A importância de economizar costuma ser uma das primeiras coisas que nos ensinam quando somos jovens e estamos começando a ganhar os primeiros trocados.
Nesse contexto, a Poupança geralmente é a forma de investimento mais popular e tradicional, e funciona de maneira bem simples: você coloca seus recursos na Caderneta e eles rendem um pouquinho a cada mês que passa. Mas você já pensou que talvez seja hora de tirar o dinheiro da Poupança e trocá-lo de aplicação?
“Mas por que eu tiraria o meu dinheiro de lá?”, você deve estar se perguntando. Bem, a Caderneta de Poupança é considerada segura, pois é vinculada à sua conta-corrente, isenta de IR, protegida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e sem quantia mínima. Mas existem sinais de que é melhor buscar novos modos de investimento.
Para explicar direitinho o que estamos falando, trouxemos uma lista com 7 sinais de que chegou o momento de tirar o dinheiro da Poupança e alocá-lo em outras formas de aplicação financeira. Acompanhe!
Em cenários de economia instável, não é raro que a inflação comece a subir — às vezes, em proporções vertiginosas. E, como você já deve saber, essas alterações prejudicam o rendimento da sua Poupança.
Digamos que você teve uma renda de 5% ao longo do ano, mas sua moeda teve uma inflação de 10% no mesmo período. No fim das contas, seus 105% agora valem o mesmo que uns 94,5% do valor original. Sim, você perdeu dinheiro!
Em momentos de alta na inflação, é mais do que hora de mudar de estratégia. Você precisa buscar formas de investimento que compensam esse prejuízo, e há muitas alternativas que atendem a essa demanda. Algumas delas são tão seguras quanto a Poupança, sabia?
Um dos motivos pelos quais as pessoas buscam a Poupança é quando não possuem recursos o bastante para nenhum outro modelo de investimento. Esse é um motivo bem razoável, uma vez que muitas modalidades exigem uma aplicação mínima de recursos. Mas, depois de um tempo, é provável que você tenha algum capital acumulado e esteja pronto para investi-lo em algo melhor.
Também é importante destacar que essas opções mais rentáveis não exigem que você tenha rios de dinheiro. E ainda há instituições em que é possível investir a partir de R$ 1!
É verdade que, para perder uma Poupança, um banco tem que ir à falência com o seu dinheiro dentro. Mas, ao contrário do que algumas pessoas dizem, a Poupança não é a única aplicação financeira com risco mínimo.
Você precisa abrir sua mente para outras possibilidades de investimento, tanto dentro do seu banco quanto em outros. Existem instituições menores, mas tão sólidas quanto qualquer outra. Mas, se você ainda não se sente confiante, as possibilidades internas também podem ser um ponto de partida.
Investimentos como o CDB, LCI e LCA, por exemplo, são tão seguros quanto a Poupança, mas apresentam um resultado consideravelmente superior. E todos estes são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos, ou FGC. Em outras palavras, não há motivo para não tirar o dinheiro da Poupança e migrar os recursos para essas modalidades.
Primeiro, se pergunte: “por que estou investindo?”. Quer dar entrada em uma casa própria? Comprar um carro? Fazer uma viagem? Abrir um negócio?
É uma questão simples de responder, mas que determina várias coisas práticas, como a quantidade de recursos que é preciso acumular e o tempo-limite do investimento. E nem sempre você tem todo o tempo do mundo.
Se os seus planos estão programados para daqui a um ano, por exemplo, os investimentos devem ter alguma rentabilidade relevante nesse período — e uma Poupança não costuma ter grande rendimento no curto prazo.
Mesmo em um objetivo de prazo mais longo, como comprar uma casa, a Poupança não vai acelerar os resultados. E imaginamos que você queira a casa própria antes de ficar velho demais para aproveitá-la, certo?
Burocracia é um problema clássico em bancos tradicionais. Quem gosta de portas giratórias, filas longas, contratos que ninguém entende? Até certo ponto, esses procedimentos fazem sentido, mas sempre chega um momento em que os processos crescem muito além do limite.
Se o banco dificulta demais o uso do dinheiro da sua Poupança, é hora de procurar outro lugar, de preferência com menos letras miúdas. Além disso, se você já possui capital para investir em opções diferentes, é bem provável que exista uma instituição capaz de trazer mais suporte e menos dores de cabeça.
Então o que você pretende é garantir que a sua família tenha um bom fundo de emergência? Bem, ironicamente, a Poupança não é a melhor forma de conseguir isso, por vários dos motivos que já citamos.
Mesmo que você tenha tempo e planejamento o suficiente para acumular bastante, a falta de rendimento vai prejudicar o resultado final. Lembre-se de que aqueles 2% de diferença no rendimento anual representam um número bem grande quando falamos em economias de uma vida inteira.
Por fim, mas não menos importante, estar posicionado em outros tipos de investimento além da Poupança é sempre uma boa prática. Diversificação de carteira é uma das melhores maneiras de equilibrar aumento na rentabilidade e redução de risco no médio e longo prazo.
Assim, é possível ter algumas aplicações em Renda Variável, como bolsa de valores, combinadas com outras opções de Renda Fixa, como o CDB, LCI e LCA. Se os ativos mais arriscados gerarem algum prejuízo, os de baixo risco costumam compensar essas perdas e garantir um bom rendimento mínimo.
Agora que você conhece os sinais, vai saber quando é o momento ideal de tirar o dinheiro da Poupança e colocá-lo em um lugar mais útil.
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