Você sabe qual é o tipo de investimento ideal para você? Com a infinidade de opções que o mercado oferece hoje, é praticamente impossível responder a essa pergunta de maneira objetiva. Mas o esforço para chegar à conclusão deve ser feito: mesmo com tantas opções, existem aquelas adequadas às suas necessidades, mas também existem tipos de investimentos que não têm nada a ver com o seu perfil.
Uma escolha errada pode acabar com sua rentabilidade ou, pior ainda, trazer prejuízos. E você não quer perder dinheiro, não é mesmo? Portanto, é fundamental ler bastante, se informar e conversar com profissionais antes de sair investindo o seu dinheiro.
LCA, LCI, CDB e outros parecem uma sopa de letrinhas, não é mesmo? Por mais confuso que pareça, você deve se aprofundar no estudo desses produtos para saber o que eles poderão proporcionar em termos de rendimento.
Existem investimentos de renda fixa, renda variável, com prazos mais longos, mais curtos, com impacto no Imposto de Renda etc. Vamos conhecer, agora, um pouco mais sobre cada uma dessas características para que você não erre na hora de escolher a forma de aplicar o seu dinheiro.
A definição de renda fixa ou renda variável remete à forma de indexar a rentabilidade do dinheiro investido. A escolha por um desses dois tipos impacta diretamente na remuneração e nos riscos que o investidor está ou não disposto a correr para multiplicar o seu dinheiro.
O investimento de renda fixa é aquele no qual o cliente tem a possibilidade de conhecer a rentabilidade futura de antemão. Mesmo assim, esse não é um conceito absoluto, como veremos mais adiante. Em geral, os produtos de renda fixa são poupança, Fundos DI, títulos do Governo e alguns CDBs (também existem CDBs com taxa pós-fixada).
Em relação à taxas, há uma variação: ela pode ser pré ou pós-fixada, o que impacta na rentabilidade. No caso das taxas prefixadas, no momento de assinar o contrato, quando escolhe o investimento, o cliente indica o prazo pelo qual pretende investir e é informado da taxa do produto. Portanto, se ele aplicar 10 mil reais a uma taxa de 1% ao mês, ao final de um ano certamente resgatará 11.200 reais.
Já os investimentos de Renda Fixa com taxa pós-fixadas são atrelados a juros que variam de acordo com o mercado, como a taxa Selic, por exemplo. Eles têm rentabilidade garantida, mas não é possível precisar qual será a remuneração a ser paga.
Os investimentos de Renda Variável não possuem garantia de rentabilidade. Em geral, eles são representados por títulos de empresas que operam na bolsa de valores e, por isso, o investidor precisa aguardar a evolução do investimento para saber se terá lucro ou prejuízo.
Com isso, podemos concluir que os investimentos de Renda Fixa são mais indicados para clientes que têm menor tolerância aos riscos do mercado e que têm menos tempo de recuperação em caso de perdas maiores. Embora apresentem menos riscos, os investimentos de Renda Fixa também trazem menor rentabilidade.
Já os produtos de Renda Variável são indicados para clientes de perfil mais agressivo, mais jovens e com boas fontes de renda para se recuperarem em caso de perdas. Esses investimentos, quando bem feitos, costumam render mais dividendos do que os de renda fixa.
A carência é o prazo pelo qual a instituição gestora do investimento precisa ficar com o recurso para obter a rentabilidade programada. Alguns produtos como CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) podem ou não ter prazo de carência. Mas também existem alguns fundos de investimento, principalmente os fechados, que possuem prazo definido pela instituição para o resgate do valor investido.
Se você vai investir, mas sabe que pode precisar do dinheiro em caso de emergência, busque um produto que não tenha prazo de carência. Mas fique atento: em qualquer investimento, quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro, maior será a sua rentabilidade.
Os valores a serem investidos inicialmente variam de acordo com a administradora do produto escolhido pelo investidor. Mas existem investimentos que podem variar entre R$50 e R$1000, dependendo da rentabilidade e do risco oferecidos.
O importante é que você se programe para, além do valor inicial investido, realizar aportes sempre que possuir recursos para isso, potencializando os ganhos no futuro.
Em relação aos riscos envolvidos no investimento, os produtos de Renda Fixa são aqueles que oferecem menos chances de perdas, embora também proporcionem menos rentabilidade. Além de serem aplicações indexadas a índices de mercado que, por mais que variem, dificilmente apresentam retração, os investimentos de renda fixa ainda contam com uma garantia extra: o Fundo Garantidor de Crédito, que oferece uma indenização de até 250 mil reais em caso de perdas ocasionadas pela administradora do produto.
Já para os investimentos em Renda Variável, vale uma velha máxima do mercado: rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Isso significa que, por mais que se estude o produto e por mais que ele tenha apresentado bons resultados recentemente, é preciso que o investidor fique atento ao mercado e saiba quais as tendências para os próximos meses. Assim, ele evita perdas ocasionais.
Embora seja muito importante que você escolha modalidades de investimento que sejam aderentes ao seu perfil, é essencial que você consiga variar as formas de investir. O conselho de 10 entre 10 especialistas do ramo é: jamais coloque todos os ovos na mesma cesta.
Isso significa que você deve montar um portfólio de investimentos que seja versátil para que os ganhos em um produto compensem eventuais perdas em outro, garantido sua rentabilidade geral.
Então, além de estudar e ler bastante sobre todas as formas de investimentos, não deixe de buscar a ajuda de especialistas que possam lhe apresentar as melhores soluções. Você não vai se arrepender!
E então, conseguiu se decidir sobre qual tipo de investimento é o ideal para você? Ficou ainda alguma dúvida? Participe deste post deixando o seu comentário!