5 erros comuns ao avaliar a rentabilidade de investimentos
por: Sofisa Direto
Educação financeira
4 de Abril de 2025
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Você já conferiu o rendimento de um investimento e pensou: “isso parece bom demais para ser verdade”? Ou ainda, se frustrou por achar que teria um retorno maior do que recebeu?
Avaliar a rentabilidade de um investimento vai muito além de conferir um número alto na tela. É preciso entender o que realmente está por trás desse valor.
Nesse post, vamos conversar sobre como calcular a rentabilidade de um investimento, o que pode influenciar esses números e, principalmente, quais são os erros mais comuns cometidos por investidores ao fazer essa análise — e como você pode evitá-los para tomar decisões mais inteligentes.
O que você vai ver nesse post:
Rentabilidade nos investimentos: o que é?
Rentabilidade bruta e líquida: qual a diferença?
Rentabilidade de investimentos: fatores que mais influenciam;
Rentabilidade de investimentos: 5 erros ao avaliar;
Erro 1: Não definir critérios de avaliação;
Erro 2: Focar no curto prazo;
Erro 3: Esquecer das taxas e dos impostos;
Erro 4: Não avaliar o perfil de investidor;
Erro 5: Não revisar a estratégia de investimento;
É possível evitar erros e investir com mais inteligência!
Boa leitura!
O que é rentabilidade nos investimentos?
Rentabilidade de investimentos é um conceito essencial para saber o retorno financeiro que a aplicação gera em determinado período. Em outras palavras, significa saber quanto o seu dinheiro “rendeu”.
Esse valor costuma ser expresso em percentual (%), permitindo comparar diferentes aplicações com mais facilidade. Saiba agora como calcular o rendimento:
Por exemplo, se você investe R$ 1.000 e, após 12 meses, tem R$ 1.100, a rentabilidade foi de 10% no período. Parece simples, certo? Mas existem muitas informações que você precisa saber para conseguir medir esse retorno, afinal, nem toda rentabilidade representa um lucro real.
Qual a diferença entre rentabilidade bruta líquida e real?
Saber a diferença entre rentabilidade bruta e líquida é um ponto-chave para entender a importância de fazer uma boa avaliação da rentabilidade de investimentos.
A rentabilidade bruta é o retorno total que o investimento proporcionou, sem considerar os custos envolvidos, como taxas e impostos.
Já a rentabilidade líquida leva em conta todos os custos, inclusive os de performance ou de corretagem. É ela quem realmente mostra o quanto o investidor está ganhando. Entenda melhor!
Quando você vê um investimento com rentabilidade de 10% ao ano, pode parecer um ótimo resultado, certo? Mas e se, nesse mesmo período, a inflação tiver sido de 6%? Isso significa que, na prática, seu ganho de poder de compra foi corrigido com um adicional de 4%. Esse conceito é importante para compreender a rentabilidade real.
A rentabilidade real é o quanto o seu dinheiro efetivamente ganhou de valor, descontando o impacto da inflação. Ou seja, é o que realmente importa para o seu bolso, porque mostra se seu investimento está de fato aumentando seu poder de compra — ou apenas “correndo atrás” da alta dos preços.
Assim:
- Rentabilidade Real = Rentabilidade Nominal - Inflação
Exemplo:
- Rentabilidade nominal (bruta): 10% ao ano
- Imposto de Renda: 15% sobre a rentabilidade
- Resultado Líquido: 8,5%, sendo 10% - 1,5% (15% sobre os 10%)
- Inflação no período: 6% ao ano
- Rentabilidade real: 2,5% ao ano (8,5% - 6% = 2,5%)
Isso é essencial para quem quer proteger o patrimônio ao longo do tempo. Aplicações que rendem abaixo da inflação podem gerar perdas reais — mesmo que o saldo da conta aumente em números absolutos.
Por isso, ao realizar aplicações financeiras, sempre dê atenção à rentabilidade líquida, pois na prática ela é a que mais importa no longo prazo.
Quais fatores influenciam a rentabilidade de investimentos?
A rentabilidade pode ser influenciada por diversos fatores. Os principais são:
- Tipo de ativo: Renda fixa, ações, fundos de investimentos, entre outros;
- Prazo: cada investimento possui um prazo de retorno diferente;
- Condições do mercado: inflação, Taxa Selic, cenário político e econômico;
- Nível de risco do investimento: produtos mais conservadores tendem a render menos, enquanto produtos mais arrojados têm maior potencial de rentabilidade em função do maior nível de risco.
