Quem não quer conquistar a estabilidade financeira o mais cedo possível na vida? Sonho de muitas pessoas, esse objetivo acaba sendo encarado como algo extremamente difícil e, em alguns casos, até mesmo inalcançável. Afinal, não seria ingenuidade pensar que a estabilidade pode chegar aos 30 e até mesmo aos 20 anos de idade?
Pois saiba que essa é uma realidade totalmente acessível, inclusive para você. Basta perceber que a vida é feita de fases e que cada uma delas precisa de focos e empenhos diferentes.
Basicamente, o ideal é desenvolver responsabilidade financeira desde os 20, pensando na carreira e na aquisição de bens, por exemplo. Depois disso, quando chegar aos 30, você já tem certa segurança para pensar em outras demandas, como é o caso de compor uma família e começar a se preparar para a velhice, sem depender apenas da aposentadoria para viver.
Para alcançar esse futuro sólido, com um patrimônio que garanta a segurança necessária para seu bem-estar e o de sua família, é importante então falar de dinheiro sob outros aspectos. Que tal se preparar para observar, questionar seus hábitos e tomar atitudes diferentes desde o presente?
Continue lendo e descubra como é possível ter estabilidade mesmo na juventude.
Ser financeiramente independente pode significar muitas coisas. Algumas pessoas enxergam a situação como liberdade para trabalhar exclusivamente com o que se gosta. Outros acreditam que a estabilidade financeira é apenas a emancipação da casa dos pais.
Ainda há os que pensam que ser financeiramente independente é não precisar mais trabalhar para viver, ou simplesmente contar com sua aposentadoria e descansar nos anos que seguem.
Mas o conceito mais comum é o de ter segurança e conforto para viver e sustentar sua família sem dores de cabeça, sem estar constantemente preocupado com o dinheiro. É conseguir desfrutar a vida sem depender unicamente da renda mensal. Mas, então, quando isso é possível?
Há quem diga que a estabilidade e a independência só se encontram na idade mais avançada. Mas o que temos visto por aí é justamente o contrário, com tantos jovens surpreendendo e conquistando o mercado em suas diversas facetas. Hoje é totalmente possível conquistar uma vida mais estável a partir dos 30 ou mesmo dos 20.
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O segredo principal é a pessoa ter consciência dos seus objetivos e desenvolver o compromisso consigo mesma para aprender a economizar, planejar e administrar bem os seus ganhos e gastos. E não existe idade certa para isso, concorda?
O interessante é começar o quanto antes, para acumular e adquirir renda de forma mais tranquila, em um maior espaço de tempo.
Quem começa a economizar mais cedo, já aos 20 anos, por exemplo, consegue manter o hábito para o resto da vida. Os primeiros salários e as bolsas de estágio podem parecer pequenas quantias, mas são uma fortuna para quem antes vivia de mesada, não é mesmo?
Nesse caso, a tentação de gastar todo o dinheiro recebido deve ser vencida logo no início, para que o hábito realmente seja criado e mantido. Por mais que seja uma parcela bem pequena, o ideal é já ir guardando um pouquinho todos os meses, para realizar os primeiros objetivos.
Pode ser uma viagem, um curso ou um novo computador, por exemplo. Desenvolver essa maturidade financeira é essencial para construir um futuro mais seguro e promissor.
Aliás, aos 20 anos a maioria das pessoas ainda mora com os pais ou conta com sua ajuda financeira de alguma maneira. Então, a facilidade de guardar parte de sua renda é muito maior.
Se der para investir, melhor ainda! Como as despesas nessa idade são bem menores — e as responsabilidades também —, o momento é perfeito para transformar habilidades e hobbies em renda extra, por exemplo. Assim, é possível acumular uma boa quantia e, quem sabe, migrar para outros investimentos no futuro.
Aos 20 anos, há também uma preocupação mais acentuada com a carreira, e isso é totalmente natural. O lado bom é que, com objetivos, as chances de sucesso são bem maiores do que quando não se almeja uma carreira sólida.
