Se você está com dívidas e problemas na sua vida financeira, uma boa solução pode ser buscar um crédito no mercado. Mas qual? De todos os tipos de empréstimo existentes hoje, qual é o mais vantajoso?
Essa é uma dúvida de muita gente. Afinal, todos sabemos como um empréstimo pode ser complicado e se transformar em uma dívida ainda maior do que aquela que você tinha inicialmente. E ninguém quer isso, não é mesmo?
No artigo de hoje, nós vamos analisar os tipos de crédito existentes no mercado hoje em dia para que você decida qual deles é o mais vantajoso. Vamos lá?
Se você busca por um crédito para sanar suas dívidas ou mesmo para investir em algum sonho, como uma viagem internacional, deve entender qual é a opção mais vantajosa para não pagar mais do que precisa.
Para decidir isso, precisamos primeiro conhecer todas as opções de crédito no mercado atualmente. Confira como elas funcionam:
É o tipo de crédito mais comum na praça hoje em dia. Basicamente, você vai até um banco ou financeira e assina um contrato, recebendo o dinheiro emprestado por eles.
Para que o negócio seja aprovado, é preciso comprovar sua capacidade de devolver o dinheiro emprestado acrescido de juros.
Esse empréstimo funciona de forma similar ao pessoal, mas está vinculado ao seu emprego ou algum benefício do INSS. Funciona assim: o banco ou a financeira libera o valor do crédito para você, usando seu salário (aposentadoria) de garantia.
Assim, o pagamento de cada parcela mensal é descontado diretamente do seu recebimento, diminuindo as chances de calote (e os juros!) no processo.
Todo dono de um cartão de crédito tem duas escolhas quando chega a fatura do mês: pagar o total ou quitar o “mínimo” estabelecido. Quando você escolhe pagar apenas o mínimo, o que acontece judicialmente é que você pega um empréstimo do valor restante da fatura com a sua operadora.
Por exemplo, imagine que a sua fatura desse mês veio R$ 1.500 e o mínimo (15%) seria de R$ 225. Se fizer o pagamento desses 15% apenas, estaria pegando emprestado cerca de R$ 1.275, que iriam para a fatura do mês seguinte, com os juros estabelecidos pelo mercado.
Esse tipo de empréstimo parece muito com o pessoal, mas com um pouco menos burocracia (e um valor menor disponível também).
Basicamente, seu banco libera um valor X todos os meses na sua conta, na condição de Cheque Especial. Se você precisar usar, não precisa pedir autorização ou algo do tipo, basta passar seu cartão ou sacar no caixa eletrônico.
Quando você precisar comprar alguma coisa cara, como um imóvel ou um carro, pode optar por um financiamento. Nesse caso, a instituição empresta o dinheiro necessário para fazer essa aquisição e estabelece em contrato as condições de pagamento.
Também chamada de Home Equity, nessa modalidade de crédito o banco oferece até 50% do valor do seu imóvel (com teto de R$ 2 milhões), aceitando como garantia de pagamento o próprio imóvel.
Como há garantia, os juros são menores e o prazo de pagamento é maior.
Agora que já vimos todas as modalidades de crédito disponíveis no mercado hoje em dia, conheça abaixo as principais diferenças entre cada uma delas:
A característica mais importante de um empréstimo é a taxa de juros. Afinal, é ela que vai determinar o quanto você vai ter que pagar por esse crédito. Veja abaixo a comparação entre todos os tipos:
A duração do empréstimo também é importante. O ideal é ter um prazo que seja o suficiente para que você possa se organizar e arcar com as parcelas sem dificuldades.
Confira a comparação:
Antes de assinar seu contrato de empréstimo, faça as contas para ver se a relação juros x prazo do seu crédito é vantajosa para você. O ideal é encontrar o equilíbrio entre esses dois fatores. Veja um exemplo:
Se você pegar R$ 30 mil no empréstimo pessoal (juros de 4,73% a.m. e prazo de 5 anos), pagará cerca de R$ 90.813,96 no fim do contrato.
Porém, o mesmo valor via Home Equity (1,39% a.m. e prazo de 10 anos) resultaria em uma dívida de R$ 60.839,08. Quase um terço a menos!
De quanto você precisa agora? O limite máximo de um empréstimo também é importante na hora de decidir qual é o mais vantajoso. É possível que o valor necessário não esteja disponível em uma modalidade e você tenha que optar por outra por causa disso. Veja:
Em geral, as modalidades de crédito existentes no mercado não são limitadas a finalidades predefinidas. Por exemplo, você pode usar o seu rotativo do cartão ou seu cheque especial para o que quiser, assim como o Empréstimo com Garantia de Imóvel, consignado ou pessoal.
Apenas o financiamento é utilizado para finalidades específicas, como comprar uma casa ou um carro, por exemplo.
Depois de toda essa comparação, a pergunta que fica é a seguinte: qual é o tipo de crédito mais interessante para você hoje em dia?
A resposta é simples: o Empréstimo com Garantia de Imóvel. Veja bem:
De todos, ele é o crédito com a menor taxa de juros mensal, ficando pelo menos 0,65% ao mês abaixo do que o concorrente mais próximo. Isso significa que, ao ano, você pagaria um valor 7,8% menor do que com o empréstimo consignado.
Além disso, o Empréstimo com Garantia de Imóvel tem um ótimo intervalo para ser quitado — até 15 anos, o que permite que você gerencie bem o valor sem fazer com que ele aumente muito por causa dos juros. É também o que é capaz de disponibilizar o maior montante.
Ou seja, se você tiver uma casa que custe algo como R$ 300.000, conseguiria um empréstimo de R$ 150.000, com os menores juros do mercado e um bom intervalo para pagar. Dificilmente esse mesmo negócio seria possível nas outras modalidades e, se fosse, teria juros muito maiores.
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