Lidar bem com as próprias finanças é fundamental para manter qualquer padrão de vida. Mesmo que você ganhe milhões todo mês, acabará sem dinheiro se não gastar com responsabilidade. Também não é raro encontrar pessoas que estão passando por esse tipo de aperto e não entendem as causas da inadimplência.
Compreender a origem de qualquer problema é um passo importante para corrigi-lo. Por isso, há tantas pessoas prontas e dedicadas a analisar a vida financeira do brasileiro médio e a encontrar formas de solucionar e evitar problemas. Com um pouco desse conhecimento, você certamente pode superar as suas dívidas.
Com o objetivo de aprofundar um pouco mais nesse tema, listamos aqui as 7 principais causas da inadimplência e como você pode fazer para passar longe delas. Confira!
O famoso empréstimo rápido ou cheque especial que vemos nos caixas eletrônicos, nos comerciais de televisão e cartões de crédito, apesar de úteis, já são conhecidos como grandes vilões para aqueles que não sabem administrar as próprias finanças. Você faz uma compra pequena no cartão sem pensar muito, logo faz mais uma, depois outra e, em pouco tempo, sua fatura ultrapassa seu limite de orçamento.
A solução para isso seria não ter um cartão e evitar usar essas opções de empréstimo. Sem custos, você não terá nenhuma dívida. Porém, esses recursos podem ser necessários em várias situações.
Nesse caso, a melhor atitude é planejar a dívida e garantir que poderá pagar cada parcela, com os juros. E, claro, não acumular múltiplas contas e empréstimos para pagar ao mesmo tempo.
Em muitos contextos, uma das maiores causas da inadimplência recorrente é não saber o que fazer com o próprio dinheiro. Por exemplo, ganhar um pouco mais do que precisa, mas não ter um objetivo de médio ou longo prazo para esse dinheiro. Pois saiba que mesmo coisas pequenas, como comprar uma TV nova no fim do ano ou trocar de celular, podem ajudar você a organizar sua vida financeira.
Quando falta um direcionamento em relação a esses recursos, é bem provável que a pessoa acabe gastando tudo em pequenas coisas ao longo do tempo, assumindo dívidas sem pensar muito. E, como já mencionamos, todos esses custos vão se acumular e gerar juros.
Então, em vez de deixar seu dinheiro parado, tenha uma meta maior para ele. Você logo verá como a satisfação de cumprir um objetivo é maior do que a dos pequenos gastos.
Esse tópico acaba caindo no mesmo contexto do cartão de crédito e do cheque especial. Um consumidor faz uma compra parcelada, paga a primeira parcela por um preço baixo, mas não consegue assumir o resto. Logo, a loja entra em contato, seu nome fica sujo e tudo se complica ainda mais.
Claro, você pode precisar comprar certas coisas de forma parcelada, como geladeira, fogão e outros itens maiores. Mas, antes de procurar uma promoção, veja quanto consegue pagar confortavelmente em cada parcela. Se for necessário economizar por 3 meses para cobrir os custos de cada uma, então é melhor procurar outras opções.
Você certamente já viu este cenário em ação. Alguém com orçamento limitado, mas que sempre come em restaurantes caros, viaja, compra um carro novo, veste roupas de grife etc. Cada um desses itens consta entre as causas da inadimplência de muitas pessoas. Buscar reconhecimento por meio de seus bens materiais é, no mínimo, pouco inteligente.
Ter um carro novo não ajuda a pagar as contas, comida ou qualquer despesa importante. Um casaco de marca não necessariamente esquenta mais do que um simples e barato. Não é errado buscar essas coisas se elas te agradam, a menos que estejam fora do seu orçamento.
Essas não devem ser sua prioridade. Se você está lidando com uma dívida, é melhor cobrir os custos básicos antes de pensar nas extravagâncias.
Acredite, esse é um ponto muito mais recorrente do que parece. Todos nós detestamos ficar endividados e queremos passar tão longe dessas armadilhas quanto possível. Porém, algumas pessoas ignoram suas dívidas depois que elas já existem. Essa não é uma boa ideia, pois as empresas não costumam deixar a situação passar em branco.
Em primeiro lugar, esperar mais de 1 ou 2 dias para pagar a próxima parcela de um empréstimo vai gerar juros, ou mesmo multa. Esses pequenos custos podem, sim, comprometer sua capacidade de continuar arcando com as dívidas. E se você não tomar cuidado, esses valores podem se tornar uma bola de neve e deixar seu orçamento no vermelho.
Talvez você ache algumas das causas de inadimplência que citamos até agora muito simples e fáceis de evitar. Porém, isso pode ser porque você teve uma boa educação financeira até agora. Alguém te ensinou a lidar com seu orçamento e a usá-lo sempre com responsabilidade. Bem, nem todos tiveram essa sorte.
Falta de conhecimento financeiro certamente leva a alguma perda no caminho. Mesmo que você não gaste mais do que tem, ainda pode deixar de ganhar um dinheiro extra por não saber investir com responsabilidade, por exemplo. A boa notícia é que não faltam cursos sobre o tema, do básico ao avançado.
Uma tática bem eficaz para diminuir o peso de uma dívida em médio e longo prazo é trocar uma que apresenta juros altos por outra de juros mais baixos e melhores condições. Porém, muitas pessoas não seguem esse conselho, provavelmente por falta de conhecimento.
Empréstimos fáceis, por exemplo, podem ter juros maiores devido à falta de segurança para a instituição financeira. Porém, um Empréstimo com Garantia de Imóvel já apresenta taxas mais baixas, já que há uma garantia. Claro, é necessário quitar tudo para não perder o imóvel, então planeje cuidadosamente. Mas, com os juros baixos, isso não deve ser um obstáculo.
Agora que você já sabe quais são as principais causas da inadimplência, pode evitá-las sem muitos problemas. Quer continuar acompanhando nosso trabalho? Então siga-nos no Facebook, Twitter, LinkedIn e no YouTube e fique sempre por dentro dos nossos melhores e mais novos conteúdos.