Nessa idade, muitos já estão na faculdade ou em cursos técnicos, no início de uma trajetória que os levará para um mercado de trabalho, na maioria das vezes, quase cruel. Por isso é importante se preparar e atentar para alguns detalhes:
O primeiro fator que chega e muda a vida de um jovem é a responsabilidade. Sem ela, dificilmente será possível encarar uma trajetória de sucesso para uma carreira sólida e, consequentemente, uma futura estabilidade financeira.
Sem um planejamento claro e organizado, dificilmente será possível chegar a algum lugar. Por isso, metas precisam ser traçadas, com objetivos reais e alcançáveis.
Com responsabilidade, determinação e disciplina, é muito mais provável alcançar o sucesso.
O lado positivo que o jovem carrega é a sua facilidade em aprender rápido e estar sempre atualizado. E isso ajuda muito na construção de uma carreira promissora.
Ler sobre tendências, buscar novidades, participar de eventos e cursos interessantes: tudo isso conta pontos para uma boa qualificação profissional.
Descobrir o que se quer fazer logo cedo é um dos maiores diferenciais para atingir o sucesso.
Muitos confundem estabilidade financeira com bons salários, mas há muitas pessoas infelizes que abandonam cargos públicos ou altas posições profissionais para buscar novas oportunidades. Elas procuram não só um emprego estável, mas também bem-estar e qualidade de vida.
Acredite ou não, o desânimo de trabalhar sem prazer acarreta frustrações com consequências para a vida pessoal, e o resultado disso não é nada bom.
Com os primeiros salários e renda mensal, o jovem tem a possibilidade de começar a adquirir os seus primeiros bens duráveis. Antes de pensar em um carro ou um imóvel — sonho almejado por muita gente —, a pessoa tem a chance de comprar seus próprios equipamentos eletrônicos, por exemplo, e isso já é um bom treino para investir posteriormente em bens maiores.
É claro que, mesmo para aquisições mais simples, é necessário ter planejamento, controle de gastos e, se possível, rendas extras e pequenos sacrifícios — como passar alguns finais de semana em casa para economizar. Mas tudo isso acaba trazendo não só novas possibilidades e mais conforto para a vida do jovem, como também maturidade financeira e pessoal.
Após passar pela fase inicial de adquirir os primeiros bens duráveis, chega o momento de dar o próximo passo. Afinal, por mais que o jovem já ganhe seu dinheiro, ele ainda mora com os pais ou estuda fora recebendo auxílio financeiro, que é sua fonte de renda principal ou complementar.
Para se ter uma ideia, um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012 mostra que existem 3 milhões de famílias brasileiras — de classe média e alta — que sustentam os filhos acima de 30 anos. Certamente, devido ao conforto que isso traz, é muito mais vantajoso continuar em casa do que se tornar independente e encarar novas responsabilidades.
Mas o desejo de conquistar a estabilidade financeira sem depender de terceiros vem crescendo com o tempo e, por isso, é interessante se informar sobre o assunto e começar a fazer investimentos inteligentes desde cedo. Motivos para isso não faltam:
Quanto mais cedo se começa a pensar financeiramente em objetivos, mais fácil se torna a jornada para juntar dinheiro. A matemática é perfeita: se você tem mais tempo para chegar a determinada quantia, precisará de muito menos esforço para conquistar o montante em comparação a uma pessoa com o dobro de sua idade.
A lógica continua aqui: quanto mais cedo você começa a investir o seu dinheiro, mais tempo terá para que os rendimentos sejam gerados e incorporados em seu capital.
Com as aplicações começando logo na juventude, o maior benefício, obviamente, é ter mais dinheiro no futuro. Com essa prática, o jovem investidor certamente vai desfrutar de uma situação patrimonial bem melhor do que a da maioria das pessoas, que deixam para se preocupar com isso somente quando já estão mais velhas.
Com a atual situação previdenciária do país, falar de aposentadoria se tornou uma grande dor de cabeça. E a questão é de fato inquietante, uma vez que as pessoas passam a se preocupar com isso apenas após os 40 anos, geralmente.
Já pensou no quanto você teria de vantagem se começasse a contribuir mais cedo, por exemplo? Ou melhor, se começasse a investir entre os 20 e 30 anos para chegar à aposentadoria com uma boa quantia resultante dos investimentos?
