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Vamos lá!

Ao procurar por um empréstimo ou financiamento, a melhor estratégia é dar mais atenção para a taxa de juros de cada banco ou instituição financeira do mercado, certo? Errado! Chegou a hora de você conhecer o Custo Efetivo Total.

Muitas pessoas acabam assinando contratos de operações de crédito esperando pagar uma quantia X por causa da taxa de juros, mas terminam com uma parcela muito maior e sem entender bem como isso aconteceu.

Em geral, esse tipo de situação é resultado do desconhecimento sobre o Custo Efetivo Total, o valor mais importante de um contrato desse tipo.

Neste post, vamos explicar o que é o CET, como ele impacta no seu empréstimo e como saber se você está fazendo a melhor escolha. Continue lendo!

O que é o Custo Efetivo Total?

O Custo Efetivo Total, conhecido como CET, é o valor completo que uma pessoa física ou empresa paga ao contratar um empréstimo ou qualquer tipo de financiamento de uma instituição financeira.

Você pode estar se perguntando o que exatamente é esse valor total. Afinal, não é só a taxa de juros que influencia na quantia a ser paga em um financiamento ou empréstimo?

A verdade é que existem diversas outras despesas e fatores que têm impacto no custo que um empréstimo terá para o cliente. Apesar de ser o elemento mais famoso, a taxa de juros é apenas um deles.

Toda vez que uma operação de financiamento é formulada, existem certos itens que precisam ser calculados na hora de determinar qual será o gasto integral do empréstimo tomado.

Além dos juros, também são levados em conta os seguintes elementos:

  • tarifas;
  • impostos (como o IOF);
  • seguros;
  • despesas com cartório;
  • taxa de abertura de crédito;
  • pagamentos de serviços de terceiros;
  • taxa administrativa cobrada pelo banco;
  • taxa de manutenção de cadastro;
  • outras despesas relacionadas à operação.

Todos esses itens entram como gastos no contrato.

Por isso, o Banco Central criou o Custo Efetivo Total em 2007, a fim de informar os cidadãos de todos as despesas com que ele terá que arcar na hora de tomar um financiamento ou empréstimo. Desde 2008, todas as instituições são obrigadas a informar o CET para seus clientes.

Resumindo, todas as modalidades possuem várias "despesas" além dos juros. O CET junta todos essas quantias e diz, em porcentagem, qual será o custo anual dessa operação.

Como o CET afeta o valor de um empréstimo?

Já entendemos que o Custo Efetivo Total nos diz qual será o montante final que vamos ter que desembolsar para pagar por uma operação de financiamento ou empréstimo. Mas como ele funciona, exatamente? 

Vamos supor que você gostaria de pegar um crédito pessoal de R$ 50 mil. Para isso, vai até um banco e negocia o crédito a ser pago em 5 anos (60 meses). A taxa de juros é de 1,45%.

Utilizando uma ferramenta simples como o Excel, podemos calcular o valor de cada parcela com a seguinte fórmula:

=PGTO(X;Y;Z)

Nesse caso, X é a taxa de juros (no nosso exemplo seria 0,0145), Y é a quantidade de parcelas (60) e Z é o valor do empréstimo (R$ 50 mil). O resultado final da parcela seria de R$ 1.253,41. No total, sairia por R$ 75.204,60.

Porém, na hora de assinar o contrato, você percebe que cada parcela tem um valor diferente. Em vez dos R$ 1.253,41, o contrato indica que a quantia a pagar é R$ 1.416,40 — uma diferença de mais de 13%!

Quando juntamos todas as parcelas, percebemos que vamos pagar R$ 84.984 ao banco — quase dez mil reais de diferença do planejado! Por que isso acontece? Por causa do CET.

Se levarmos em conta somente os juros, vamos notar essa diferença nas parcelas. O Custo Efetivo Total serve exatamente para garantir que você saberá quanto um empréstimo ou financiamento vai custar no seu bolso e não ser pego de surpresa depois de assinar o contrato.

Como saber se estou fazendo a melhor opção?

Todo cidadão interessado em obter algum tipo de operação de crédito deve usar o CET a seu favor na hora de pesquisar as melhores alternativas no mercado.

Afinal de contas, o Custo Efetivo Total não é uma desvantagem ou impedimento; ao contrário, ele é uma ferramenta na mão dos consumidores. Em vez de escolher empréstimos e financiamentos em função de suas taxas de juros, o ideal é compará-los pelo CET que apresentam.

É comum que bancos distintos cobrem valores diferentes nas variáveis que influenciam no custo real de uma operação de crédito. Às vezes o Banco A tem uma taxa menor que o Banco B ou uma instituição cobra um seguro mais barato que a outra.

Isso significa que cada instituição ou banco acabará com um CET específico. Por isso pode ser melhor pegar um empréstimo que tem uma taxa de juros maior, mas no fim das contas terá um Custo Efetivo Total menor.

Tudo isso influencia na quantia completa a ser paga pelo financiamento ou empréstimo contratado, então o ideal é sempre olhar pelo CET de uma operação desse tipo a fim de encontrar a opção mais vantajosa para o seu bolso.

Você deve estar atento a todos os seguintes pontos: 

  • apenas a taxa de juros não indica com fidelidade o custo integral de um empréstimo;
  • existem vários encargos extras que entram no contrato de uma operação de crédito;
  • Custo Efetivo Total é o cálculo que engloba todas as despesas de um financiamento ou empréstimo;
  • o CET é apresentado como uma porcentagem anual ou mensal;
  • cada instituição cobra um valor diferente nas taxas e encargos;
  • um consumidor bem informado deve procurar sempre pelo Custo Efetivo Total antes de assinar o contrato, a fim de encontrar a alternativa mais vantajosa e consciente.

Agora que você já sabe o que é Custo Efetivo Total e já pode começar a buscar pelas melhores opções de empréstimos no mercado, que tal continuar se informando sobre o mercado financeiro? Então curta a página do Sofisa Direto no Facebook ou siga nosso perfil no Twitter para acompanhar os melhores artigos!

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