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Vamos lá!

Em março de 2017, 46,2% das famílias brasileiras tinham algum tipo de dívida, segundo informações do Banco Central. Embora esse seja um dado que vem caindo lentamente, ainda é um número muito alto. De fato, grande parcela das famílias está endividada e precisa de soluções em curto prazo para solucionar o problema. Mas quais são os vilões do endividamento?

Em tempos de crise, desemprego, inflação alta e salários menores, os produtos de crédito acabam sendo adotados como solução por muitas pessoas. Quando bem usados, os empréstimos viabilizam o consumo de itens necessários. Mas há um limite muito tênue entre as vantagens e desvantagens de se usar um dinheiro extra.

Neste artigo, vamos listar os 10 vilões do endividamento que acabam deixando a sua conta no vermelho e tirando suas noites de sono. Também vamos tentar mostrar as formas mais corretas de utilizar os recursos e de que maneira você pode fugir das armadilhas. Vamos lá?

1. Cartão de crédito

O cartão de crédito em si não é um vilão. Pelo contrário! Se bem usado, pode ser um aliado no seu planejamento financeiro. A possibilidade de adquirir itens que serão pagos apenas na fatura que só virá no próximo mês ajuda o consumidor a se planejar e a se preparar adequadamente para realizar seus pagamentos.

Mas é preciso ter cuidado. Comprar sem ver o dinheiro sair da conta instantaneamente abre espaço para o consumo desnecessário de itens dos quais você nem sempre está precisando. E mais: pode levar o consumidor a adquirir produtos mais caros do que aqueles que ele compraria normalmente, prejudicando o orçamento.

Mas o cartão de crédito se torna um vilão digno de filmes de terror quando o cliente utiliza o pagamento mínimo. Aquele valor menor da fatura até parece um presente para o usuário do cartão. E, de fato, quando se paga a primeira parcela, que é bem menor do que o valor cheio, a sensação é a de que todos os problemas foram resolvidos. Mas o cartão de crédito é o produto com os juros mais altos do mercado e, com isso, as parcelas seguintes aumentam assustadoramente. Juntando essas parcelas com as compras normais, as próximas faturas do cartão tornam-se impagáveis e a dívida vira uma bola de neve.

Portanto, o conselho é: tenha apenas um cartão de crédito e use-o como aliado do planejamento.

2. Parcelamento de compras

Parcelar compras pode ser a solução para muitas pessoas. E, realmente, esse modelo pode viabilizar aquisições que, à vista, seriam inviáveis.

Mas é preciso tomar cuidado com os parcelamentos para que eles não se tornem vilões. Em primeiro lugar, você deve evitar divisões que envolvam juros. Um exemplo são os seguros de carro que incluem uma taxa para parcelamentos acima de quatro ou cinco vezes.

Em segundo lugar, procure não parcelar itens de consumo mensal, como as compras de supermercado, por exemplo. Se você precisa ir lá constantemente, não faz sentido parcelar a compra, não é mesmo?

E, por fim, procure parcelar suas compras em, no máximo, três vezes. Se tiver que aumentar o prazo para que as parcelas caibam no seu bolso, é melhor guardar dinheiro para fazer a compra em outra ocasião.

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3. Cheque especial

O Cheque Especial cobra juros de aproximadamente 8% ao mês, o que é um valor altíssimo. É um produto que deve ser usado somente em emergências. Aquele problema no carro que fez com que você gastasse mais do que o necessário pode ser solucionado com uma utilização rápida do recurso. E fique atento: cada dia no negativo significa mais juros sendo pagos. Portanto, corra para cobrir o saldo e diminuir o pagamento extra.

Se estiver entrando constantemente no Cheque Especial, avalie a contratação de um outro empréstimo. De preferência algum que aceite um bem como garantia (imóvel, por exemplo) que tem juros bem mais baixos e longos prazos para pagar. Assim, você consegue sair do endividamento rapidamente.

