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Planejamento familiar: o que o descontrole pode causar

Escrito por Sofisa Direto | 17/03/2022 17:19:19

Cuidar da família e das finanças nem sempre é fácil, principalmente considerando as variáveis durante o caminho. Mas, sem manter a organização ou ter um planejamento familiar, as contas podem virar uma bola de neve e os gastos ficarem sem controle, prejudicando todo o orçamento mensal para as despesas e impossibilitando um investimento financeiro.

Sabendo dessa dificuldade, neste post você pode entender o que causa esse descontrole, entender o impacto disso na sua saúde física e mental, além de saber como alguns hábitos podem ajudar a botar a organização nos trilhos. Confira agora!

Principais vilões da organização financeira

Quando a organização financeira é prejudicada, alguns itens são considerados vilões por atrapalhar de maneira considerável a economia ou a quitação de dívidas. Confira os itens e fique atento se alguns deles são compatíveis com a sua realidade em casa, principalmente para aqueles que possuem renda variável.

Gastos exorbitantes com o cartão de crédito

Apesar de parecer um grande aliado, quando utilizado de maneira incorreta, o cartão de crédito pode ser um grande motivo para a perda de sono de muita gente. A questão aqui é que sem uma boa gestão, os gastos podem comprometer boa parte do salário.

É importante se atentar aos parcelamentos: quantidades e valores das parcelas para que elas não se estendam por muitos meses e prejudiquem o seu orçamento mensal. Isto porque a longo prazo essas contas dão a sensação de serem inofensivas, mas, na verdade, são um problema por deixar mais propício à falta de controle financeiro.

Falta de objetivo 

Um objetivo é como um norte, no qual as metas traçadas dependem de certos fatores para que possam acontecer. Quando falamos de finanças, esse objetivo é extremamente importante para estabelecer limites internos e dar mais sentido ao gerenciamento financeiro.

Pode ser uma viagem à praia, uma ida à Disney, a compra de um automóvel ou objeto de desejo. Seja qual for o sonho da sua família, é preciso que ele esteja nas suas contas mensais, mesmo que seja um valor baixo. Ao longo do tempo, isso dá mais sentido e induz à economia.

Sem objetivo, é mais difícil seguir de maneira organizada.

A pressa é inimiga da economia

Se você quer economizar para ajustar a vida financeira da sua família, comprar sem fazer pesquisa de preços previamente não é uma opção! Isso porque, geralmente, o primeiro preço nem sempre vai ser o melhor ou com as melhores condições de pagamento.

Saúde mental x saúde financeira

É sabido que quando a mente não está bem, o corpo reage de maneira semelhante, bem como em situação contrária onde a área afetada é o corpo. Mas, como isso está relacionado com as finanças?

Simples: a saúde financeira impacta direta e bruscamente na saúde mental e, consequentemente, física. Quando um desses pilares não está conforme o esperado, desencadeia situações e problemas na vida do consumidor. Abaixo, veja exemplos práticos e preocupantes que o descontrole consequente da falta de planejamento familiar pode causar.

Ansiedade

Conhecido como um dos males do século, a ansiedade atinge jovens e adultos, despertando agitação, alterações de humor, inquietação e, em alguns casos, provoca sintomas como a sensação semelhante a um infarto. Um dos desencadeadores para esses sintomas é justamente a sensação de falta de controle da situação, resultando em aflição e insegurança.

Quando falamos da vida financeira, este pode ser um grande gatilho de geração do medo ou pânico por se tratar de uma questão que escapou do controle desse paciente.

Veja também:

Estresse 

Quando estamos diante de uma situação difícil que é notada como um estímulo negativo pelo cérebro, sua resposta imediata e natural é o estresse. Este nada mais é que a ação de hormônios e substâncias no nosso corpo. Quando ocorre, é comum a presença de sintomas como:

  • dores de cabeça;
  • problemas gastrointestinais;
  • insônia;
  • irritabilidade;
  • tremor palpebral;
  • entre outros.

