Escolher entre investir ou economizar é um dilema para praticamente qualquer pessoa hoje em dia, em especial nos tempos de instabilidade econômica. Alguns dizem que vale mais a pena guardar para alguma emergência, enquanto outros preferem aplicar o que têm hoje para garantir estabilidade no futuro. E, no meio dessa história, você pode ficar indeciso, o que não costuma ser nada bom.
Antes de continuar, vale lembrar que as duas perspectivas são perfeitamente válidas, mas não excludentes. Basta saber quando é hora de focar nas economias e qual é o momento de fazer investimentos maiores. E, claro, em qualquer um dos casos, você precisa saber como obter o maior retorno possível de suas ações.
Se você ainda não sabe em qual das duas estratégias deve focar sua atenção no momento, não se preocupe. Apenas continue lendo e veja como fazer sua escolha e ter o máximo de desempenho!
Essa é uma questão recorrente e, em alguns casos, bem simples de responder. No geral, você deve iniciar pelas suas economias, pois elas vão te dar a base necessária para fazer novos investimentos. Se ainda não possui uma reserva de emergência, é melhor começar a montá-la a partir de agora. Afinal, nunca se sabe quando esperar o inesperado.
Depois de conseguir alguns recursos, aí sim você pode colocar uma parte do seu orçamento em uma modalidade de investimento. Não é necessário esperar até conseguir uma reserva muito grande, apenas o suficiente para te dar cobertura em caso de alguma perda.
Basta equilibrar os dois até que suas economias estejam bem nutridas e depois focar sua energia apenas em investimentos. Dessa forma, você pode se garantir para o presente e ainda assegurar estabilidade para o futuro.
Seja para investir ou economizar, manter um controle das suas finanças é fundamental para que você tenha sucesso. Não só no que diz respeito às emergências, mas também no seu dia a dia. Montar um orçamento pessoal ou familiar vai ajudar você a não perder suas economias de vista, além de facilitar sua nutrição.
Elaborar esse registro não é tão difícil. Basta listar todos os seus ganhos e gastos e garantir que as saídas não superem as entradas. Para isso, é preciso anotar também de onde veio cada valor e para onde foi. Em vez de anotar que “gastou R$ 10”, você deve anotar que “gastou R$ 10 com um lanche no dia tal”. Acredite, isso vai ser muito útil na hora de fazer alguma intervenção.
Uma parte do que você guarda deve ser destinada exclusivamente a um fundo de emergência. Ou seja, depois de guardado, você não deve mais pôr as mãos nesse dinheiro, a menos que haja uma situação de força maior envolvida — acidentes, problemas de saúde ou qualquer coisa mais grave e realmente urgente.
Em geral, essa reserva pode ser quantificada à parte de suas economias. Via de regra, 10% do seu orçamento mensal deve ser guardado para emergências. Se sobrar mais do que isso, você pode deixar esse dinheiro à sua disposição para outras coisas, como uma viagem ou uma compra fora do comum. Mas não se esqueça de que o investimento vem antes!
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Este é o maior assassino de qualquer boa economia. Claro que há incontáveis situações em que você precisa arcar com o parcelamento, como na compra de um eletrodoméstico. Mas você sabe como pode ser tentador parcelar um computador, uma TV ou outro bem menos necessário. Não é necessariamente algo errado, mas essas parcelas sempre comem uma parte do seu orçamento mensal.
O problema começa ao deixar essa tentação sair do controle. Antes que perceba, seus custos com parcelas podem pegar os 10% de economias devem ser guardadas todo mês. Sem falar que, com a aquisição a prazo, você pode pagar muito mais do que se fosse à vista. Se não precisa de algo agora, se planeje, guarde o dinheiro e pague tudo no ato.
Para investir ou economizar, o importante é entender como usar seus recursos. No caso dos investimentos, uma forma de administrá-los é aplicar seu dinheiro nos produtos certos. E não faltam opções com boa rentabilidade no mercado, muitos deles com uma margem de risco bem pequena.
Alguns exemplos mais comuns são o LCI, LCA e o CDB. Todos são investimentos conservadores, de risco mínimo e com rentabilidade acima da Poupança. Se você acompanhá-los ao longo do tempo, poderá descobrir qual está com maior rentabilidade no momento e conseguir um bom retorno.
Já notou como é mais fácil fazer qualquer coisa quando você tem um objetivo claro para suas ações? Isso é um efeito psicológico muito utilizado em projetos, pois garante que você tenha sempre um norte para seguir e saiba exatamente quando obteve sucesso.
Um plano de investimentos pode ser algo como “acumular o suficiente para me aposentar” ou “juntar uma quantia para dar entrada na casa própria”. A princípio, esses objetivos parecem vagos, mas você sempre pode atribuir um valor específico e um prazo a eles. É isso que caracteriza uma meta.
Agora que você tem essas informações, pode escolher entre investir ou economizar com mais responsabilidade. Quer continuar acompanhando nossas dicas? Então siga-nos no Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube para ficar sempre por dentro das novidades!