4. Consumismo

Não é fácil resistir às tentações que o mercado oferece hoje em dia, não é mesmo? Com tantos produtos disponíveis e facilidade de pagamento, fica difícil não comprar mais do que o necessário.

Mas saiba que o consumismo acaba com boa parte dos seus rendimentos e leva a sua conta para o vermelho rapidamente.

Tente prestar atenção nos pequenos itens que você compra. Esses são os vilões silenciosos do orçamento. Isso porque fazem pouca diferença quando considerados individualmente mas somam um valor alto ao final do mês. E, em geral, são produtos que você pode cortar, mas acaba comprando por achar que não farão diferença.

5. Gasto maior do que o salário

A regra universal do orçamento perfeito diz que se você ganha X, não gaste X vezes 2. Se seu orçamento é maior do que a sua renda, há dois caminhos a seguir: ou diminui os gastos, ou aumenta a renda.

Como aumentar a renda em um momento de crise é um caminho menos provável, sobra a redução de gastos. Para isso, você pode envolver a família. Será que eles estão caminhando juntos para diminuir o endividamento?

A participação dos familiares é fundamental na redução de gastos, já que o orçamento engloba todos os membros da casa. Nesse caso, o ideal é expor a situação e pedir a colaboração. De repente podem surgir boas ideias que você, sozinho, não conseguiria pensar.

6. Falta de planejamento

Para reduzir os custos e diminuir o endividamento, você vai precisar de um planejamento financeiro eficiente. É por meio dele que é possível ter um controle melhor sobre suas receitas e despesas, para saber onde cortar.

O bom planejamento deve seguir a fórmula 50% – 30% – 20%. Funciona assim:

  • 50% – é a parte da sua receita que deve ser destinada ao pagamento de contas gerais.
  • 30% – essa parcela deve ser aplicada em atividades de lazer, para você e para a sua família.
  • 20% – corresponde ao valor que você deve reservar para investir, ou mesmo para ter uma contingência para emergências.

7. Ausência de metas de economia

Estabelecer metas de economia é um dos passos mais importantes ao fugir do endividamento. Isso acontece porque, ao planejar aonde quer chegar e o que fará para atingir seu objetivo, você passa a usar o seu dinheiro com sabedoria e fugir de compras por impulso, que só desequilibram sua vida financeira. 

Nesse sentido, ao fazer seu planejamento, não se esqueça de criar metas mensais de economia para todas as categorias do seu orçamento. Defina o quanto deseja e, principalmente, o quanto pode gastar em cada área. Sempre comece pelas despesas essenciais e fixas, como aluguel, condomínio, contas básicas, mensalidade do colégio etc. Depois, passe às variáveis indispensáveis e, por último, os gastos relacionados ao estilo de vida.

Além de estabelecer metas de economia, é fundamental acompanhar os gastos durante o mês para garantir que está conseguindo se manter dentro do que foi estabelecido. Se perceber que as despesas em determinada categoria extrapolaram a meta por algum motivo, busque compensar gastando menos em outra área do orçamento.

8. Compras por impulso

Atire a primeira pedra quem nunca adquiriu algo sem pensar. Apesar de ser um hábito relativamente comum, tornar constantes as compras por impulso pode prejudicar a vida financeira e até mesmo levar ao endividamento.

Para não cair nessa armadilha, alguns cuidados são necessários. Entre eles, sempre se perguntar se realmente precisa de determinado produto ou serviço antes de comprar. Se ele for indispensável, avalie se é possível pedir emprestado ou alugar aquele item, por exemplo.

Outro cuidado importante é sempre fazer uma boa pesquisa de preços. Com essa prática, a economia pode chegar a 50%. Tem dificuldades de controlar o impulso? Experimente deixar o cartão de crédito em casa e/ou sair apenas com o dinheiro que vai precisar para o dia. Dessa forma, ficará mais fácil resistir às tentações.

9. Falta de objetivos maiores

Há uma velha máxima que diz: para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. Isso faz todo sentido quando o assunto é a vida financeira. Pessoas que não se preocupam com objetivos maiores não têm a mesma motivação de quem quer realizar algum sonho e, por isso, consegue usar o dinheiro com sabedoria. 

