Para quem está enrolado com cartão de crédito, cheque especial e muitas prestações, se livrar das dívidas pode, muitas vezes, parecer apenas um sonho distante. No entanto, você não precisa de um milagre: com disciplina e organização, é possível botar ordem na sua vida financeira e sair do vermelho.
A fim de ajudá-lo a superar essa situação incômoda, listamos 7 dicas que vão desde o pagamento dos débitos atuais até o controle das despesas, a fim de evitar um novo endividamento.
Ficou interessado? Leia atentamente e coloque em prática as nossas sugestões!
É bem possível que você tenha acumulado tantos empréstimos nos últimos tempos que já nem saiba ao certo o tamanho das suas dívidas.
Esse é justamente o primeiro passo a tomar se quiser se livrar das dívidas: ter conhecimento sobre todas as suas pendências financeiras. É preciso elencar os seus débitos, saber qual é o valor das parcelas (bem como a soma total) e quanto tempo falta para quitar cada um deles.
Também é importante considerar a taxa de juros praticada em cada dívida, pois essa informação será essencial ao decidir qual delas atacar primeiro.
Depois de ter a relação completa de quanto você deve, o próximo passo é definir quais são as dívidas que precisam ser saldadas primeiro. O ideal é começar por aquelas que tenham juros maiores, como o cheque especial e o cartão de crédito.
Deixar de pagar essas dívidas o mais rápido possível pode transformá-las em uma bola de neve financeira, pois as taxas praticadas nessas modalidades são altíssimas e costumam fazer o saldo devedor crescer em uma velocidade impressionante — em alguns casos, até mesmo dobrar em poucos meses!
As suas dívidas não são os únicos gastos que você tem. Ainda é preciso bancar sua alimentação, moradia, transporte, contas de água, luz e telefone, assistência médica, entre muitas outras despesas.
Se seu salário não dá conta de cobrir tudo isso, acabará sempre endividado. Por isso, é bom fazer um orçamento e adequar seu padrão de vida a ele.
Um bom jeito de realizar esse levantamento é usar um aplicativo para anotar gastos. Como você está sempre com seu smartphone, fazer o controle fica muito mais prático. Se não gostar dessa sugestão, também é possível recorrer a uma planilha em seu computador ou até mesmo ao bom e velho caderninho. O importante é manter a disciplina e o foco.
Dessa forma, você terá noção de como estão seus gastos em relação à sua renda e identificará possíveis desperdícios (compras em excesso ou assinaturas de serviços que não está usando, por exemplo). Cortar despesas supérfluas é uma ótima maneira de liberar espaço no seu orçamento a fim de pagar as dívidas.
Toda essa organização financeira também mostrará qual é o valor máximo de parcela que cabe no seu bolso. Essa informação é essencial às próximas duas dicas: renegociar as dívidas ou trocá-las por uma com juros menores.
Você já sabe o quanto deve, quais débitos precisam ser quitados primeiro e qual quantia pagar por mês. Agora é a hora de encarar os credores e tentar renegociar.
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Procure os bancos, financeiras e administradoras de cartão de crédito, apresente sua situação financeira, faça uma proposta e veja o que eles oferecem para ajudar. Muitas vezes, é possível conseguir mais prazo ou até um abatimento no valor.
Qualquer que seja o resultado da renegociação de que falamos na dica anterior, não deixe de considerar a possibilidade de trocar suas dívidas por uma única que ofereça melhores condições de pagamento.
Uma ótima opção é o Empréstimo com Garantia de Imóvel. Nessa modalidade, também conhecida por hipoteca ou home equity, você pega dinheiro emprestado e apresenta um imóvel em seu nome — uma casa, um apartamento ou uma loja — como garantia de pagamento.
Uma das principais vantagens desse tipo de empréstimo é a taxa de juros baixa, consideravelmente menor do que aquela praticada no cheque especial, no cartão e no crédito pessoal. Muitas vezes, ela chega a ser mais baixa que a do crédito consignado.
Além disso, essa modalidade também oferece longos prazos de pagamento, superando o horizonte de dez anos, como em um financiamento de imóvel. Isso deixa as parcelas menores, cabendo mais facilmente no seu orçamento.
Não adianta quitar seus débitos e entrar na mesma situação depois por puro e simples descontrole financeiro. Você precisa desenvolver o hábito de controlar seus gastos.
Para isso, retome o orçamento de que falamos na dica 3 e estipule os valores máximos mensais de cada categoria de despesas — alimentação, moradia, transporte, compras, lazer etc. Lembre-se, obviamente, de priorizar o que é necessário, mas não deixe de reservar um dinheiro para as coisas que dão prazer.
Também é importante tomar muito cuidado com o cartão de crédito. Evite parcelamentos, defina um limite baixo (50% da sua renda é uma ótima referência) e cumpra sempre o valor total da fatura, pois, como dissemos, são bem altos os juros cobrados ao pagar o mínimo ou parcelar o saldo devedor.
Se tudo der certo, será possível pagar suas prestações de um financiamento com juros menores, dar conta de todas as despesas e ainda ter um dinheirinho sobrando no final do mês. O ideal é não gastá-lo e, sim, guardá-lo para uma eventualidade.
Essa é a chamada reserva de emergência. Ela serve para cobrir custos excepcionais, como um conserto no carro, remédios no caso de uma doença, um celular novo porque o seu parou de funcionar, entre outros. Assim, não é necessário recorrer ao cheque especial ou ao cartão de crédito, evitando novos débitos.
Como você viu, se livrar das dívidas não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível: você precisa saber quanto deve, por onde começar a pagar, de que forma conseguir condições melhores e tomar cuidado para não cair nessa situação novamente.
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