Surfar na onda dos investimentos ou mergulhar de cara?
por: Sofisa Direto
Educação financeira
15 de Fevereiro de 2022
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Se você leu o título desse post, aposto que ficou curioso para saber a relação entre o surfe e o investimento. O mercado financeiro é um mar de opções que pode te fazer navegar até a realização de grandes sonhos. Mas cabe a você decidir se prefere surfar na onda ou mergulhar de uma vez.
Quando o assunto é surfe, significa que você deslizará na crista da onda aproveitando o impulso dos investimentos. Mas se você não quer ficar só na superfície do oceano e está disposto a entrar de cabeça, mergulhar faz você imergir totalmente no mundo das finanças.
Caso você esteja na beira do mar pronto para molhar os pés, mas não sabe por onde começar a investir, estamos aqui para te auxiliar. A seguir vamos te contar tudo sobre o mundo do investimento, quais as possibilidades e o que levar em consideração antes de iniciar. Pegue papel e caneta, e vamos lá!
Investimento financeiro: os primeiros passos para começar.
Se você está começando a estudar finanças, aposto que tem algumas perguntas a fazer. Para pôr fim às suas dúvidas, vamos te mostrar que investir não é nenhum monstro de sete cabeças e você não precisa de uma grande quantia para começar. A seguir enumeramos algumas dicas valiosas que podem te ajudar na hora de dar o primeiro passo.
Descubra seu perfil de investidor
Com certeza você já ouviu falar sobre o perfil de investidor aqui no nosso blog e a sua importância na hora de começar no mercado financeiro. É por meio do seu perfil que você define quais riscos está disposto a correr e descobre o investimento que melhor atende às suas necessidades.
Para saber o seu perfil, basta baixar o aplicativo do Sofisa Direto, o seu banco de investimento. Através de um questionário, você saberá se o seu perfil se encaixa em algo mais conservador ou agressivo, disposto a correr riscos.
Defina seus objetivos: pense a curto e a longo prazo
Ao ler o título parece óbvio que esse seja mais um passo na jornada do investidor. Mas não se engane, muitos entram de cabeça no mundo das finanças sem definir as suas metas.
Quais os seus sonhos? Em quanto tempo você pretende realizá-los? Colocando seus objetivos no papel, você estipula se quer alcançá-los a curto ou longo prazo. Assim você analisa e destina seu dinheiro em investimentos que condizem com as suas metas.
Organize o valor mensal que será investido
Já estipulou o valor que será investido? A quantia destinada para o investimento é de acordo com o seu orçamento, nesse ponto é importante que você faça um planejamento financeiro pessoal.
Pense e calcule o valor a ser aplicado mensalmente. No mês que sobrar aquele dinheiro extra, invista um pouco mais. Lembre-se que aplicar o seu dinheiro é uma forma de fazê-lo trabalhar para você.
Estude e acompanhe o mercado financeiro.
“Investir em conhecimento sempre rende os melhores juros.” – Benjamin Franklin.
O segredo para começar a investir é a frequência dos seus investimentos e estudo do mercado financeiro. Aprenda os conceitos básicos, acompanhe o cenário econômico e fique atento ao mundo dos investimentos. Se você quer aplicar o seu dinheiro, também precisa investir tempo e estudo.
Quais as possibilidades de investimento?
Agora que você já sabe por onde começar, é hora de conhecer um pouco mais sobre o leque de possibilidades do mercado financeiro. Existem investimentos para todos os tipos de perfis, bolsos e objetivos.
Investimentos podem ser classificados como renda fixa ou variável. Se você não conhece esses termos, não se preocupe — vamos te apresentar mais a fundo cada um deles.
Veja também:
- Entenda como controlar gastos desnecessários e investir mais;
- 6 melhores práticas de fazer investimento com pouco dinheiro;
- 3 maiores mitos e verdades sobre o fundos de renda fixa.
Renda Fixa
São classificados como investimento de renda fixa aqueles que a remuneração já é definida no momento da aplicação. Ou seja, o investidor já sabe antecipadamente qual será o valor obtido mais os juros.
Se você está começando a investir e não quer correr tantos riscos, esse tipo de investimento é ideal para o seu perfil. Como falamos no início, a renda fixa é o famoso surfar na onda, onde você não precisa mergulhar e correr os perigos do alto mar.
A seguir listamos alguns investimentos financeiros de renda fixa.
- Títulos Públicos;
- Certificados de Depósito Bancário (CDB);
- Caderneta de Poupança;
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
- Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Debêntures.
Renda Variável
Já quando se trata da renda variável, os riscos são maiores e o resultado é imprevisível. Seu rendimento vai além do controle do investidor e sofre a influência da valorização e desvalorização do mercado financeiro.
Esse tipo de investimento é feito por quem geralmente conhece mais sobre o mercado e está disposto a imergir totalmente no mundo da economia.
Apesar dos riscos, esses investimentos costumam ter melhores rendimentos. Em comparação à renda fixa, o seu retorno financeiro é mais alto. Abaixo listamos alguns investimentos de renda variável.
- Ações;
- Câmbio;
- Fundos de Investimento
- Derivativos.
Quero investir em ações. O que devo fazer?
Se você busca um rendimento maior e está disposto a correr riscos, investir na bolsa de valores é a opção certa. Apesar de ser um investimento a longo prazo, o seu retorno financeiro é maior.
Enquanto investidor, faz parte do processo descobrir o desempenho da empresa e também o valor de cada ação e a sua rentabilidade antes de investir em uma ação.
Mas para começar a aplicar com responsabilidade financeira, é necessário levar em consideração alguns pontos. A seguir separamos três métricas de rentabilidade que você deve estudar antes de investir na bolsa.
Uma coisa importante: embora tenhamos escolhido três para compartilhar com você, é importante salientar que existem outras métricas que você pode estudar, ok? Nosso objetivo aqui, é que você entenda aos poucos os conceitos importantes para pensar na hora de investir!
Dito isso, vamos lá:
Preço/Valor Patrimonial (P/VPA)
O P/VPA é a relação entre o preço da Ação (P) e o valor patrimonial da empresa por ação (VPA). Ele permite avaliar se o valor do papel é caro, barato ou justo.
Se o resultado for superior a 1, indica que a cotação dos papéis supera o valor patrimonial. Já um total inferior a 1, indica que os ativos estão baratos.
Não se esqueça de avaliar outros fatores, uma vez que cada setor conta com características próprias sobre o impacto do patrimônio nos resultados.
Preço/Lucro (P/L)
Trata a relação entre o preço dos papéis e o lucro que eles geram para o investidor.
O objetivo é demonstrar em quanto tempo você conseguirá ter o retorno do valor pago no ativo. Para fazer esse cálculo, basta dividir o lucro líquido da empresa por ação, pelo preço pago no papel.
Quanto maior for o indicador, mais atrativa costuma ser a ação. Mas aqui tem um porém: resultados baixos podem indicar oportunidades de investir. Justamente por isso é tão importante analisar todos os dados possíveis antes de escolher a sua ação.
Return On Equity (ROE)
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) = Lucro líquido ÷ Patrimônio líquido.
Ele demonstra quanto a empresa consegue gerar de lucro em cima do próprio patrimônio. Um valor elevado costuma mostrar que a empresa tem uma boa capacidade.
Agora que você chegou até aqui, anotou todas as dicas e já sabe como investir, é hora de começar a poupar para aplicar mais o seu dinheiro. Aproveite e confira o nosso último post sobre Entenda como controlar gastos desnecessários e investir mais.
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