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Vamos lá!

Nos últimos meses (e até anos), você chegou a notar que os preços dos produtos estão cada vez mais altos?

E não só isso! Conta de água, luz, telefone, gasolina e vários outros itens. Se você também percebeu esse aumento aparentemente repentino, saiba que você não está só, nós também percebemos e é justamente sobre isso que queremos falar hoje. 

Atualmente, estamos falando muito sobre a crise econômica, mas você sabe o que realmente está por trás do fenômeno dos produtos caros? 

Contexto

Para falar sobre preços, precisamos entender um pouco o histórico da moeda no nosso país. 

Você sabia que desde quando a moeda brasileira foi adotada no país, pela Casa da Moeda da Bahia, o nosso dinheiro já mudou nove vezes? Pois é, as moedas antigas no Brasil, foram muitas!

Essas mudanças são consequência de diversas situações, porém, também não é segredo que o principal motivo é a inflação. A desvalorização da nossa moeda desacelerou um pouco após a implementação do Real em 1994. 

Por que tantas mudanças?

Bom, imagine: se atualmente ainda tivéssemos utilizando os réis, ou até mesmo os cruzeiros, nossas cédulas monetárias teriam inúmeros zeros!

E sim, tudo isso está atrelado a "boa e velha" inflação, ou seja, quando a moeda passa a valer cada vez menos. Quer um exemplo prático? 

Quando você era criança e ia ao mercado com R$ 1,00, consegue se lembrar quantas balinhas você comprava? Não sei por aí, mas por aqui a sensação era de que todas as moedas do mercado estavam no meu saquinho de balas, cada balinha estava em torno de R$ 0,05 (lembram da moeda de R$ 0,01?). 

Hoje em dia, quantas balinhas você consegue comprar? Por aqui, já cheguei ao nível de ter só cinco balinhas (tristeza, né?).

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Isso é inflação na prática, quando o seu poder de compra diminui e, com o passar do tempo, o mesmo dinheiro que permitia que você comprasse dez coisas, hoje permite que você compre apenas cinco. 

Quando o dinheiro chega a um patamar de desvalorização muito alto (como a das moedas antecessoras ao real), não resta outra opção a não ser trocar a moeda por uma moeda nova. 

A verdade é que a inflação não tem só a ver com dinheiro, tem a ver com cultura e políticas econômicas. Quando olhamos para a inflação historicamente falando, podemos dizer que até a compra que você faz mensalmente tem a ver com ela. Sabia?

Antigamente, principalmente na época dos cruzeiros e cruzados, onde a inflação era extremamente alta, as pessoas recebiam o pagamento pelo trabalho e já estocavam os alimentos como forma de se proteger do aumento de valor das mercadorias, já que o aumento era quase que diário (hiperinflação). Já parou para refletir sobre isso?

A principal causa da inflação é o aumento da quantidade de dinheiro em circulação no país. E isso não é culpa do comerciante que aumenta o valor dos produtos por consequência do aumento da inflação.

Esse processo de criação de dinheiro (expansão monetária) não é tão simples de explicar, mas tem a ver com uma coisa muito óbvia: a falta de dinheiro.

Em 2020, devido à pandemia, o Brasil e outros países (como EUA) passaram por um déficit fiscal muito grande, e a inflação, hoje, é consequência direta desses acontecimentos. Lembre-se que a crise na área da saúde se estendeu rapidamente ao mercado, houve um aumento significativo na taxa de desemprego, ações precisaram ser tomadas para conter a situação e tudo isso impacta diretamente no dinheiro. 

Outro ponto importante que você deve entender é que quando situações de crise acontecem, investidores estrangeiros optam por tirar o dinheiro de países emergentes como o Brasil, impactando mais uma vez a economia nacional. 

E onde entra a produção de dinheiro?  

Como você pôde perceber, a situação econômica do Brasil (e do mundo) foi bem afetada nos últimos dois anos e até antes, temos visto muitos investidores saindo do país por motivos diversos e a solução para que possamos nos manter em pé, é produzir mais dinheiro.

Se o dinheiro não vem de algum lugar já existente, ele precisa existir de alguma forma, e o jeito mais rápido (que não seja aumentar os impostos), é produzindo mais dinheiro. 

Essa prática é uma solução temporária para tentar restabelecer a economia e manter tudo em funcionamento, porém, precisa ser controlada, caso contrário a realidade do real desvalorizado pode se agravar e forçar uma nova onda de produção de dinheiro. 

A desvalorização do real é uma realidade e vai muito além dos alimentos caros que vemos no mercado, como você pôde ver aqui, a inflação é resultado de diversos fatores e é importante que você conheça um pouco de economia para se prevenir caso o cenário mude novamente. 

Inclusive, uma das formas de se proteger de tudo isso que está acontecendo e rentabilizar o seu dinheiro protegendo-o da inflação, é investindo em produtos que tenham taxas prefixadas +a variação da inflação, como por exemplo, as Debêntures, CDBs IPCA+, Tesouro IPCA. EMbora não tenha uma taxa prefixada, uma outra opção interessante, é investir em Fundos Cambiais.

Bom, agora que você já conheceu melhor um dos possíveis motivos pelo qual o seu dinheiro acaba antes do final do mês e já sabe que investir é uma excelente forma de se proteger de tudo isso, que tal começar com o seu 13º?

Como você viu, é importante investir para usar os investimentos para ter maior controle sobre as suas finanças e se proteger da inflação, certo? Então, que tal aproveitar o último post do nosso blog e aprender 5 dicas de como usar o 13º e fazer seu dinheiro render?

Conheça as opções, escolha a que tem mais a ver com você e com o seu momento e comece a investir!

5 dicas de como usar o 13º e fazer seu dinheiro render

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