Entender esses fatores e a influência que podem exercer sobre a rentabilidade dos investimentos ajuda a criar expectativas mais realistas e a desenvolver estratégias de acordo com seus objetivos.
VEJA TAMBÉM:
5 erros ao avaliar a rentabilidade de investimentos
Agora que você já entende como funciona a rentabilidade dos investimentos e os fatores que influenciam no desempenho de uma aplicação financeira, conheça 5 erros mais comuns que você deve evitar ao avaliar a rentabilidade de investimentos:
Erro 1: Comparar diferentes tipos de investimentos sem critérios
Nem todo investimento pode ser comparado diretamente. Por exemplo, não é possível avaliar a rentabilidade de título de CDB com Liquidez Diária sob os mesmos parâmetros de avaliação de um fundo de ações. Seria como comparar laranjas com cenouras.
Cada produto tem suas características, riscos e objetivos. Para fazer comparações corretas, é preciso considerar:
- Prazo de vencimento;
- Risco envolvido;
- Liquidez;
- Impostos e taxas.
O ideal é comparar investimentos com perfis semelhantes, ou seja, no caso do CDB com Liquidez Diária, se trata de um investimento de renda fixa pós fixado, nesse caso, recomenda-se comparar com alternativas dentro da mesma classe de ativos, como diferentes CDB's ou LCI/LCA's que também acompanhem a variação nas taxas de juros.
Para simular o rendimento de títulos de Renda Fixa com prazos de vencimento semelhantes, utilize o Simulador do Banco Sofisa Direto.
Além de apresentar a rentabilidade líquida, o simulador de investimentos do Banco Sofisa Direto compara suas aplicações com o valor de rendimento da poupança.
Erro 2: Focar apenas no curto prazo
A impaciência é inimiga do investidor que deseja obter bons resultados. As rentabilidades no curto prazo podem mudar muito rapidamente, especialmente em aplicações de Renda Variável como ações.
A rentabilidade de um fundo de investimento em ações que teve queda de 2% em um mês pode, ao longo de 12 meses, ficar positiva em 15%. Portanto, avaliar apenas um período curto pode gerar decisões precipitadas e causar prejuízos ou rentabilidade abaixo do esperado.
É importante ressaltar que a rentabilidade de períodos anteriores não, necessariamente, garante retorno futuro, portanto, entender a estratégia do fundo e fazer o acompanhamento periodicamente são fundamentais para obter melhores resultados.
Com isso, muitos investidores aplicam em produtos com liquidez diária, mesmo quando não precisam do dinheiro a curto prazo. O resultado? Deixam o valor parado por mais de 12 meses em produtos com menor potencial de rendimento.
Uma boa rentabilidade é aquela que proporciona rendimento real, respeita seu perfil de investidor e está alinhada aos seus objetivos. Avalie sempre a rentabilidade líquida, que mostra o ganho real após taxas e impostos.
Veja a comparação realizada no Simulador do Banco Sofisa Direto, com base no CDI de 14,15% em 19/03/2025:
Tabela: Comparativo de CDB: Liquidez Diária vs. Prazo Fixo.
Se você pode deixar o dinheiro investido por alguns meses, vale considerar produtos com prazos definidos e melhor retorno. A liquidez é essencial para emergências, não para todo o patrimônio.
Erro 3: Não observar as taxas e impostos
Quando se trata de rentabilidade bruta e rentabilidade líquida, um erro clássico é não observar as taxas e impostos.
Um investimento que parece muito vantajoso pode ser menos atrativo depois de descontadas taxas de administração, muito comuns em fundos de investimentos, taxas de performance, Imposto de Renda e IOF, no caso de títulos resgatados em menos de 30 dias.
Fique de olho ao investir e sempre verifique o custo efetivo de manter o investimento até o prazo de vencimento, principalmente se for resgatar os valores no curto prazo, para não ser pego de surpresa e ser taxado sem estar ciente da cobrança.
Erro 4: Ignorar o perfil de investidor
Antes de começar a investir, é muito importante descobrir qual é o seu perfil de investidor. Não adianta começar a investir em títulos que não estejam de acordo com seu perfil de risco e, claro, alinhados com seus objetivos de vida.
Por exemplo, perfis conservadores podem se sentir desconfortáveis com a volatilidade oferecida por aplicações de Renda Variável, enquanto os investidores arrojados e agressivos podem considerar baixa demais a rentabilidade de títulos de Renda Fixa.
