Ao investir em renda fixa, entender os tipos de rendimento disponíveis é o primeiro passo para montar uma carteira de investimentos mais segura e alinhada ao seu perfil, onde o rendimento prefixado é um dos modelos mais buscados por quem prioriza a previsibilidade.
Mas será que ele é o mais adequado para seus objetivos financeiros? São tantas opções de investimentos de renda fixa que é normal ficar em dúvida de qual título escolher na hora de investir.
Cada modelo tem seu papel dentro de uma carteira de investimentos diversificada, tanto para momentos de juros mais altos ou quando as taxas estão mais equilibradas. Neste artigo, entenda como funciona cada opção e veja como tomar uma decisão mais consciente.
O que você vai ver no conteúdo de hoje:
Boa leitura!
No rendimento prefixado, o investidor já sabe, no momento da aplicação, qual será a taxa de retorno no vencimento do título. Por exemplo, se você aplicar R$ 1.000 em um CDB com taxa prefixada de 10% ao ano, receberá R$ 1.100 no final de 12 meses – de rendimento bruto, sem calcular os descontos do IR e eventuais taxas.
Isso acontece independentemente de mudanças na economia, como variações da taxa Selic ou da inflação. E é justamente essa previsibilidade que é o principal atrativo para quem busca mais estabilidade.
Contudo, é importante lembrar: ao fixar o rendimento no início, o investidor abre mão de ganhos maiores se os indicadores financeiros mudarem para cima durante o período da aplicação.
Explore mais sobre o tema:
Os investimentos de renda fixa oferecem três modelos de rentabilidade. É importante você entender como cada um funciona porque esse conhecimento te ajuda a escolher o mais coerente com seu objetivo – e com o cenário econômico atual.
Como explicamos acima, no prefixado, a rentabilidade é conhecida desde o começo.
É uma boa escolha para quem quer proteger o capital da volatilidade do mercado, mas só vale a pena se a taxa acordada for competitiva frente às expectativas futuras de inflação e juros, visto que eles rendem mais em ciclos de queda de juros.
No modelo pós-fixado, o rendimento está atrelado a um indexador, geralmente o CDI ou a taxa Selic, ou seja, o retorno exato só é conhecido no vencimento.
Esse tipo é ideal em cenários de juros elevados – basicamente eles performam melhor quando a taxa Selic está alta –, pois acompanha os indicadores financeiros.
A rentabilidade híbrida é uma combinação dos dois modelos: parte da remuneração é fixa, e parte é atrelada à inflação, como no caso do Tesouro IPCA+.
Esse modelo protege o poder de compra ao longo do tempo, sendo muito usado em objetivos de longo prazo.
Como exemplo, simulamos um investimento inicial de R$ 10.000, em um prazo de cinco anos, comparando o rendimento prefixado, pós-fixado e LCI/LCA com a poupança – que ainda segue como o investimento mais comum entre a população, com 23%, de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro de 2025, da Anbima.
Diversos produtos de renda fixa oferecem rendimento prefixado, com prazos, emissores e riscos variados. Abaixo, listamos os principais:
O valor é limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, em garantias pagas para cada CPF ou CNPJ.
Ainda segundo a Anbima, o volume investido por brasileiros em 2024 atingiu R$ 7,3 trilhões, um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior, impulsionado, principalmente, pela preferência por produtos de renda fixa, que representaram 59,2% do total investido.
Entre esses produtos, os CDBs se destacaram como uma opção popular, oferecendo segurança e rentabilidade atrativas em um cenário de juros elevados – esses certificados tiveram uma ampliação de 20,7% no portfólio das pessoas físicas.
No Sofisa Direto, você consegue simular uma aplicação em CDB e ver o rendimento estimado, considerando o prazo, o valor investido e o modelo de rentabilidade.
É importante você saber:
A escolha do melhor investimento depende de alguns fatores. O primeiro deles é o cenário macroeconômico – como já contextualizamos, em momentos de queda dos juros e controle da inflação, o prefixado costuma ser vantajoso.
Outro ponto importante é o seu objetivo com aquele dinheiro. Aplicações de curto prazo, como a reserva de emergência, normalmente oferecem liquidez e proteção contra perdas – o que torna o pós-fixado mais adequado.
Já para metas com prazos definidos, como uma viagem ou a entrada de um imóvel, o rendimento prefixado pode ser uma boa opção.
Antes de investir, vale considerar:
Antes de escolher onde aplicar seu dinheiro, é importante entender as diferenças entre os principais tipos de rendimento da renda fixa.
Cada modelo, prefixado, pós-fixado ou híbrido, responde de forma diferente às mudanças nos juros e na inflação, afetando diretamente o retorno da aplicação.
A seguir, você pode conferir uma tabela que resume as principais características de cada tipo de rentabilidade. Ela mostra, de forma didática, como cada investimento funciona, suas vantagens e os pontos de atenção.
Essa comparação pode ajudar na hora de definir quais produtos fazem mais sentido para sua carteira de investimentos.
Resumo: Rendimentos prefixado, pós-fixado e híbrido são os principais modelos da renda fixa. O prefixado oferece previsibilidade ao fixar a taxa no momento da aplicação, ideal para metas com prazo definido. O pós-fixado varia conforme índices como CDI ou Selic e é vantajoso em cenários de juros altos. Já o híbrido combina taxa fixa e variação da inflação, protegendo o poder de compra no longo prazo. Escolher o modelo certo depende do seu perfil e dos objetivos financeiros.
Se ainda restarem dúvidas sobre como equilibrar os diferentes tipos de rendimento com liquidez e prazos, contar com orientação especializada pode fazer toda a diferença. Com a assessoria financeira do Banco Sofisa Direto, você tem o suporte ideal para tomar decisões mais alinhadas ao seu perfil e aos seus objetivos.
O prefixado garante uma taxa fixa desde o momento da aplicação até o vencimento. O pós-fixado varia conforme indicadores como Selic ou CDI. Já o híbrido combina uma taxa fixa com uma variável, geralmente atrelada à inflação.
É mais vantajoso em cenários de queda nos juros. Nesses momentos, garantir uma taxa maior desde o início pode gerar retornos superiores ao longo do prazo da aplicação.
Os títulos pós-fixados são ideais quando os juros estão altos ou em trajetória de alta, já que acompanham o desempenho da taxa de referência ao longo do tempo.
Nesse modelo, parte da rentabilidade é fixa e parte acompanha a inflação, protegendo o poder de compra. É uma opção indicada para objetivos de longo prazo, como aposentadoria.
CDBs, Tesouro Prefixado, LCIs, LCAs e algumas debêntures. Cada um tem características próprias quanto a liquidez, risco e tributação.
Sim, a diversificação entre prefixado, pós-fixado e híbrido é uma forma eficiente de equilibrar risco, retorno e liquidez, especialmente em cenários econômicos instáveis.
Porque a taxa é definida no início da aplicação. Se os juros subirem depois, o investidor permanece com o rendimento acordado, o que pode representar um ganho menor em relação ao mercado.
Os produtos de investimento distribuídos por instituições que são elegíveis à cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) seguem os limites estabelecidos pelo próprio fundo. A proteção é limitada a R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ, por instituição financeira ou conglomerado, com um teto global de R$ 1.000.000,00 a cada período de quatro anos. Esta garantia não representa isenção total de riscos. Recomendamos a leitura completa dos documentos dos produtos antes da contratação.