Como se preparar financeiramente para a chegada do primeiro filho?
por: Claudia Midori
Objetivos
17 de Abril de 2020
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O nascimento do primeiro filho é um momento muito especial na vida de um casal. É nesse estágio que a família começa a expandir e todas as experiências são inéditas.
Como tudo que envolve o nascimento do primogênito de uma família, a parte financeira também é profundamente afetada pela chegada do bebê. Sem um bom planejamento, o que era para ser um momento de extrema felicidade pode gerar algumas dores de cabeça.
Porém, uma boa preparação pode minimizar os impactos do primeiro bebê nas finanças do casal e garantir que os pais possam dedicar toda a sua atenção à criança, sem precisarem se preocupar em excesso com o orçamento da casa.
Conheça abaixo algumas dicas de como se preparar adequadamente para o nascimento do primeiro filho da família:
1. Faça um diagnóstico da sua vida financeira atual
O passo inicial para criar um planejamento financeiro a fim de receber o primeiro filho é a realização de um diagnóstico preciso da situação financeira atual da sua família.
Para isso, prepare um estudo do orçamento da casa para entender quanto de dinheiro você tem em mãos todos os meses e como esse valor é distribuído entre as necessidades da família.
Esse passo é necessário pois ajuda os futuros pais a assumir um controle maior sobre o orçamento familiar e também a entender qual a capacidade de flexibilização da renda mensal.
Assim, dá para saber quanto sobra, quanto falta, onde dá para cortar se for preciso e qual a margem de manobra em caso de necessidades.
2. Faça uma estimativa dos novos gastos frequentes
Agora que você já sabe o estágio atual das suas finanças, é hora de fazer uma estimativa do impacto financeiro do seu primeiro filho.
Se você não sabe por onde começar a pesquisar esse tipo de informação, nós separamos uma pequena lista de gastos básicos com um bebê:
- fraldas: cerca de 180 por mês, em média;
- fórmula: cada caso é um caso, mas o normal é precisar de 2 latas por mês;
- pomada contra assadura: 1 por mês, normalmente;
- lenços umedecidos: dois pacotes por mês;
- idas ao médico: o valor da inclusão do bebê no seu plano de saúde;
- roupas: novas peças para acompanhar o crescimento do bebê;
- alimentos: frutas e outros alimentos para as primeiras refeições.
Você pode procurar em supermercados online ou no mercado perto da sua casa os preços de cada item para fazer uma estimativa de quanto custará por mês a criação do seu filho.
A ideia é ver se seu orçamento atual já comporta as novas despesas ou se será necessário cortar gastos supérfluos para acomodar as necessidades do bebê.
3. Planeje os gastos de infraestrutura para o primeiro filho
Agora que já sabemos qual a situação mensal do seu orçamento familiar para acomodar a vinda do bebê, precisamos ter em mente que existem alguns investimentos específicos que serão realizados ainda durante a gravidez.
O bebê vai precisar de uma infraestrutura para os seus primeiros momentos em casa. O quarto da criança, por exemplo, precisa ser bem preparado para facilitar a vida dos pais e do bebê, além de permitir uma adaptação para os anos seguintes.
E não é só no quarto que algumas reformas serão necessárias. Toda a casa precisará de alguns toques, como adaptação nas tomadas da casa, telas nas janelas e outros detalhes para garantir a segurança do bebê.
Tais investimentos precisarão sair de algum lugar e os futuros pais precisam planejar esses gastos e começar a poupar durante a gravidez (ou mesmo antes) para conseguir realizá-los.
4. Não se esqueça de contabilizar os gastos com a gravidez
E por falar em gravidez, não se esqueça de que esse período acarreta uma série de gastos que precisam ser previstos com antecedência.
São várias consultas no médico, uma série de exames e mesmo a formação do enxoval da criança, além de festas como o Chá de Bebê, por exemplo.
Insira esses compromissos no seu planejamento para encontrar fundos para eles no seu orçamento familiar.
5. Adote novos hábitos para se acostumar às mudanças
Quem aguarda o primeiro filho pode não imaginar isso, mas a vida de um casal muda completamente. E isso afeta o orçamento familiar também.
Diversos gastos considerados supérfluos, como uma ida ao cinema ou um jantar fora, vão acabar sendo tirados do orçamento ou vão, pelo menos, se tornar menos frequentes.
Para começar a se acostumar, o casal pode ir adotando novos hábitos desde o início da gravidez. Assim, o choque de mudança de estilo de vida quando o bebê nascer é menor e a economia fica maior.
6. Pense nas necessidades de longo prazo do primeiro filho
A responsabilidade dos pais e o impacto do filho na vida financeira da família não acaba quando o bebê cresce e não precisa mais de cuidados específicos.
Mesmo um filho já adulto, com 18 anos, influencia no orçamento familiar e pais preocupados devem começar desde já a se planejar para esse tipo de coisa.
Uma das principais áreas de necessidades financeiras do filho está na educação da criança, desde sua pré-escola até a universidade, passando por cursos extracurriculares e outras atividades educacionais.
Uma maneira de financiar esses gastos é começar a investir uma boa quantia em opções de juros compostos para seu filho. Um investimento de R$ 2.000 em um título CDB com rendimento de 110% do CDI, por exemplo, renderia um total de R$ 16.809 em 18 anos, sem nenhum tipo de investimento extra no período.
7. Estude as melhores opções e prazos de investimento
Os pais vão precisar de opções financeiras de curto e longo prazo para garantir todas as necessidades dos seus filhos.
Investimentos seguros e com uma boa rentabilidade podem ser uma ótima opção para futuros pais que desejam lidar com as necessidades financeiras de ter um filho. Existem três ótimas opções para quem se encaixa nesse perfil:
- CDB, Certificado de Depósito Bancário;
- LCI, Letras de Crédito Imobiliário;
- LCA, Letras de Crédito do Agronegócio.
Você pode descobrir mais sobre cada um desses investimentos clicando nos links acima.
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