Para evitar tais problemas e tantos outros possíveis, é preciso começar com ações simples e, gradualmente, inserir hábitos financeiros que tragam tranquilidade para sua cabeça e benefícios para o seu bolso. Saiba mais no próximo tópico.

3 dicas para evitar dor de cabeça com o descontrole

1. Tenha tudo na ponta do lápis

Para um planejamento financeiro familiar, é preciso que haja organização e este é o primeiro passo.

Seja você adepto ao caderno de gastos mensais ou entusiasta das planilhas, é extremamente importante ter sempre reportado os custos existentes para que se tenha uma noção de quanto será gasto naquele período. Com isso, é possível evitar a falsa sensação de controle ou economia. Além disso, evita gastos desnecessários motivados por impulsos.

Para isso, considere sempre dois tipos diferentes, mas igualmente importantes:

  • Despesas fixas: como o nome sugere, refere-se ao planejamento de gastos que já fazem parte da rotina familiar e são invariáveis ou pelo menos possibilitam uma previsão com base em todos os meses anteriores. Por exemplo: feira do mês, contas de água, energia, internet, escola das crianças, plano de streaming, entre outros.

  • Despesas variáveis: um conserto no carro, uma ida ao médico ou um passeio para o parque de diversões no final de semana. Todos esses são exemplos práticos e recorrentes de situações onde não é possível prever os acontecimentos, fugindo do nosso alcance para conseguir determinar o valor e a frequência desses gastos. 

Além disso, lembre-se sempre de registrar dos maiores aos menores gastos. Foi ao mercado e usou R$ 20? Inclua na sua lista de controle. Gastou R$ 400 para comprar uma fritadeira elétrica? A mesma coisa. 

Desta forma você compreenderá melhor com o que seu dinheiro está sendo gasto, podendo entender onde precisa economizar ou evitar o exagero. 

2. Planejamento familiar é para todos!

Se você tem filhos, sobrinhos, netos e etc., é preciso ensinar desde cedo o conceito e a prática da gestão financeira. Com a implementação desde criança, esse jovem crescerá compreendendo o que é interessante ou não a se fazer com o dinheiro.

Exemplo: ao invés de dar uma mesada de R$ 50 e um presente que ele tanto quer, faça da seguinte forma: mantenha a mesada, mas avise que, se quiser o presente, será preciso economizar uma parte do que recebe para poder chegar ao valor do brinquedo desejado.

Além disso, trate o planejamento como um exercício coletivo que deve ser posto em prática por todos, senão, o caminho para a organização financeira será mais complicado para chegar ao resultado desejado 

3. Saiba investir seu dinheiro com segurança em diferentes tipos de investimentos

Quando você tiver em mãos o valor que gasta e o que economiza durante o mês, então já pode começar a estudar maneiras de fazer esse dinheiro trabalhar para você a curto, médio e longo prazo de retorno.

Quando falamos sobre investimentos, é possível escolher aqueles com boa rentabilidade, mas sem oferecer risco em demasia. Assim, você evita o estresse e a insegurança de gastar dinheiro de forma deliberada, e começa a gerar lucro a partir do valor que está sendo economizado por mês. 

De forma prática, é também um modo de não deixar o dinheiro "parado" sem gerar retorno. 

Para isso, conheça algumas opções de acordo com seu perfil de investidor e as opções mais seguras para você.

É hora de cuidar da sua saúde financeira

Como vimos ao longo desse post, o descontrole das finanças pode ser algo negativo para a saúde mental e financeira. Por isso, atente-se às dicas para evitar dores de cabeça com o assunto e conseguir atingir os sonhos da sua família!

Falando em planejamento, aqui vai uma dica bônus: que tal aprender mais sobre finanças assistindo a séries e filmes? Se você quer aprender de uma forma mais descontraída, confira a lista que colocamos neste post: 6 filmes que você precisa assistir sobre educação financeira!