Para fugir desse vilão do endividamento, pare e pense: o que você gostaria de realizar em curto, médio e longo prazo? Dar entrada em um apartamento, fazer uma viagem de férias com a família, comprar um carro… Depois de traçar seus objetivos, crie um plano de como torná-los viáveis financeiramente. Estipule quanto precisará economizar por mês (e por quanto tempo) a fim de transformar seus sonhos em realidade.

Ao definir objetivos maiores, você com certeza terá um incentivo a mais para controlar as finanças de perto e usar seu dinheiro com o que é de fato importante para sua família. 

10. Necessidade de status social

Muita gente gasta mais do que deve apenas para acompanhar pessoas que têm uma condição financeira favorável. Esse tipo de comportamento, além de não ser saudável emocionalmente, pode causar um grande rombo nas finanças.

Para evitar esse problema, a regra é clara: não gaste além das suas possibilidades. Se quer fugir das dívidas, é essencial que suas receitas sempre superem as despesas. 

A boa notícia é que não é preciso abrir mão da diversão com os amigos para isso. Sugira opções de programas gratuitos ou de baixo custo e/ou restrinja suas saídas mensais, a fim de não ficar no vermelho.

Agora que você conhece os 10 vilões do endividamento que deixam qualquer um no vermelho, é hora de virar o jogo e descobrir como recuperar a estabilidade após sair dessa armadilha. 

Estabelecer prioridades, trocar dívidas altas por outras mais baratas e elaborar um planejamento financeiro de longo prazo estão entre os passos que devem ser seguidos por quem quer alcançar definitivamente uma vida financeira saudável e equilibrada. Veja como voltar a ter tranquilidade após começar a sair do endividamento:

Defina prioridades

Para alcançar a estabilidade mesmo com o acúmulo de dívidas, você deve, antes de tudo, ter prioridades.

A principal delas é sempre quitar as dívidas com juros mais altos primeiro. Quem está devendo no cartão de crédito e cheque especial, por exemplo, precisa saldar esses débitos antes de tudo, pois são grandes as chances de virarem uma bola de neve. 

Troque dívidas

Como acabar com as dívidas maiores deve ser prioridade, uma forma de dar um passo em busca da estabilidade financeira é trocar os débitos que cobram os juros altos por opções que oferecem melhores condições de pagamento.

Caso você tenha um imóvel quitado e com a documentação em dia, uma alternativa é pesquisar sobre o Crédito com Garantia de Imóvel. Essa modalidade costuma apresentar maior prazo de pagamento do que o tradicional crédito pessoal. Geralmente, os juros também são mais baixos do que em outras opções de empréstimo. 

Elabore um planejamento de longo prazo

Para sair do vermelho de uma vez por todas, é preciso pensar no futuro. Agora que você já conhece as armadilhas que levam à criação de dívidas, é hora de considerar o longo prazo.

Se quiser alcançar e manter a estabilidade financeira, trace um planejamento pensando lá na frente. Leve em conta pontos como: a renda que você gostaria de ter na sua aposentadoria, a faculdade dos filhos etc. 

Tenha uma reserva para emergências

Ter um fundo para gastos urgentes ou fora da rotina é um cuidado essencial se você não quer fazer novas dívidas por conta de imprevistos, como a perda de um emprego ou uma doença na família. O ideal é economizar todo mês e formar uma reserva financeira equivalente a seis meses de gastos familiares mensais.

Lembre-se de aplicar esse dinheiro em um investimento que permita saques a qualquer momento. Assim, você pode retirar parte do valor sem perder os rendimentos. 

Fique atento aos vilões do endividamento, consuma de forma consciente, pense em investir e sempre pense no seu futuro e da sua família. Ter finanças equilibradas deve ser prioridade na vida!

Se as contas apertarem, procure opções mais baratas, como o Crédito com Garantia de Imóvel.

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