Antes de escrever, o homem já iniciava suas primeiras criações artísticas na Era Pré-Histórica. Entretanto, toda a arte produzida nos primórdios da humanidade possuía uma utilidade atrelada, como é possível constatar nos instrumentos e utensílios preservados.
A arte sempre foi uma representante dos grandes movimentos realizados pelos homens, e ajudaram a ilustrar a história por meio da retratação de guerras, descobertas geográficas, representação da figura humana e também da natureza.
O Dia da Arte ou o Dia Nacional das Artes, é comemorado aqui no Brasil no dia 12 de agosto, sendo um dia dedicado à celebração das atividades artísticas de diversas áreas, visando também a valorização dos artistas, que utilizam a sua imaginação para criar um objeto ou um momento que ficará marcado para sempre na história.
Há muitos pormenores ao adquirir obras de arte e, por isso, você precisa compreender como mensurar o seu valor, o que é preciso saber antes de investir, para então avaliar se ela será ou não um bom negócio para você! Confira o post de hoje, que está imperdível!
O que você vai ver nesse post?
Como mensurar o valor da arte?
O que é preciso fazer antes de investir em arte?
Pesquise sobre o mercado;
Faça uma análise do artista;
Verifique as garantias;
Investir em arte é um bom negócio?
Aproveite a leitura!
Para precificar uma mercadoria, o avaliador dispõe de planilhas e informações que o ajudam neste processo, mas quando se fala-se de arte, como o seu valor é definido para transações comerciais?
No geral, o valor da arte é considerado subjetivo, porém, existem fatores essenciais no momento da precificação, mesmo com tantas disparidades quanto à produção artística e às peculiaridades de cada artista.
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A avaliação de arte é feita por especialistas, que verificam a identidade, a técnica utilizada, a fase em que o artista se encontra, o histórico da obra, seu estado de conservação, bem como seu certificado de autenticidade e assinatura.
O preço de uma obra de arte normalmente está vinculado ao valor dos materiais utilizados, a complexidade com a qual ela foi produzida, assim como a história do artista. Mas isto não é tudo que você precisa saber antes de investir em arte.
Por exemplo, a obra 'In This Case' de Jean–Michel Basquiat, foi vendida em 2021 por $ 486,2 milhões e tornou-se a segunda obra mais cara vendida pelo artista. Obras como, 'Salvator Mundi', de Leonardo Da Vinci ($ 450,3), 'Os jogadores de Carta' de Paul Cézanne ($ 250), também alcançaram preços astronômicos.
O mercado de arte já foi para poucos, no entanto, tem se tornado ao longo dos anos um mercado mais acessível e se você tomar as medidas certas, pode também expandir sua capacidade de investir para outros horizontes!
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Investir em arte exige um conhecimento mínimo sobre este mercado e como ele é movimentado. É necessário ter também um excelente networking e ter acesso às obras mais valiosas e cuja tendência seja de valorização no mercado.
Como a arte é um bem de valoração diferenciada de outros bens, é preciso gostar e normalmente quem mais movimenta este mercado são colecionadores e pessoas que preferem fazer investimentos de longo prazo.
Atualmente, o mercado de arte tem ampliado seus horizontes e é possível realizar todo tipo de transação comercial, inclusive por meio de tokenização das obras de arte.
A tokenização de arte é uma modalidade de investimento no qual, uma obra de arte é transformada em um ativo digital.
Nesse caso, ela pode ser negociada pela internet e várias pessoas podem ter uma parte do bem, podendo ser negociada em uma plataforma digital, formalizada por um documento digital auto executável e com segurança ancorada em tecnologia blockchain.
Além de ser uma modalidade de negociação muito mais prática, sua sensibilidade à oscilação do mercado é relativamente menor, pois este é um nicho destinado a uma população de alto poder aquisitivo.
Além de conhecer bem o mercado de arte, é preciso também pesar os prós e contras antes de se "lançar de cabeça" nesta jornada.
Para descobrir o valor de uma arte e seus possíveis ciclos de valorização no mercado, é necessário conhecer o artista em questão, como também desenvolver boas relações neste nicho de mercado.
Você também pode pesquisar sobre um artista em endereços eletrônicos especializados na internet, que disponibilizam seus dados na certificadora líder do mercado de arte Akoun.
Uma informação necessária antes de investir em arte é se certificar da legitimidade da obra que você está adquirindo. Você obtém essa garantia por meio de solicitação de certificado de legitimidade, emitida pelo artista.
Não deixe também de ter ciência dos seus direitos e na possibilidade de devolução de um bem e custos adicionais, como por exemplo, comissões, impostos, perícia, entre outros.
Se você acompanha o blog do Banco Sofisa Direto, sabe que contra imprevistos e situações inusitadas é necessário se preparar com organização e um bom planejamento financeiro.
Para que você entenda o melhor posicionamento frente a uma crise econômica, não deixe de baixar o seu guia de como manter o saldo positivo, disponível gratuitamente no link abaixo!
Ciente de todas as precauções que devem ser tomadas antes de começar a investir em arte, é possível saber se investir em arte é um bom negócio?
Investir em obras de arte pode trazer retornos financeiros tão bons quanto o mercado de títulos e a depender do tipo de arte que você escolher, pode obter os retornos do investimento e com segurança.
E entre os prós de investir em arte, está o fato de que a sua valorização ou não, independe do mercado de ações. E em decorrência deste mesmo motivo, é preciso ter paciência e só vale a pena investir caso você não tenha pressa em ter uma boa rentabilidade no curto prazo.
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A decisão do tipo de investimento que você escolhe para aplicar o seu dinheiro depende de muitos fatores, como por exemplo, o seu perfil de investidor, a rentabilidade do investimento e sua liquidez.
Conseguir mensurar a liquidez de um investimento é essencial para que você escolha qual é a opção que mais combina com você e como ela atende às suas necessidades. Para esclarecer, quanto maior a liquidez, mais rápido você consegue realizar uma transação financeira com um bem.
Obras de arte são consideradas bens de baixa liquidez, e quem as possui não consegue se desfazer imediatamente em um momento de crise econômica. Por isso, escolher uma aplicação exige uma análise minuciosa do quanto você pode investir e o tempo de vencimento do investimento.
A melhor saída, nesse caso, é ter uma carteira de investimentos diversificada, para que em tempos de crise ou em caso de imprevistos, você possa disponibilizar de recursos sem dificuldades de transação comercial.