Conheça a economia comportamental e do que se trata
por: Sofisa Direto
Educação financeira
25 de Agosto de 2022
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O consumidor é a parte mais importante quando o assunto é economia e comportamento e por isso, é importante ficar por dentro desse tema para saber como seu modo de vida interfere em suas escolhas pessoais.
Neste post, você poderá entender o que é economia comportamental, como ela se relaciona com as finanças desde a tomada de decisão imediata às incertezas no futuro, e te orientar quanto à aplicação em investimentos.
Neste post você encontra:
O que é economia comportamental?
Tomada de decisão;
Consumo excessivo;
Incerteza do futuro;
3 comportamentos para investir melhor;
Não consumir por impulso;
Não adie a organização;
Não deixe o medo lhe impedir de aproveitar uma oportunidade.
Essa leitura irá te preparar para investir melhor e prosperar financeiramente através de mudanças comportamentais simples! Vamos lá?
O que é economia comportamental?
Economia comportamental é uma disciplina da ciência econômica que investiga as tomadas de decisão dos consumidores de acordo com seus hábitos e experiências pessoais. Essa definição diverge do pensamento anterior da economia que via os indivíduos como tomadores de decisão estáticos.
Ela se constituiu também com a interação com outras disciplinas, como a psicologia, neurociência e outras ciências sociais, capazes de dar suporte intelectual para a elaboração dessa teoria que revela novas características individuais de consumidores.
Para além da economia comportamental, muitos estudos já foram realizados e muitas novas teorias foram lançadas no meio intelectual. A prova disso é que em 2013, Robert Shiller, um dos ganhadores do Prêmio Nobel, foi considerado o fundador do campo de Finanças Comportamentais.
Por mais intrigante que pareça, o comportamento influencia totalmente no modo como você gerencia suas finanças e como você faz escolhas sobre aplicações financeiras e diversificação da sua carteira de investimentos.
Finanças comportamentais
Independente do seu perfil de investidor, o seu comportamento influenciará definitivamente na maneira como você lida com as finanças. Conservador ou moderado, isso tem mais aspectos psicológicos do que você imagina.
O conceito de finanças comportamentais refere-se ao estudo da influência da psicologia no comportamento dos investidores. Resolvemos elencar aqui alguns dos temas relacionados com as finanças comportamentais, para explicar essa relação.
Tomada de decisão
A tomada de decisão é um processo tão complexo que é avaliado sob as perspectivas matemáticas e psicológicas! Dessa forma, é possível mensurar os fatores que influenciam as boas escolhas de consumo relacionadas à utilidade do bem desejado.
Após muitos estudos, os pesquisadores perceberam que as decisões não eram tomadas apenas de forma racional. Descobriram, nas palavras de Curley, que havia uma série de atalhos cognitivos, que migram para disposições nas quais podem optar pela decisão racional ou baseada na intuição.
E o que tudo isso quer dizer? É que ir às vezes a uma farmácia comprar um determinado medicamento pode não ser tão simples! Você vai comprar uma série de outras coisas que não estavam nos planos e deixar de levar o que de fato precisa.
É importante entender que, aquela vontade de comprar quando se está triste, a desistência de uma compra pelo mau atendimento em uma loja ou não resistir ao pedido de uma criança, são fatores a serem considerados.
Consumo excessivo
Somos mais de 7 bilhões de habitantes consumindo em um ano mais de 74% dos recursos naturais disponíveis no planeta, segundo o Instituto Akatu, que trata o consumo consciente como um modo de reduzir os danos provocados no meio ambiente.
Pensar no consumo em excesso, não se resume à saúde financeira da sua família, mas ao modo como nos relacionamos com o mundo. É claro que o consumo consciente revela o quanto adquirimos bens que não precisamos.
E já que consumir menos, também significa reduzir custos, por que não começar agora mesmo a repensar esse modo de viver, através da redução das compras por diversão?
Deixar de comprar mais uma "blusinha" ou uma calça jeans com uma lavagem diferente! Além de reduzir os problemas no seu orçamento, também contribuirá com o bem estar do planeta.
