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Vamos lá!

Você já deve ter ouvido por aí que empreender no Brasil é algo difícil. Porém, isso não significa que quem tem um perfil empreendedor e quer construir uma empresa por aqui alimenta uma missão impossível.

Nesse processo, algumas dúvidas podem surgir: “qual o perfil de um empreendedor?” “como descobrir meu público-alvo?”. Neste post, ajudaremos você a começar a dar vida ao seu negócio.

1. Saiba qual o seu perfil de empreendedor

O primeiro passo para abrir uma empresa e direcionar a sua organização financeira é descobrir qual é o seu perfil de empreendedor. Dessa maneira, é possível entender qual o modo de gerir uma empresa e qual faz mais sentido com os seus objetivos. Veja, a seguir, alguns deles:

Empreendedor informal

O empreendedor informal é aquele que entrou no ramo do próprio negócio muito mais por necessidade do que por vontade. Por isso, ele não apresenta visão a longo prazo sobre sua empresa e trabalha para garantir apenas o suficiente para se manter no próximo mês.

Empreendedor individual

Sendo um dos tipos mais comuns atualmente, o empreendedor informal é aquele que se formalizou por meio do MEI e está começando a estruturar, de fato, uma instituição. Costuma trabalhar sozinho ou com, pelo menos, um funcionário, tendo interesse ou não em expandir o negócio futuramente.

2. Controle e planeje os seus gastos

Controle e planeje os seus gastos

Independentemente do tipo de empreendedor que você é, todos precisam saber planejar e controlar os seus gastos financeiros, afinal, esse é um dos motivos que fazem muitos gestores declararem falência.

Sem planejamento, você não consegue saber quanto a sua empresa tem de despesas e, principalmente, quais são elas: seu empreendimento pode estar gastando muito dinheiro em algo para o qual existe uma alternativa mais barata e com uma eficiência igual ou maior.

Como controlar as despesas do empreendimento?

O passo mais necessário é o de documentar toda a movimentação financeira da empresa, tanto o dinheiro que sai quanto o dinheiro que entra. Busque ser descritivo ao fazer essas anotações para compreender de onde eles vieram.

Existem diferentes maneiras de facilitar a coleta dessas informações, como usar aplicativos no celular ou planilhas. Dessa forma, é possível ter um controle desses dados e avaliar oscilações durante os meses.

Além de anotá-los, também é preciso dividi-los em despesas fixas e variáveis. Essa diferenciação é fundamental, pois, muitas vezes, alguns gastos variáveis podem ser reduzidos ou, até mesmo, extintos com algumas mudanças na empresa. 

As despesas fixas são aquelas que devem ser pagas todos os meses, como aluguel do espaço e salário dos funcionários. Elas podem sofrer alterações em seu valor, porém estarão sempre presentes.

Já as despesas variáveis são aquelas que estão mais relacionadas às atividades de produção e venda da empresa, podendo não surgir mensalmente, como comissão por vendas ou reparos em máquinas.

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3. Separe as finanças pessoais e empresariais

Esse é um erro que, infelizmente, muitos empreendedores no Brasil e em outras regiões do mundo cometem. Misturar o seu dinheiro pessoal com o da instituição fará você ter a impressão de que tem mais dinheiro do que realmente possui.

O dinheiro que você recebe dos seus clientes não deve ir diretamente para o seu bolso: ele será utilizado para pagar funcionários, fornecedores, impostos e outras despesas referentes à sua empresa.

Como separar as finanças pessoais e empresariais?

A principal dica é “dar-se um salário”. Avalie os seus ganhos com a sua instituição e separe um valor para ser a sua remuneração. Esse dinheiro será utilizado para os seus gastos pessoais, enquanto o restante será investido em seu negócio.

Além disso, evite ao máximo pegar o dinheiro da sua empresa para pagar dívidas pessoais, e nem o contrário. Se possível, tenha contas bancárias distintas para cada dinheiro, para dificultar essa atitude.

4. Formalize seu negócio

Formalize seu negócio

Muitos empreendedores deixam a formalização da sua empresa para depois, principalmente para evitar a burocracia e as despesas com esses processos nesse estágio inicial do empreendimento.

Em um primeiro momento, essa ideia pode até parecer vantajosa, porém acarretará problemas fiscais e jurídicos sérios. Por isso, recomendamos a formalização da sua organização o quanto antes. Afinal, o barato pode sair caro.

Como formalizar uma instituição?

O primeiro passo é contar com o auxílio de um contador, pois ele pode orientar você qual  melhor tipo de empresa e qual a documentação necessária, bem como tirar dúvidas sobre esse processo.

Depois, é hora de elaborar o seu contrato social: é nele que constam as atividades que a sua instituição realiza, bem como o seu funcionamento. Na prática, ele funciona como a certidão de nascimento do seu empreendimento.

5. Saiba a hora certa de fazer mudanças

Uma instituição não é formada apenas de gastos: também é preciso investir sabiamente seu dinheiro em tecnologias ou mudanças. Um bom empreendedor consegue analisar as possíveis tendências do mercado brasileiro e, dessa forma, atualizar a sua organização para reter ou aumentar o seu número de clientes.

Ao mesmo tempo, também pode ser vantajoso ter uma atitude mais cautelosa. Se todos os outros gestores estão investindo em uma “moda do momento”, avalie se ela faz sentido com os objetivos da sua empresa.

Como saber a hora certa de fazer mudanças?

Não existe uma fórmula mágica para saber qual o melhor momento de apostar em uma mudança em seu empreendimento. O ideal é que você conheça bem a sua empresa, seu mercado e seus clientes e, com base nesse conhecimento, tome a decisão certa.

Porém, você, eventualmente, poderá fazer testes das estratégias que parecem ser promissoras, pois só na prática você conseguirá entender se ela conseguirá atrair os resultados idealizados.

E então? Conseguiu entender como ter um perfil de empreendedor e criar seu próprio negócio de maneira eficiente, em conformidade com a lei e com altas chances de sucesso? Seguindo esses passos, você verá, rapidamente, o crescimento do seu empreendimento!

Se você está preocupado com os impostos que terá de pagar para empreender, baixe esta planilha que criamos com as principais tributações cobradas aos empreendedores!

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