“Deus ajuda quem cedo madruga”. Já ouviu essa máxima? Sem levar ao pé da letra, a ideia é justamente o que estamos falando até agora: se você começa cedo, certamente estará à frente da maioria e não terá que se preocupar com questões financeiras no futuro. Logo, o estresse diminui e, é claro, a qualidade de vida aumenta. Simples assim.
Se até aqui vimos que é possível conquistar certa estabilidade financeira aos 20, imagine então aos 30! Com mais maturidade e experiência, essa faixa de idade é altamente propícia para criar suas próprias condições e oportunidades, começando a usufruir mais da independência tão desejada a vida toda.
Para que isso seja possível, é necessário rever alguns hábitos e ter mais organização e controle, principalmente quando o assunto é dinheiro. Como bônus, também é importante criar metas, informar-se sempre mais e buscar alternativas para aumentar a renda e o patrimônio — investindo seu dinheiro, por exemplo. Outros detalhes também são importantíssimos:
Para não se ver diante de um problema sem ter como resolvê-lo, é fundamental criar um fundo de emergência. Mas é emergência de verdade, certo? Não vale se esforçar para juntar o dinheiro e depois gastá-lo com qualquer coisa.
Por falar em gastar com qualquer coisa, aos 30 anos você já não tem mais a imaturidade financeira dos 20. Então, chegou a hora de parar de gastar impulsivamente, com lazer, compras online e outros prazeres momentâneos, por exemplo. Despesas dessa natureza desequilibram totalmente o orçamento mensal — e anual — e fazem com que as metas mais importantes fiquem longe de ser batidas.
Muitas coisas na vida passam a ser colocadas na balança. Vale a pena gastar agora com algo momentâneo ou é melhor segurar os impulsos e desejos para ter algo mais vantajoso no futuro?
Obviamente, aos 30 já é hora de pensar um pouco mais diante dos gastos corriqueiros e começar a economizar. Avalie suas despesas e comece a fazer um “pé de meia” mais sério e para outros fins, diferentes dos de quando você tinha 20 anos.
Outro ponto importante é aprender a não adquirir dívidas. Isso pode parecer muito difícil nos dias de hoje, mas quanto mais você conseguir pagar tudo à vista e não dever nada a ninguém, melhor.
Portanto, sempre que for necessário contrair uma dívida, por menor que seja, trace um plano para eliminá-la o quanto antes!
Ainda sobre dívidas, é fundamental prestar atenção nos vencimentos das suas contas. Isso evita que você seja cobrado com juros desnecessários. Uma alternativa interessante é autorizar o débito automático para algumas contas, principalmente aquelas de serviços essenciais.
Quando se chega na casa dos 30, outras preocupações entram em cena. Na maioria dos casos, não se trata mais de uma pessoa sozinha, mas de uma família. Portanto, os esforços a partir desse momento são voltados para que todos que você ama também tenham qualidade de vida, bem-estar e um futuro confortável e seguro.
Para que isso seja possível, é preciso ter mais jogo de cintura. Afinal, são mais pessoas envolvidas, com vontades, necessidades e desejos diferentes. Nesse caso, o consenso é essencial para que ninguém na família se sinta menos envolvido.
Em uma família que pensa e age unida, todos os membros crescem juntos, em diversos aspectos. Para que isso aconteça, é preciso encontrar os objetivos em comum e mapeá-los, dividindo-os entre curto, médio e longo prazo. Aqui entram aquelas férias, a reforma da casa, o carro novo ou a faculdade dos filhos, por exemplo.
Por falar em faculdade, todo casal passa a colocar entre suas prioridades o melhor futuro possível para os seus filhos. Isso incluir não só universidade e cursos no exterior, por exemplo, mas também saúde, educação financeira e até mesmo emocional.
E, para que tudo isso seja viável, nada mais inteligente do que começar desde cedo a montar uma reserva para determinados fins, ou a investir em aplicações rentáveis — como veremos mais adiante.
É importante se precaver e adquirir seguros que garantam mais proteção financeira a você e sua família. Hoje encontramos seguros para o nosso bem-estar, como o seguro de vida, de saúde, contra invalidez, entre outros, e também seguros dirigidos aos nossos bens — automóveis, imóveis etc.
