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Vamos lá!

Se você começou a estudar sobre o mundo financeiro agora, deve ficar confuso com a quantidade de conceitos que existem por aí. Um bom glossário de investimentos ajudaria muito, não é verdade?

Nós sabemos que o vocabulário do setor financeiro pode ser um pouco ameaçador para os investidores iniciantes, mas a verdade é que esses termos são bem simples de entender.

Por isso, resolvemos explicar os 10 conceitos mais comuns que você encontrará durante os seus estudos sobre o tema. Veja abaixo quais são eles e guarde este texto nos seus favoritos para consultá-lo sempre que precisar!

1. Ativos 

Um ativo é um bem de uma empresa ou de uma pessoa. Ele pode ser classificado de Ativos Reais (também chamados de "palpáveis"), como imóveis, commodities (ouro, prata) ou colecionáveis (obras de arte, moedas raras); ou de Ativos Financeiros (também chamado de "impalpáveis"), como ações, títulos de investimento ou o próprio dinheiro em si.

Um ativo é o contrário de um passivo. Este último é composto por obrigações e dívidas de uma empresa ou pessoa.

2. Câmbio

A taxa de câmbio pode ser determinada como o valor da moeda de outro país quando comparada com a nossa. Por aqui, a moeda estrangeira mais utilizada em negociações comerciais é o dólar dos EUA.

Portanto, quando você ler que "o câmbio está 5,48", isso significa que 1 dólar americano está sendo negociado por R$ 5,48.

O câmbio é dividido em câmbio comercial e câmbio turismo. O primeiro é referente à taxa de negociação de moeda estrangeira realizada em operações comerciais, como exportação ou importação.

Já o câmbio turismo diz respeito à compra e venda de moedas para viagens internacionais.

3. Carência

A carência (ou prazo de carência) de um investimento é o período em que o dinheiro precisa obrigatoriamente ficar com o Banco ou instituição em que foi aplicado.

Quando empregamos nosso dinheiro em determinadas opções do mercado, esse valor precisa permanecer por um tempo em posse do Banco para gerar rendimentos. Nesse período, o investidor não pode retirar o dinheiro da aplicação, devendo respeitar seu período de carência.

Após esse prazo, é possível que o valor continue investido (gerando mais rendimento) ou seja retirado.

4. Carteira de investimentos

Também chamada de "portfólio de investimentos", uma carteira de investimentos é composta pelo conjunto de todas as aplicações que uma pessoa tenha feito. 

Por exemplo: se você aplicar um valor X em CDB hoje e, daqui a um ano, resolver investir em LCI também, terá sua carteira composta por essas duas modalidades.

5. Depósito

A definição de depósito é a entrega de fundos para uma instituição financeira, como um banco ou agência de investimento.

Esse depósito pode ser usado para alimentar uma conta-corrente (prática mais comum) ou para adicionar fundos em uma aplicação.

É muito comum que investidores façam depósitos regulares a fim de maximizar seus lucros. Por exemplo: uma aplicação em um Fundo de Investimento pode receber novos depósitos mensais, também chamados de aportes, por parte do investidor.

6. Diversificação

O conceito de diversificação no mundo financeiro é bem simples. Trata-se da ideia de espalhar seus recursos em diferentes tipos de ativos para minimizar os riscos do mercado e maximizar os lucros.

Por exemplo: se você tiver R$ 15 mil em mãos, pode colocar todo esse valor em um título CDB, mas também pode dividir em investimentos no CDB, LCI e LCA, colocando R$ 5 mil em cada e aproveitando a rentabilidade dessas três aplicações diferentes.

7. Fundos de Investimento

Os fundos são formados pela união de diversos investidores. De certa forma, é como uma espécie de "vaquinha": várias pessoas se juntam para criar um montante maior de dinheiro e aplicá-lo em opções no mercado.

Cada pessoa recebe Unidades de Participação correspondentes ao total aplicado. Por exemplo: se você colaborar com 30% do total do fundo de investimento, então receberá 30% de todas as Unidades de Participação.

Quando o investimento realizado pelo fundo gerar rendimentos, os participantes receberão o equivalente à sua quantidade de Unidades de Participação.

Os fundos ajudam a diversificar a carteira e podem atuar em vários segmentos do mercado financeiro.

8. Inflação

A taxa de inflação (também chamada de IPCA no Brasil) mede o aumento no nível do preço dos bens negociados no mercado nacional. Se a inflação sobe, digamos, 10% no ano, isso significa que os bens comercializados no Brasil ficaram 10% mais caros, em média.

A inflação é o oposto da deflação, que ocorre quando os produtos ficam mais baratos.

Entender a inflação é muito importante para quem quer investir. Afinal, o seu dinheiro que fica aplicado é suscetível à variação dessa taxa e pode perder valor durante o período de aplicação.

Por isso, investimentos como o CDB permitem que o rendimento seja calculado com base na inflação. Assim, a rentabilidade será igual à IPCA mais uma quantia extra, garantindo que seu dinheiro nunca perderá valor, não importa quão alta seja a inflação no país.

9. Liquidez

A liquidez é uma propriedade de um investimento, referente à facilidade de transformar uma aplicação em dinheiro antes do seu vencimento.

Um investimento com alta liquidez significa que será fácil convertê-lo em dinheiro, em caso de necessidade. Já se uma modalidade apresenta liquidez baixa, será mais difícil transformá-la em dinheiro antes do seu vencimento.

O CDB, por exemplo, pode ser contratado com liquidez diária (é possível retirar o seu dinheiro e recebê-lo no mesmo dia) ou com liquidez apenas no vencimento da aplicação.

10. Renda Fixa e Renda Variável

As opções disponíveis no mercado hoje em dia podem ser divididas entre aplicações de Renda Fixa ou Renda Variável.

Os investimentos de Renda Fixa são aqueles em que você já sabe a remuneração ou a fórmula de cálculo do seu rendimento quando faz a aplicação. Já aqueles de Renda Variável têm seu retorno desconhecido inicialmente.

Agora que você já tem um glossário de investimentos em mãos, pode continuar seus estudos sobre o mercado financeiro sem problemas, sendo capaz de entender as particularidades desse setor.

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