Você já ouviu falar em economia colaborativa? Sabe o que ela significa? Essa tendência de consumo tenta evitar desperdícios por meio do compartilhamento, do aluguel e do empréstimo. Com ela, você pode gastar bem menos em diversas situações.
Ficou interessado? Leia nosso texto e saiba mais!
Economia colaborativa (também chamada de economia compartilhada ou consumo compartilhado) é o nome dado a um novo conceito de consumo. Nela, os serviços e produtos são divididos por muitas pessoas. Ela vem ganhando força sobre a antiga noção de que é preciso comprar as coisas e possuí-las individualmente.
O exemplo mais clássico é o da furadeira e do furo. Imagine que quer pendurar uma estante ou um armário na parede da sua casa. Você precisa comprar uma furadeira, certo?
Na verdade, não: você precisa de um furo, nada além disso. Ter a furadeira é só uma das formas de conseguir o fim desejado. Também seria possível pegar essa ferramenta emprestada ou alugá-la.
Essa maneira de pensar pode ser aplicada em várias outras situações:
Claro, não há nenhuma novidade em pegar coisas emprestadas ou alugadas. A principal mudança, porém, é a introdução da tecnologia para facilitar essa prática.
Antigamente, se você queria uma furadeira emprestada, um vestido para uma festa ou uma carona ao trabalho, estava limitado ao seu círculo de relações: amigos, vizinhos, colegas de trabalho, familiares. Se ninguém tinha o que procurava, nada feito.
Agora, inúmeros aplicativos conectam interessados e pessoas dispostas a prestar serviços, alugar objetos ou vender itens de segunda mão, mesmo que vendedor/prestador e comprador/contratante nunca tenham se visto antes. Basta procurar no lugar certo.
Esses sistemas também usam as avaliações feitas pelos próprios usuários para manter a plataforma confiável e evitar abusos.
Essas novas práticas vêm ao encontro de tendências culturais, sociais e econômicas. O estilo de vida das gerações mais novas enfatiza as experiências em detrimento da posse e da propriedade.
Além disso, a produção incessante e as compras desenfreadas causam danos irreversíveis ao meio ambiente, o que levanta preocupações sobre o futuro do planeta e a nossa própria sobrevivência enquanto espécie. Compartilhar é uma forma consciente de se relacionar com o consumo.
Por fim, também é preciso dizer que dá para gastar menos ou até mesmo obter uma renda extra recorrendo à economia colaborativa — o que não deixa de ser uma grande vantagem, principalmente em tempos de crise. Falaremos sobre isso a seguir.
Qual foi a última vez que a chave de fenda saiu da sua mala de ferramentas? Quantas vezes usou aquele vestido longo de festa no último ano? Há alternativas mais baratas e conscientes quando se recorre ao modelo de empréstimo e aluguel proposto pela economia colaborativa. Veja algumas a seguir!
Esse é um dos usos mais conhecidos da economia compartilhada. Aplicativos como Uber, e 99pop conectam motoristas particulares a passageiros, cobrando um preço bem menor que as corridas de táxi tradicionais.
Ao levar em conta seus gastos com combustível, manutenção, estacionamento e seguro, pode ser bem mais interessante vender seu carro e recorrer a esses serviços quando quiser se locomover.
Se você precisa ir a outra cidade, também é possível usar a economia colaborativa! Uma boa pedida é o BlaBlaCar, serviço em que motoristas oferecem caronas em viagens a preços razoáveis. A própria plataforma estabelece um limite de cobrança, pois a intenção é dividir custos e não obter lucro.
Assim, se não quer dirigir, consegue pagar menos do que gastaria em uma passagem rodoviária ou aérea. Se você tem carro, dá para oferecer um lugar no veículo e encontrar alguém disposto a dividir o combustível na próxima viagem.
Seja para comprar roupas boas a preços menores, seja para se livrar daquela calça que usou só uma vez e não serve mais, o site Enjoei é uma excelente sugestão. Você pode pesquisar itens de diversos vendedores e montar sua própria lojinha a fim de ganhar um dinheiro com tudo o que está parado no seu guarda-roupa.
Outra opção interessante é o Dress & Go, em que você aluga vestidos de festa a preços menores que o padrão de mercado, sem precisar sair de casa.
O grande destaque dos serviços de hospedagem é o Airbnb. Pela plataforma, é possível alugar quartos ou até mesmo imóveis inteiros para sua próxima viagem. Muitas vezes, fica mais barato do que um hotel.
Se você é descolado, gosta de aventuras e quer viajar e conhecer histórias e pessoas, pode procurar um lugar para se hospedar pelo Couchsurfing. Nesse site, usuários de todo o mundo oferecem um lugar para ficar de graça — serve até o sofá da sala!
Quem tem um animalzinho em casa sabe como é difícil achar uma solução quando você vai viajar. Uma ideia bacana é o DogHero, em que pessoas se oferecem para abrigar seu cão ou gato e cuidar dele. A triagem de quem quer ser anfitrião é bem rigorosa, e o valor cobrado é menor do que nos hotéis de pets.
É aqui que a economia compartilhada brilha. Há sites em que não há dinheiro envolvido nem fins lucrativos. Alguns exemplos são o Tem Açúcar?, que incentiva o empréstimo de utensílios e ingredientes entre vizinhos, e o Bliive, que tem um sistema de troca de tempo em serviços, aulas e muito mais.
Também dá para alugar brinquedos no Joanninha, equipamentos de construção e ferramentas na Casa do Construtor e itens diversos no Alooga. Assim, você não fica acumulando objetos sem utilidade.
O ideal é usar o dinheiro poupado com economia colaborativa para o que realmente importa, como:
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