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Vamos lá!

Quando as finanças estão no positivo, é fácil para qualquer um dizer que sabe lidar bem com o seu dinheiro. Mas a verdade costuma aparecer quando ocorre algum imprevisto e você realmente precisa dar conta da situação.

É para isso que serve uma reserva de emergência. Você pode até já ter uma quantia guardada com esse objetivo, mas será que sabe a hora certa de usá-la? Afinal, como o nome diz, ela é para as emergências.

Se você não acompanha bem suas finanças ou só não tem um bom critério para definir o que é uma emergência, sua reserva pode estar muito magra quando for de fato necessária. Alguns bons exemplos do que não seria uma emergência são: comprar um carro novo do ano; fazer uma viagem; comer em um restaurante caro.

Apenas saber quando é a hora certa de usar sua reserva de emergência já vai ajudar bastante. Por isso, trouxemos neste post 5 situações nas quais ela deve ser acionada. Acompanhe!

1. Problemas de saúde graves

É bem difícil saber quando alguma doença vai atacar você ou alguém da sua família. E não estamos falando de um resfriado ou outra coisa que passe com um xarope. Falamos de enfermidades que podem causar uma internação prolongada, como problemas de pulmão, ataques cardíacos, câncer ou mesmo acidentes. Mesmo que você tenha um plano de saúde, os custos do tratamento médico costumam ficar bem altos.

É natural recorrer à reserva nesse tipo de situação. Isso vai ajudar a cobrir custos extras com tratamentos e consultas, trazendo sua saúde de volta bem mais rápido.

Além disso, você pode precisar desse fundo de emergência para manter as contas em dia, já que algumas doenças impossibilitam a pessoa de trabalhar. Dependendo do seu ramo de atuação, como empreendedorismo ou profissional liberal, esse dinheiro vai ser absolutamente necessário.

Veja também:

Reserva financeira: um guia de como usar bem seu dinheiro.

2. Quitação de dívidas

Em alguns casos, você pode contrair uma dívida sem se dar conta. Nem sempre é possível evitar, então o ideal é estar preparado para lidar com o problema rapidamente. Esse é o tipo de situação na qual sua reserva de emergência deve ser acionada sem arrependimentos.

Planejamentos financeiros podem sair do controle como quaisquer outros, e não resolver a questão de imediato costuma resultar no acúmulo de juros, o que só dificulta tudo no médio e longo prazo.

Claro, isso não é desculpa para começar a torrar suas economias apenas para quitar dívidas depois. Esse dinheiro deve ser usado em uma emergência real. Não vale a pena juntá-lo para depois gastar com algo que não é realmente necessário. Acredite, esse tipo de descuido pode inutilizar meses ou mesmo anos de economias, além de ser um esforço jogado fora. Então que tal se planejar para juntar a quantia que precisa para a sua reserva e usá-la com sabedoria?

3. Manutenção em caso de perda de renda

Há várias circunstâncias que podem prejudicar sua renda familiar. Um dos adultos da família perder o emprego, questões de saúde, problemas com o setor de atuação, entre muitas outras coisas. Infelizmente, esse tipo de inconveniente não impede que as contas continuem chegando e se acumulando. Até que a situação se normalize, você precisa de algo para manter tudo em ordem, mesmo que sem muitos luxos.

Este é um dos propósitos do seu fundo de emergência: ser uma fonte mínima de renda para momentos de escassez. No geral, esse tipo de reserva deve conter aproximadamente 6 vezes o valor médio dos custos mensais na sua casa. Dessa forma, você vai ter pelo menos meio ano para ajeitar a sua situação, procurar outra fonte de renda ou encontrar uma maneira de se adequar ao seu novo nível de poder aquisitivo.

4. Reposição de bens necessários

Já dissemos que não é prudente gastar o dinheiro da sua reserva de emergência em um carro novo ou outras coisas que não sejam necessárias, e mantemos o conselho.

Mas e se o carro for um bem necessário? Talvez você more em um lugar muito difícil de acessar por outros métodos. E se o bem em questão for uma geladeira, um fogão ou um computador de trabalho? Nesse contexto, será uma situação de emergência.

Então, caso seu carro, computador, celular, fogão, geladeira etc., quebre, e você precise substituí-lo rapidamente, aí sim deve recorrer à sua reserva para cobrir os custos. Dependendo da falta que faz o bem em questão, talvez seja realmente necessário pagar por ele à vista.

5. Custos imediatos e inesperados

Como já dissemos algumas vezes neste artigo, algumas coisas simplesmente fogem do seu controle. Nem sempre elas são muito grandes ou chegam a atrapalhar seu orçamento, mas se tudo isso começar a se acumular, as despesas podem chegar antes do seu próximo pagamento. Ou seja, você vai precisar tirar um dinheiro extra bem rápido para manter tudo sob controle. É aí que suas economias entram.

Caso seja um gasto emergencial pequeno, algo que possa ser coberto no seu orçamento, mas que chegue em um momento no qual você está com poucos recursos, sua reserva pode evitar o uso do cheque especial ou do cartão de crédito. E, quanto menos precisar usá-los, menos juros terá que pagar. Apenas lembre-se de repor no mês seguinte o valor que já retirou. Você não vai querer comprometer suas economias com pequenos gastos, não é?

Se depois, diante de algum desses cenários, você não tiver recursos suficientes para arcar com os custos, será necessário buscar alternativas. Uma boa opção aqui é solicitar um Empréstimo com Garantia de Imóvel.

Dessa forma, você vai ser capaz de arcar com todos os gastos emergenciais e ainda pagar sua dívida com juros um pouco menores, já que a garantia reduz a necessidade de cobrar juros mais altos. Apenas mantenha a calma e siga seu planejamento financeiro, assim tudo ficará bem.

Agora que você sabe quando é a hora certa para acionar sua reserva de emergência, pode usar suas economias com responsabilidade. Quer mais dicas para lidar melhor com seu dinheiro? Então veja aqui nosso artigo sobre como montar um planejamento financeiro completo.

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