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Vamos lá!

O Open Finance é considerado a evolução do Open Banking. Ambos visam trazer mais transparência, facilidade e opções de produtos e serviços relacionados à vida financeira das pessoas. 

No entanto, tudo que é novo pode trazer algum tipo de desconfiança. Ainda mais quando falamos de sistemas que lidam com dados pessoais.

Por isso, neste post, vamos desmistificar o que é o Sistema Financeiro Aberto, qual a sua importância e o que ele tem a ver com segurança de dados. 


Continue lendo o texto!  

O que é Open Finance? E Open Banking?  

O Open Finance é um conjunto de regras e automatizações que permite que as pessoas (físicas e jurídicas) deem consentimento para que seus dados sejam compartilhados entre instituições financeiras, de pagamentos, entre outras.  

Aliás, essa é uma das principais mudanças do nome Open Banking para Open Finance. Afinal, no Open Finance, há mais instituições participando para além dos bancos

Temos: 

  • plataformas de investimento; 
  • fundos de pensão; 
  • fundos de previdência; 
  • empresas de câmbio, etc. 

Inclusive, a ideia é que o Open Finance também possa interagir com o Open Insurance (Sistema de Seguros Aberto), o que ampliaria a interoperabilidade de dados ao incluir também as corretoras de seguros. 

Atualmente, o Open Banking, o Open Finance ou Sistema Financeiro Aberto, são a mesma coisa. Sendo Open Finance o termo oficial usado pelo Banco Central (Bacen), que regula e supervisiona a implantação do sistema, iniciada em 2021 no Brasil. 

Exemplo de Open Finance 

Na prática, isso significa que você pode pegar todas as informações (histórico de movimentações, perfil de consumo, conta corrente, aplicações, etc) que você tem em determinada instituição e passar para outra. 

Talvez você esteja pensando: “Mas eu não tinha essa liberdade antes?”

É claro que todo consumidor tem o direito de trocar de banco quando bem entender, mas o Open Banking torna essa mudança muito mais ágil e inteligente. 

Afinal, não se trata apenas de uma troca de banco. O fato é que você não vai precisar “começar tudo do zero”, visto que o novo banco (ou outro tipo de instituição) já terá várias informações sobre você com base no seu conjunto de dados. 

Quer um exemplo? Imagine que você tem um perfil de investidor moderado. A partir do Open Finance, as instituições financeiras conseguirão oferecer a você opções de investimentos mais certeiras, que vão de encontro ao que você busca. 

Mas elas só poderão fazer isso se você quiser. Ou seja, se você autorizar o compartilhamento dos seus dados. Porque é a partir deles que elas conseguirão personalizar produtos e serviços.

E é dessa forma que você também terá acesso a ferramentas capazes de te auxiliar a estruturar seus gastos de modo a melhorar a sua vida financeira e a realidade dos seus dias.

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É seguro compartilhar dados no Open Finance?

O Open Finance está alinhado com as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Ele possui uma engenharia robusta de cibersegurança, cujo objetivo é evitar fraudes e vazamento de dados. 

Não à toa, as instituições participantes do Open Finance estão atentas à necessidade de investir cada vez mais em inteligência artificial (IA) e machine learning

Essas tecnologias ajudam a identificar comportamentos do usuário. E, com isso, ações fora do padrão serão mais facilmente detectadas, o que poderia barrar inúmeras tentativas de golpes.

Conforme o 1º Relatório sobre o Open Finance no Brasil, divulgado em agosto de 2022, já foram investidos mais de 91 milhões de reais na estruturação do Open Finance. E parte desse dinheiro é destinado justamente à proteção e segurança dos dados. 

Portanto, antes de qualquer troca de informações entre as instituições, os usuários/clientes precisam:

Consentir

Consiste na autorização dada pela pessoa consumidora para que seus dados sejam compartilhados com uma ou mais instituições.   

Aliás, o próprio usuário também decide por quanto tempo esses dados poderão ser acessados pela instituição. 

Autenticar

A autenticação envolve algumas tecnologias que visam garantir que o usuário que deu o consentimento é realmente o dono dos dados liberados para visualização. Em outras palavras, é a verificação da identidade. 

Inclusive, aqui entram os sistemas de identificação multifator. Além de uma senha forte, você confirma sua identidade via token ou impressão biométrica. 

Confirmar

Como o próprio nome já diz, aqui você faz a confirmação final com base em todas as etapas anteriores. 

Proteção de dados para além das tecnologias 

Novas modalidades de pagamentos via PIX e WhatsApp também estão dentro do Open Finance. Para além da facilidade, essas novidades também exigem mais atenção por parte dos usuários. 

Para saber mais sobre como evitar cair em golpes, assista ao vídeo abaixo e confira as orientações do Analista de Prevenção à Fraudes do Sofisa Direto, Luiz Fernando. 

 

Além disso, hoje em dia, a engenharia social é um dos principais artifícios usados pelos golpistas. Ou seja, eles manipulam as pessoas para que elas tomem atitudes e forneçam dados confidenciais. 

Por fim, não é demais ressaltar que o nome “Sistema Financeiro Aberto” não tem nada a ver com dados pessoais se tornando públicos e acessíveis a qualquer pessoa. 

A palavra “Aberto” faz uma referência ao fato de que você pode movimentar e controlar seus dados da maneira que quiser. Tendo direito de optar pela instituição que melhor atender em determinado serviço,  por outra instituição para outro serviço e assim sucessivamente. 

De forma básica, podemos dizer que essa ponte que as instituições estabelecem para enviar e receber dados dos clientes só é possível por conta de APIs. 

O que é API?
Você vai ouvir falar muito de API no Open Finance. Isso acontece porque a Application Programming Interface, ou, em português, Interface de Programação de Aplicativos, é um conjunto de protocolos que permitirá que esses compartilhamentos sejam feitos. 

Fazendo uma analogia simples, é como se você precisasse se comunicar com um grupo de pessoas. Só que para isso, vocês devem falar o mesmo idioma, onde a API é esse idioma e os participantes da conversa são as instituições. 

Aliás, a API é o “idioma” que ajuda vários sistemas no mundo a se comunicarem, ou seja, não é exclusivo do Open Finance. 

Por isso, quanto mais pessoas abrem chamados de API (“pedem para falar o idioma” que possibilita o intercâmbio de dados), mais interesse está sendo demonstrado no sistema. 

Novamente segundo o relatório do Bacen, já foram feitas mais de 2,7 bilhões de chamadas de APIs desde março de 2022. A maioria é referente a contas e cartões de crédito. 

Open Finance vale a pena? Conheça as vantagens  

Agora você já sabe o que é Open Banking, Open Finance ou Sistema Financeiro Aberto e algumas das principais medidas de segurança que ele adota para proteger você e seus dados. 

Por esse motivo, confira algumas das vantagens que fazem o Open Finance ser tão importante para o mercado financeiro: 

  • Incentiva a melhoria de serviços e produtos por meio da competitividade entre as instituições, que precisam ser cada vez mais atrativas; 
  • Facilita a inclusão financeira de pessoas que ainda são desbancarizadas; 
  • Possui uma série de protocolos e medidas sendo tomadas para assegurar um compartilhamento seguro, aumentando a atenção e a prevenção contra o vazamento de dados; 
  • Visa a sustentabilidade, já que o intuito é garantir a manutenção do sistema financeiro nacional, com novidades tecnológicas, novos modelos de negócio, etc. 

Com seus dados seguros, veja agora como se organizar e planejar sua vida financeira podem te levar para a Copa de 2026.  

Entenda como planejar para realizar sonhos!

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