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Quanto custa um intercambio: 5 mitos e verdades para você

Escrito por Sofisa Direto | 25/01/2022 17:00:00

Você já se perguntou quanto custa um intercâmbio? Fazer um intercâmbio é o sonho de muitas pessoas. Independentemente da idade, o desejo de viver novas experiências em um país diferente tem sido cada vez maior entre os brasileiros. 

Atualmente, são diversas as possibilidades para quem quer sair do país por algum tempo. Você pode fazer um intercâmbio de idiomas, cursos profissionalizantes, pode fazer uma faculdade, pós-graduação, MBA ou Mestrado, existem até programas de trabalho para áreas específicas; para os mais jovens também existe a possibilidade de fazer o high school (ensino médio) no exterior.

Tem opções para todos os estilos e todas as idades. Diante de tantas possibilidades, a única coisa que não muda é: o planejamento financeiro é o seu maior aliado! 

Planejar essa experiência com antecedência é fundamental para viver esse momento sem preocupações, para que seja uma experiência realmente enriquecedora, seja uma viagem em família ou só para você. 

Quando falamos sobre a possibilidade de fazer um intercâmbio, muitas pessoas ainda acham que é impossível, visto que o investimento para esse tipo de experiência não costuma ser muito baixo, principalmente com a recorrente alta do dólar. 

Tenha em mente que, embora existam diversas variáveis que impactam no preço final, com um bom planejamento é possível alcançar e aproveitar essa experiência ao máximo. 

Ainda que você se considere uma pessoa imediatista e queira começar o seu intercâmbio "ontem", tenha em mente que esta pode ser a oportunidade perfeita para aprender a praticar seu autocontrole e conseguir conquistar coisas maiores. 

O intercâmbio é uma experiência que vai além de entrar em um avião e conhecer um país novo; é uma experiência única e que pode mudar a sua vida em todas as esferas que você puder imaginar. O momento do intercâmbio permite que você abra os seus olhos para o mundo, faz com que você conheça novas culturas e enxergue um mundo muito maior do que o que você consegue ver na tela do seu celular. 

É um processo de transformação. E como todo processo, este também exige um custo. Por isso, se este é o teu sonho, é muito importante que você tenha foco e determinação para conseguir traçar os seus objetivos e cumpri-los. 

Pensando em tudo isso, trouxemos aqui cinco mitos e verdades sobre o intercâmbio que vão abrir os teus olhos para essa possibilidade. Vamos lá?

Mitos e verdades sobre fazer um intercâmbio

1. Intercâmbio e férias são a mesma coisa

MITO

Embora fazer um intercâmbio tenha tudo a ver com fazer as malas, entrar em um avião e colocar um carimbo no passaporte, não tem absolutamente nada a ver com férias!

O objetivo do intercâmbio é que você estude e, consequentemente, viva outras experiências. Mas o seu foco deve ser em conseguir manter as aulas em dia! Até porque, se você optar por prolongar a sua viagem, será necessário comprovar o seu attendance (frequência) escolar.  

Você também terá que se submeter a fazer as provas e testes impostos pela escola que escolheu estudar. Lembre-se sempre que o intercâmbio é um investimento e, como tal, precisa ser bem aproveitado!

É claro que você terá tempo para se divertir e em algum momento, dependendo do tempo do seu intercâmbio, poderá até planejar as férias, mas esse é um objetivo secundário. Obrigações primeiro, OK?

2. Você pode ganhar dinheiro durante o intercâmbio

VERDADE

Se o seu intercâmbio for estudantil e você escolher um país onde seja possível trabalhar com visto de estudante, ganhar dinheiro trabalhando é realmente uma oportunidade de tornar o seu sonho mais real e palpável. 

Isso porque ser remunerado na moeda local permite que você deixe de lado o pensamento de conversão de dinheiro e consiga ter mais liberdade para administrar suas finanças. 

Cada país possui uma regra específica quanto à quantidade de horas possíveis para estudantes e cada tipo de curso tem uma carga horária específica. 

Um intercâmbio no Canadá por exemplo, só podem trabalhar estudantes de cursos profissionalizantes ou do ensino superior com períodos de aula maiores do que 24 meses. Já na Austrália, o estudante do curso de inglês pode trabalhar até 40 horas quinzenais durante o período de férias e horas ilimitadas durante as férias.  

Se você já está se planejando para fazer um intercâmbio, tente procurar por destinos que te proporcionem essa flexibilidade. É algo que irá te ajudar a viver melhor dentro do país de sua escolha e não cair em um endividamento!

Veja também:

3. Precisa já ir sabendo o idioma local 

MITO

É claro que quanto mais avançado você for, maior a chance de conseguir emprego mais rápido e maior será a sua facilidade de se comunicar, mas isso não deve ser um fator determinante para a sua ida. 

