logo sofisa
logo sofisa

O Sofisa Direto quer te conhecer melhor

Vamos lá!

Um dos grandes problemas da vida financeira do brasileiro atualmente é o rotativo do cartão de crédito. Criado para evitar a inadimplência, esse recurso pode inflar muito a sua dívida se não for usado de forma consciente.

Com a mudança nas regras dessa modalidade de crédito em abril de 2017, é preciso ter uma atenção maior para entender o funcionamento do rotativo e evitar problemas financeiros e uma dívida muito alta.

No artigo de hoje, vamos ver quais são as novas regras do rotativo do cartão, por que elas mudaram e como agir para garantir estabilidade financeira sempre! Vamos lá?

Por que as regras do rotativo do cartão de crédito mudaram?

Até abril de 2017, o Banco Central tinha um problemão nas mãos: muita gente estava contraindo dívidas praticamente impossíveis de pagar e que poderiam causar um estrago na nossa economia.

Isso acontecia por causa das antigas regras do rotativo do cartão de crédito: quando a fatura chegava no fim do mês, muita gente percebia que não tinha dinheiro para pagá-la e optava pelo pagamento mínimo, de 15% da fatura. Os 85% restantes iam para o crédito rotativo do cartão e o cliente poderia pagá-los no mês seguinte. O problema é que os juros nesse rotativo eram altíssimos: cerca de 431,1% ao ano, na época da mudança da regra.

Então, quando o novo mês chegava, o consumidor novamente pagava apenas o mínimo da fatura, jogando o restante para a próxima, com nova incidência de juros. Isso recebia o nome de “rodar a dívida”.

Essa estratégia criava um montante de débito que crescia sem parar, em um efeito bola de neve, e que dificilmente seria quitado. Isso poderia gerar efeitos muito negativos para a economia nacional, afetando os consumidores, lojistas e emissores de crédito.

A saída foi repassar os valores da dívida no rotativo para uma linha de crédito de parcelamento, para proteger todos os envolvidos no sistema de concessão de crédito no Brasil — ou seja, garantir que os consumidores possam obter crédito para comprar, os lojistas possam receber e as emissoras não levem calote.

É fácil entender a razão disso se olharmos para os números: a inadimplência do rotativo no país em dezembro de 2017 foi de 37,6%, enquanto no parcelado foi de apenas 1,7%.

Isso significa que o consumidor consegue pagar o parcelado com mais facilidade do que o rotativo, diminuindo o risco de calote e mantendo a economia girando de maneira saudável.

Será que esse plano deu certo? Vamos conferir!

Nova call to action

Quais são as novas regras do rotativo do cartão de crédito?

Antes de entender se as medidas do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional foram bem-sucedidas, precisamos saber o que mudou de abril de 2017 para cá.

As novas regras do rotativo do cartão de crédito ditam que os consumidores podem “rodar a dívida” adquirida apenas um mês. Depois disso, o valor devido é parcelado automaticamente pelo banco de forma a facilitar o pagamento.

O que isso significa exatamente? Suponha que você receba sua fatura no valor de R$ 1 mil no mês de janeiro. Você opta pelo pagamento mínimo de 15 % (nesse caso, de R$ 150) e o restante (R$ 850) segue para o rotativo do cartão de crédito.

No mês seguinte, sua fatura virá dividida em dois grupos: o valor no rotativo do mês anterior (no nosso exemplo, R$ 850) e os gastos normais do mês (vamos supor R$ 500), totalizando R$ 1.350.

Nesse momento, você não pode mais passar o valor no rotativo para o mês seguinte. Assim, se optar por pagar o mínimo dessa nova fatura, o restante será parcelado automaticamente pelo banco por meio de uma linha de crédito própria.

Cada banco vai oferecer determinado acordo aos clientes, seguindo suas próprias taxas. Porém, o juros do parcelamento são menores do que os do rotativo em todas as instituições bancárias. Isso significa que a dívida do consumidor não vai subir tanto quanto se ficasse no rotativo. E essa medida já começou a dar resultados!

Segundo o Banco Central, a taxa do rotativo em março de 2017 (no mês anterior à implementação das novas regras) era de 431,1% ao ano. Já em janeiro de 2018 ela ficou em 233,8% ao ano, bem menor do que o valor antigo.

A queda do juros no rotativo mostra que essa linha de crédito está sendo menos utilizada (e com menos risco, portanto) e que mais consumidores estão sendo encaminhados para a linha de crédito parcelado: a taxa anual dessa modalidade antes das novas regras era de 161% ao ano e subiu para 169% em janeiro de 2018, sugerindo um aumento do seu uso no Brasil.

O que fazer para ter estabilidade financeira no cartão?

Se você tem um cartão de crédito na mão, precisa se cuidar e usar esse recurso de forma consciente para evitar perder o controle do rotativo e comprometer sua estabilidade financeira no processo.

Confira abaixo 3 dicas simples que vão ajudar nessa tarefa!

Tome cuidado com os seus gastos mensais

Parece óbvio, mas o primeiro passo para evitar se complicar financeiramente é não gastar em excesso.

Planeje seu uso mensal do cartão de crédito de forma a garantir que a fatura caiba no seu orçamento e você nunca dependa do rotativo. Dessa forma, você não vai precisar se preocupar com as novas regras.

Foque em quitar o rotativo o mais rápido possível

Se você precisar utilizar o crédito rotativo para pagar a sua fatura, o melhor a fazer é dedicar-se a resolver a questão o mais rápido possível. Isso significa diminuir o uso do cartão no mês seguinte e cortar itens supérfluos nos seus gastos mensais para poder quitar o rotativo antes do parcelamento.

Procure outros tipos de crédito para limpar as dívidas

Se as duas dicas anteriores não ajudaram e você acabou com uma dívida que consome uma grande parcela do seu orçamento e com juros enormes, sobra apenas uma opção para recuperar sua estabilidade: trocar o débito por um empréstimo mais interessante.

Nesse caso, o melhor a fazer é procurar por opções de crédito que sejam mais vantajosas para quitar a sua dívida sem que ela aumente muito.

Busque por modalidades de crédito que tenham juros menores do que os do rotativo do cartão de crédito e que ofereçam vantagem financeira para você.

Quer conhecer uma modalidade assim? Então leia nosso artigo sobre o Empréstimo com Garantia de Imóvel, entenda como ele funciona e passe a pagar menos juros nas suas dívidas!

Nova call to action

COMENTÁRIOS