Erro 5: Não revisar a estratégia de investimento periodicamente
Um bom planejamento de investimentos, por melhor que seja, precisa ser revisado de tempos em tempos, afinal, muita coisa pode mudar, principalmente, seu perfil de investidor, seus objetivos pessoais, bem como fatores externos, como a Taxa Selic e o desempenho dos ativos ao longo do tempo.
Reavaliar suas aplicações ao menos uma vez ao trimestre, ou sempre que ocorra algum evento no cenário mundial ou nacional, ajuda a manter sua estratégia de investimentos alinhada ao seu momento atual.
Boa parte dos investidores primeiro utiliza o salário para pagar as contas, lazer e etc, e investe com o que sobra. Sendo que, para ter um futuro mais confortável, o correto seria inverter essa lógica e criar o hábito de investir primeiro e cumprir suas obrigações, e só depois utilizar o que sobrou para o lazer.
Como evitar esses erros e investir com mais inteligência?
Para evitar esses erros ao avaliar a rentabilidade de investimentos e tomar decisões mais conscientes e eficazes, leve em consideração:
- Avaliar a rentabilidade líquida;
- Comparar investimentos com parâmetros semelhantes;
- Focar nos objetivos e nos prazos de vencimento;
- Conhecer seu perfil de investidor e respeitar seus limites;
- Revisar seu portfólio com frequência e realinhar a estratégia sempre que necessário.
Além disso, prefira investir em plataformas que entregam simplicidade e transparência, como, por exemplo, o Banco Sofisa Direto, primeiro banco digital de investimentos do Brasil, que possui um time de especialistas responsáveis pela curadoria em todo o mercado financeiro com o objetivo de oferecer as melhores taxas e rendimentos da Renda Fixa em um só lugar.
Possuímos uma plataforma completa, com uma prateleira que contempla também o Tesouro Direto, corretora de valores, fundos de investimentos e carteiras recomendadas para cada perfil de investidor.
Entender a rentabilidade de investimentos vai muito além de olhar os números na tela. É preciso considerar o contexto, impostos, objetivos e, claro, evitar armadilhas comuns que podem comprometer seus ganhos.
Com conhecimento, estratégia e as ferramentas certas, você pode fazer seu dinheiro render mais sem abrir mão da segurança e da tranquilidade. Por isso, quanto mais você souber sobre rentabilidade de investimentos, melhor será seu desempenho no mercado financeiro.
Quer aprender a acompanhar melhor seus resultados financeiros? Confira mais 5 dicas práticas para avaliar sua rentabilidade de investimentos!
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Perguntas frequentes sobre rentabilidade de investimentos
O que é uma boa rentabilidade de investimento?
Uma boa rentabilidade é aquela que supera o rendimento real, respeita seu perfil de investidor e está alinhada aos seus objetivos. Avalie sempre a rentabilidade líquida, que mostra o ganho real após descontar taxas e impostos.
Qual a diferença entre rendimento e rentabilidade?
O rendimento é o valor que você recebe em moeda corrente do país, enquanto a rentabilidade é o percentual que esse valor representa sobre o total investido. Rentabilidade facilita a comparação entre diferentes aplicações.
Como comparar investimentos de forma correta?
Compare investimentos com características semelhantes: prazo, risco, liquidez e tipo de ativo. Use a rentabilidade líquida como referência e considere o impacto de impostos e taxas.
Quais fatores influenciam a rentabilidade de um investimento?
Vários fatores podem impactar:
- Tipo de ativo (renda fixa, variável etc.);
- Prazo da aplicação;
- Condições econômicas (como inflação e taxa Selic);
- Perfil de risco do produto;
- Custos (taxas e tributos).
Por que não devo olhar só a rentabilidade de curto prazo?
Porque o desempenho recente pode não refletir o comportamento real do investimento. Avaliar períodos mais longos ajuda a entender a consistência da aplicação e evita decisões precipitadas.
O que é rentabilidade líquida e por que ela importa?
Rentabilidade líquida é o retorno do investimento descontando todos os custos (como IR e taxas de administração). É ela que mostra a rentabilidade líquida, e deve ser sempre considerada nas comparações.
Como evitar erros ao avaliar a rentabilidade de investimentos?
Evite comparações aleatórias, não ignore seu perfil de investidor e revise sua carteira regularmente. E sempre prefira plataformas que ofereçam transparência e simulações confiáveis, como o Simulador de Investimentos do Banco Sofisa Direto.
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