Vale lembrar que, nesse caso, é bom analisar quais são as necessidades em cada momento da vida e da família, para contratar os seguros certos. Nessa hora, a educação financeira conta muito — e por isso ressaltamos o tempo todo a importância de se manter sempre informado a respeito do assunto.
As pessoas também se esquecem que vão envelhecer. O que mais vemos hoje são indivíduos que chegam na idade avançada completamente desprevenidos, tornando-se dependentes da família, de amigos e do Estado.
Para que essa não seja a sua realidade — nem a de ninguém da sua família —, é essencial estar preparado. Com todas as dicas dadas até agora, com certeza você já terá tomado várias providências para garantir um futuro em segurança. Mas outros detalhes também se tornam fundamentais:
Quando os orçamentos familiares são planejados, é interessante que todos participem. Afinal, não adianta só os pais apertarem os cintos se os filhos não diminuírem os gastos.
E, por incrível que pareça, o contrário também pode acontecer! Existem muitos casos em que os filhos tentam regrar a economia doméstica, mas os pais não colaboram. O trabalho deve ser feito em equipe, para que o futuro de todos esteja garantido de maneira segura e confortável.
Outro erro das pessoas é pensar que somente a previdência dará conta de seu bem-estar na velhice. Infelizmente, confiar apenas no sistema previdenciário é arriscado.
Diante dessa realidade, o ideal é ser contribuinte e, ao mesmo tempo, buscar alternativas de investimentos, aplicando suas economias em outras soluções rentáveis.
Se você quer ter segurança financeira na velhice, é hora de pensar em investir o seu dinheiro em bens imóveis. Os esforços concentrados na ampliação do patrimônio ativo são interessantes, pois ele gera lucro contínuo.
Isso não significa que você não deve investir nos bens passivos, como em um bom automóvel, por exemplo. Mas esse não deve ser o foco, isto é, esses bens não devem corresponder à maior parte do patrimônio da família.
Quem aplica seu dinheiro em um investimento sem conhecer como ele realmente funciona está cometendo um grande erro. E esse é um assunto complicado, uma vez que existem várias maneiras de investir o patrimônio, com características diferentes.
Para quem ainda não se familiariza muito bem com aplicações e investimentos, o ideal é optar por aqueles que são mais confiáveis, como é o caso da LCA, LCI e CDB. Conheça abaixo algumas de suas principais características.
A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) consiste em um título emitido pelos bancos para financiar o agronegócio, basicamente. A principal vantagem desse tipo de aplicação é o fato de ela ser isenta de Imposto de Renda, o que faz uma grande diferença no rendimento final.
A isenção do IR, no caso, é concedida pelo governo como maneira de incentivar o crédito fornecido pelos bancos para a agricultura. A única desvantagem é que não são todos os bancos que oferecem esse tipo de aplicação.
Se você entendeu o que é o LCA, certamente vai compreender o investimento na Letra de Crédito Imobiliário (LCI), já que a ideia é a mesma, mudando apenas o destino dos recursos para o setor imobiliário. Nessa situação, o governo também concede isenção do Imposto de Renda para incentivar os investidores.
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é um título emitido pelos bancos para que eles possam se capitalizar. Aqui, os valores recebidos são usados para financiar várias atividades de crédito do banco, e não somente as do setor agropecuário ou imobiliário. A única desvantagem é que esse tipo de investimento não oferece isenção de Imposto de Renda, mas é uma aplicação totalmente confiável e segura, tanto quanto as outras.
Conquistar a estabilidade financeira ainda na juventude é uma realidade plenamente possível, desde que você aprenda a se organizar e planejar desde cedo. Hoje, já existem pessoas de sucesso aos 20 anos, garantindo seu futuro com tanta maestria que chegam a deixar muitos adultos de cabelo branco para trás.
Com maturidade para pensar no futuro e a dose certa de responsabilidade e determinação, aos 20 e aos 30 anos você já pode moldar um futuro seguro e confortável — não só para você mesmo, mas também para sua família.
Não é gostoso poder desfrutar da vida sem estresse e preocupações financeiras? Então, além das dicas aprendidas aqui, baixe também o guia do investidor iniciante e saiba como investir com segurança!