Veja também:
- É possível viver de renda no brasil mesmo ganhando pouco?;
- Falando em viagem, qual perfil de viajante você se enquadra?;
- Economia e sustentabilidade: Uma união que dá certo.
Para mais dicas, não deixe de ler o e-book: Tipos de investidores: dos Baby Boomers a Geração Z, e entenda melhor como a geração a qual você pertence pode influenciar o modo como você se relaciona com os investimentos
Incerteza do futuro
Quando o futuro vem à tona na discussão, entendemos que há algo de incerto pelo caminho. E essa sensação de incerteza no futuro deve mover nossas ações para o planejamento financeiro e para a definição de prioridades.
Justamente por não saber o que nos espera daqui a um ou dez anos, é que devemos repensar como você pode se preparar para enfrentar adversidades e contingências da vida. O cotidiano nem sempre é estático.
O dia a dia do investidor é como uma montanha russa, principalmente se ele aplicar em investimentos de renda variável e em ações na bolsa de valores. Viver o agora, com um olho no futuro.
3 comportamentos para investir melhor
Preparamos algumas dicas preciosas que contribuirão para melhoramentos da sua vida financeira através de pequenas mudanças no seu modo de agir!
1. Não consumir por impulso
Sempre se pergunte: eu realmente preciso disso? Este é um método para impedir você de ir adiante em compras que não são necessárias e que podem te colocar em situações desfavoráveis.
Quem nunca levou para casa mais "blusinhas" do que o necessário? Ou comprou mais um sapato porque o preço estava imperdível? É muito importante frear esse comportamento se você de fato deseja adquirir hábitos que te permitam investir melhor!
Quando você consome de forma consciente e equilibra os gastos de acordo com seu orçamento mensal, então começará a se organizar financeiramente e a enxugar o orçamento para então fazer bons investimentos e evitar gastos desnecessários.
2. Não adie a organização
A típica frase: "não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje" representa muito bem essa sugestão de comportamento. Quando algo é urgente, é necessário resolver imediatamente.
Não se deixe abater quando a dificuldade surgir. Os problemas devem ser resolvidos com consciência e agilidade para que não se transformem em uma bola de neve e migrem para outras áreas da vida em que possam causar grandes estragos.
Para exemplificar, pense na seguinte situação: se você não dorme bem por um dia, sentirá os efeitos de uma noite mal dormida. Se dormir mal por uma semana, e não der a devida importância, irá perceber que seu corpo sentirá os efeitos de forma drástica.
Assim é na vida financeira! Uma pequena dívida não pode ser ignorada e deixada para depois. Um grande negócio não pode ser negligenciado para pensar depois. E suas decisões e planos precisam ser resolvidos o mais rápido possível.
3. Não deixe o medo lhe impedir de aproveitar uma oportunidade
O medo em muitas situações é incapacitante! Por isso, se prepare para que isso não aconteça com você, praticando atitudes proativas e não reativas! Pense em todas as possibilidades antes de dar um primeiro passo para novos caminhos.
Busque se antecipar às dificuldades e contingências imprevistas e inevitáveis. Em casos de perda de emprego, ou de um problema de saúde, quão preparado você se sente? Pois é, as adversidades não mandam recado e chegam nos piores momentos possíveis.
Sendo assim, pense em uma reserva de emergência ou até mesmo o investimento em aplicações de renda fixa como o CDB e as LCI ou LCA. Você pode começar investindo pouco e a partir daí, sentir que não se encontra em desamparo.
Quando você tiver seu dinheiro investido e rendendo para você, perceberá que as situações adversas e boas oportunidades surgirão e você, por ter feito bem o "dever de casa", estará com as ferramentas necessárias para realizar grandes projetos.
Inclusive, se você está pensando em investir de forma mais arrojada, este post "É possível gerir ações na bolsa sem ajuda de especialista?" vai tirar todas as suas dúvidas sobre a importância de um especialista na hora de investir em ações na bolsa
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