Estratégias de investimento em cenário de baixa Selic
por: Sofisa Direto
investimentos
10 de Abril de 2024
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A Taxa Selic é um dos pilares fundamentais da economia brasileira e tem sido alvo de intensas flutuações nos últimos anos. Dessa forma, como desenvolver estratégias de investimento de acordo com seus objetivos financeiros?
Observando a recente queda da taxa básica de juros, que a tem levado a 10,75% ao ano, a Selic reduzida desempenha um papel crucial na descoberta de oportunidades de investimento e na condução da política econômica do país.
Essas mudanças na taxa básica de juros têm impactos diretos em diferentes setores da economia, desde o controle da inflação até o acesso ao crédito e opções de investimento.
Neste contexto de flutuações e expectativas futuras, é fundamental compreender não apenas o histórico da Taxa Selic, mas também as implicações dessas variações para os investidores e para a economia como um todo.
O que você vai ver nesse post?
Taxa Selic: um breve histórico
Queda da Selic: o que esperar?
A queda da Selic: quais as melhores estratégias de investimento?
Uma boa leitura!
Taxa Selic: um breve histórico
Entre março de 2021 e agosto de 2022, a Selic sofreu um aumento decorrente da alta de preços dos alimentos, da energia elétrica e dos combustíveis, permanecendo estável por um ano em 13,75%.
Desde junho de 2023, a taxa básica de juros, a Selic, vem sofrendo uma queda considerável. Até o momento atual, as baixas somam 3%, chegando a 10,75% ao ano e a tendência é que caia ainda mais. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), os cortes devem cessar a partir da próxima reunião, que acontece a cada 45 dias.
Uma das principais causas da queda da taxa Selic, adotada pelo Banco Central, é o comportamento dos preços, além das diversas pressões inflacionárias originadas em outros países, seja pela desaceleração das economias ou pela alta de juros, bem como o aquecimento do setor de serviços no Brasil.
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Queda da Selic: o que esperar?
A taxa Selic é um regulador da economia do país. Por isso, ela afeta diversos setores, a começar pelo controle da inflação e pelo oferecimento de crédito mais barato. De maneira resumida, quanto menor a taxa básica de juros, menor a inflação, mas esta regra nem sempre se mantém.
Apesar dos esforços do Banco Central para controlar a inflação por meio da redução da taxa Selic, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou um leve aumento nos preços dos alimentos e serviços de educação, representando um pequeno aumento na inflação.
Com a economia aquecida, em decorrência da queda da taxa Selic, o crédito oferecido está mais barato e mais atrativo.
Quanto aos investimentos, a taxa básica de juros é a referência para as demais taxas de juros da economia, inclusive para os títulos do Tesouro Direto, e por isso, ao reajustá-la para cima, o Banco Central impacta diretamente a demanda por produtos e serviços, pressionando os preços, encarecendo o crédito e estimulando a poupança.
Para calcular o rendimento da poupança em comparação aos principais títulos de investimento de Renda Fixa, você pode utilizar o Simulador do Banco Sofisa Direto, que é inteiramente gratuito e informa quanto seu dinheiro pode render!
A queda da Selic: quais as melhores estratégias de investimento?
Para continuar com bons rendimentos, mesmo com a baixa na Selic, é importante desenvolver estratégias de investimento de acordo com cada classe de títulos: Renda Fixa, Renda Variável e Mercado imobiliário.
Renda Fixa
Uma estratégia a ser utilizada em períodos de queda da Selic é investir em títulos de Renda Fixa, que agradam os investidores com um perfil mais conservador. Sua escolha pode variar entre CDBs, LCIs e LCAs que oferecem rendimentos atrativos, inclusive você pode comparar utilizando o Simulador do Banco Sofisa Direto.
Além disso, também é possível realizar investimento em Selic, em aplicações como debêntures incentivadas e ETFs ancoradas em Renda Fixa, obtendo assim melhores rendimentos.
Renda Variável
Com a queda dos juros, uma alternativa é deslocar parte dos investimentos para um portfólio de renda variável em busca de maiores retornos.
Investir em ações e adotar uma estratégia de hedge, se protegendo contra grandes variações de preços dos ativos para a compra ou venda futura, pode ser uma opção mais adequada em um cenário de juros cada vez mais baixos.
Além disso, os fundos de investimento em ações e ETFs de Renda Variável ou investimentos internacionais, são uma forma mais diversificada de investir no mercado financeiro.
Ao optar por investir em ações, é possível escolher de acordo com a solidez da empresa ou do crescimento de algum setor de mercado relacionado ao consumo, como por exemplo, a indústria de alimentos.
É essencial, entretanto, observar a volatilidade do mercado de ações, adotar estratégias de investimento como stop loss e diversificar a carteira de ações para reduzir os riscos e ampliar os ganhos a médio e longo prazo.
Mercado Imobiliário
Quanto ao mercado imobiliário, em um cenário de queda da Selic, os Fundos Imobiliários (FIIs) são uma excelente oportunidade de aumentar os rendimentos de investimentos.
Com uma queda nos juros, o fornecimento de crédito fica mais acessível, logo, há um consequente aumento do financiamento imobiliário, ampliando a procura de imóveis residenciais e comerciais. Por isso, investir neste mercado é uma maneira rentável de obter retorno financeiro, a partir da valorização das cotas.
Diversificar é preciso!
Além das diversas estratégias de investimento, há um caminho que é muito mais vantajoso para quem deseja continuar investindo correndo o menor risco possível, que é a diversificação da carteira de investimentos.
Independentemente das variações ocorridas na taxa Selic, manter os investimentos em diversas aplicações amplia a possibilidade de aumentar o seu patrimônio e melhor, minimizando eventuais riscos.
Além de diversificar, continue se informando sobre as mudanças no mercado financeiro e acompanhando as novidades sobre a taxa Selic no blog do Banco Sofisa Direto!
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