Você não precisa escolher entre Renda Fixa e Renda Variável. A verdade é que os dois tipos de investimentos têm suas vantagens e desvantagens.
Um dos principais fatores que interfere na rentabilidade dos títulos é a taxa Selic. Para não ter surpresas quanto aos seus rendimentos, é preciso acompanhar de perto as previsões da taxa básica de juros do país.
Aqui no Brasil, a previsão é de que haverá uma queda na taxa básica de juros até o fim do ano de 2023. Sabendo dessa informação, é importante pensar em diversificar a carteira de investimentos e seguir com seu planejamento financeiro.
No post de hoje, você encontra um breve panorama econômico do Brasil, o que é Renda Fixa e Renda Variável e porque é tão importante diversificar a carteira de investimentos.
O que você vai ver nesse post?
Boa leitura!
De acordo com as últimas notícias, com base na reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), que aconteceu entre os dias 20 e 21 de junho de 2023, haverá uma queda na taxa básica de juros a partir de agosto deste ano.
Esta notícia provoca alguns desdobramentos no mercado financeiro, pois afeta diretamente as expectativas dos investidores. Abaixo, segue um breve panorama econômico do Brasil.
O atual cenário econômico aponta para uma tendência de queda da taxa de juros, que acontece como resposta à melhora da inflação às políticas contracionistas do Banco Central.
Se por um lado isto beneficia a economia como um todo, dado que a melhora dos preços aumenta o poder de compra do consumidor, por outro, a queda dos juros tende a gerar insegurança dos investidores: onde alocar recursos de maneira segura e rentável?
A taxa Selic é a taxa básica de juros e é definida a cada 45 dias pelo COPOM, tendo interferência direta no consumo, nas finanças e nos investimentos das pessoas.
Sua influência é sentida nos títulos de Renda Fixa, pois sua remuneração é baseada na taxa de juros. Assim, em períodos de alta da taxa Selic, a tendência é que a remuneração destes investimentos aumente e o contrário também se aplica.
O CDB é um título de Renda Fixa emitido pelos bancos e com alta segurança, assim como a Poupança. Entretanto, é muito mais rentável e apresenta alta flexibilidade quanto aos prazos e modalidades.
Para entender melhor o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e como funciona a Poupança, não deixe de baixar o e-book CDB ou Poupança: onde investir? Um guia desmistificador!
Acompanhar a taxa Selic é uma boa estratégia para saber o melhor momento de investir ou não em títulos de Renda Fixa. A solução ideal para quem não quer perder a rentabilidade de suas aplicações financeiras é recorrer à diversificação da carteira.
Muitas pessoas crescem ouvindo sobre a importância de se ter uma poupança e como ela é importante na realização de um sonho ou em como pode ajudar em um momento adverso. No entanto, hoje em dia, a poupança não é a forma mais rentável de se ter o dinheiro guardado e em segurança.
Fazer uma aplicação financeira em títulos de Renda Fixa é a melhor alternativa quando você deseja ter o seu dinheiro em segurança, mas rendendo até o seu vencimento.
Mas qual a diferença entre Renda Fixa e Renda Variável?
Inicialmente, é possível pensar que a principal diferença seja a previsibilidade do retorno, porém, as diferenças não acabam por aqui.
Os títulos de Renda Fixa são chamados assim pois a forma de remuneração deles é definida no ato da aplicação e, por isso, também são considerados de baixo risco. Muitos desses títulos são atrelados à taxa de juros básica, a Selic.
Um outro fator que transmite uma sensação ainda maior de segurança é o fato de ele ter um seguro para as aplicações, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), no valor de R$ 250 mil.
Alguns títulos de Renda Fixa são:
Aplicações em Renda Variável são reconhecidas pela baixa previsibilidade dos rendimentos. Seu maior diferencial está relacionado à avaliação do valor de uma empresa no mercado.
Isso porque, as aplicações financeiras sujeitas à rentabilidade variável não variam com a taxa de juros, mas com a oferta e demanda no mercado financeiro, podendo ser valorizadas e aumentar a rentabilidade muito acima do esperado.
Veja também:
A taxa de juros, portanto, interfere direta ou indiretamente em todos os ativos do mercado. Como o aumento da Selic torna o dinheiro "mais caro", dificultando o consumo, prejudicará diretamente o varejo. Em outra instância, afeta positivamente as ações de uma grande empresa do ramo do varejo.
Acontece o mesmo no mercado de ações, na Bolsa de Valores, mas existem também outras possibilidades de investimentos em Renda Variável:
Os Fundos de Investimentos merecem um destaque especial, pois eles têm diversas modalidades, desde as mais simples, para quem quer começar a investir, ou mais complexas, para quem já se estabeleceu no mercado financeiro e investe regularmente.
Os Fundos de Investimentos são compostos por recursos de diversas pessoas aplicados em conjunto.
Ao optar por um fundo, é possível investir em diversos tipos de ativos financeiros, que são divididos de acordo com sua complexidade, composição das carteiras e a exposição com os fatores de riscos.
Dessa forma, quem resolve investir em Fundos de Investimento, conta com muitas informações que auxiliam na escolha conforme sua disponibilidade financeira e perfil de investidor.
Os Fundos de Ações são aqueles cujas aplicações são realizadas em ações de empresas negociadas nas bolsas de valores. Normalmente, são recomendados para perfis mais arrojados ou agressivos.
Nesse caso, os recursos dos fundos podem ser aplicados em diferentes mercados com títulos, inclusive de Renda Fixa, no Brasil e também no exterior. Ou seja, ideal para quem deseja diversificar a carteira de investimentos.
Os Fundos Cambiais são atrelados à variação de moedas estrangeiras e, por isso, estão sempre sujeitos a variações do câmbio. É recomendado para investidores com perfil agressivo, dado o alto nível do risco de perda do investimento.
Os Fundos de Previdência Privada que existem a partir de recursos são: Plano Gerador de Benefício Definido (PGBL), cuja declaração no Imposto de Renda é integral e/ ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que não estão sujeitos à dedução fiscal.
Os Fundos Imobiliários aplicam em empreendimentos imobiliários, como shopping centers e condomínios e há uma grande variedade desses títulos. Eles ainda se subdividem em fundos de tijolos, fundos de papel ou híbridos.
Imprevistos e mudanças no mercado financeiro interferem na rentabilidade dos investimentos e em decorrência disso, o melhor é montar uma estratégia segura diversificando a carteira de investimentos, de acordo com seu perfil de investidor.
Com as previsões de queda da taxa Selic para os próximos meses, montar uma carteira diversificada através dos Fundos de Investimentos pode auxiliar o investidor que ainda não sabe como direcionar seus recursos de maneira segura e rentável.
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