Inclusive, se você começar a se programar com antecedência, é possível fazer um curso de idiomas básico aqui no Brasil e já aprender um pouco! Ah, aqui é a deixa perfeita para entrarmos no próximo tópico… 

4. Precisa se programar com antecedência

VERDADE

Esse tópico é uma das maiores verdades quando falamos em fazer um intercâmbio! Lembra que ali em cima falamos que muitas pessoas se desanimam ao ver os valores dos intercâmbios? Então, isso acontece porque essas pessoas não conseguem enxergar o potencial de um bom planejamento a médio e longo prazos. 

Antes de falar de valores, você precisa entender como funciona o intercâmbio na prática. Embora pareça complicado, não existe segredo. O passo a passo para entender esse funcionamento é relativamente simples:

  • Escolha o tipo de curso que você quer fazer.
  • Pesquise os países que oferecem esse tipo de intercâmbio.
  • Pesquise escolas e, de preferência, conte com a consultoria de uma agência de intercâmbio.
  • Analise os orçamentos que você teve acesso e entenda qual deles se adequa ao seu orçamento.
  • Faça um planejamento e #partiuintercambio 

Um intercâmbio pode custar a partir de R$ 10 mil (cursos de um mês para o idioma espanhol)  e quanto ao valor máximo, bom, podemos dizer que o céu é o limite (risos)! É claro que tudo depende do tipo de curso, do idioma (geralmente cursos de espanhol tendem a ser mais baratos) e, obviamente, do país que você vai escolher. 

Aqui vão alguns países que você pode pesquisar para ir tirando suas dúvidas quanto ao intercâmbio: EUA, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda, Itália, Inglaterra, Argentina, Uruguai, Espanha, Portugal.  

É claro que existem diversos outros países, mas esses são os mais tradicionais, alguns são mais baratos e outros mais caros, por isso é importante pesquisar bastante. 

Com quanto mais antecedência você conseguir se programar, melhor será para a saúde das suas finanças. Afinal, ao planejar um intercâmbio, aqui vai uma pequena lista de coisas que você precisa levar em consideração:

  • Custos com passaporte e visto (se precisar) 
  • Escola
  • Alimentação
  • Transporte
  • Aluguel de um lugar para morar
  • Materiais escolares (caneta, caderno…)
  • Seguro viagem e saúde (superimportante)
  • Imprevistos que possam acontecer 

Mais uma vez, não se assuste com essa lista! Lembre-se que o planejamento é o seu principal aliado! Faça uma relação entre o valor que você ganha e o valor que você precisa para custear a sua ida (os custos principais) e, então, entenda quanto tempo você precisa para guardar esse dinheiro.

E é aqui que a gente tem uma deixa para o próximo e último tópico do dia.

5. Investir pode te ajudar a arcar com o intercâmbio 

MUITO VERDADE!

Se você leu até aqui, saiba que um bom planejamento financeiro atrelado a investimentos estratégicos podem te ajudar a tirar do papel o sonho de fazer um intercâmbio. 

Uma das formas de ganhar mais dinheiro é encontrar uma forma de fazer renda extra, certo? Dependendo da sua rotina, arrumar um novo trabalho pode não ser uma possibilidade, por isso investir é uma opção viável. 

Nesse caso, o ideal para você é investir em renda fixa. Isso porque esse tipo de investimento tende a possuir menor risco do que os investimentos em renda variável.

Por quê? Bom, ao investir em renda variável, você pode correr o risco de precisar tirar o dinheiro da aplicação antes do período mínimo de carência e acabar perdendo mais do que ganhando, pois são investimentos que normalmente são utilizados para prazos mais longos.

Outro ponto é que na renda variável não é possível ter um controle de quanto exatamente você poderá ganhar no período da aplicação; como o próprio nome já diz: a renda é variável.  

Os ativos de renda fixa, normalmente são de baixo risco, e também podem possuir alta liquidez, possuem uma boa rentabilidade, são fáceis de começar e se adequam aos mais diversos objetivos que você possa ter.

E quais são esses investimentos? Quando se fala em aplicações de renda fixa, temos: 

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) 
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • LCs (Letras de Câmbio) — o equivalente ao CDB emitido por financeiras 
  • Títulos Públicos do Tesouro Direto
  • Debêntures, etc.

Cada tipo de investimento possui um valor mínimo para investir e você pode começar com o que tiver! 

Inclusive, este é um ótimo momento para você baixar o aplicativo do Sofisa Direto. Com o nosso Robô de Investimentos, você consegue planejar a sua rota financeira para alcançar o seu objetivo de fazer o intercâmbio no período necessário. 

Agora é só colocar a mão na massa... Ops, no planejamento!

E aí, conseguiu perceber que não é tão difícil quanto parece? Você só precisa manter o foco no seu objetivo e não desistir! Lembre-se que essa experiência irá te ajudar em todas as esferas da sua vida (inclusive na esfera profissional). 

Ah, aproveitando que estamos falando em renda fixa, aqui vai um post que pode te ajudar a entender melhor sobre o tema: 3 maiores mitos e verdades sobre os fundos de renda fixa. Boa leitura e até a próxima!