emprego ou a existência de fontes alternativas de renda, entre outros fatores.

De qualquer forma, esse deve ser seu primeiro objetivo ao começar a investir. É ele que garantirá sua tranquilidade em tempos difíceis. Mas de nada adianta ter dinheiro guardado para uma situação inesperada se, quando ela ocorrer, você não tiver acesso aos seus recursos, não é mesmo? 

Por isso, a reserva de emergência deve ser mantida em uma aplicação com liquidez diária. Assim, não tem dor de cabeça: é só efetuar o resgate e resolver aquele problema.

Use a liquidez no investimento para seus objetivos

Depois de formar sua reserva de emergência, é hora de definir quais são os seus objetivos. É uma ótima forma de dar sentido ao seu planejamento financeiro e manter a motivação e o hábito de economizar.

Sua meta pode ser algo trivial (uma viagem à Europa ou trocar de carro, por exemplo) ou aspectos bastante importantes para sua vida, como se preparar para a aposentadoria.

Seja qual for o seu propósito, uma boa estratégia para alcançá-lo é investir em títulos de Renda Fixa com liquidez no vencimento, fazendo coincidir a data de resgate com o prazo estipulado para seu sonho.

Se você quer, por exemplo, tirar um ano sabático e retomar seus estudos em 2022, um bom plano é guardar um pouco por mês tendo essa data como horizonte.

Durante o ano de 2018, você pode optar por CDBs, LCIs ou LCAs com vencimento para daqui a quatro anos, a fim de resgatá-los ao longo de 2021; em 2019, o investimento será feito em títulos com vencimento para três anos; e assim sucessivamente. Dessa forma, a rentabilidade será maior e sua meta será alcançada com mais facilidade.

É preciso ter em mente, no entanto, que isso também é arriscado: se você mudar de objetivo ou se outros fatores afetarem seus planos, não será possível resgatar aquele valor.

Agora você sabe que a liquidez do investimento é a facilidade de transformá-lo em dinheiro sem precisar renunciar ao rendimento. Aprendeu também que ela representa um risco, que, por sua vez, é recompensado com uma remuneração maior.

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