À medida que entramos no ano de 2024, nos vemos diante de um cenário macroeconômico marcado por uma significativa transição econômica. Neste artigo, mergulhamos nas análises e previsões apresentadas por Roberto Carline, estrategista chefe do Banco Sofisa Direto.
Roberto Carline, mais conhecido por Bob, auxilia no entendimento do ambiente macroeconômico de 2024 e oriente como buscar os objetivos financeiros através da sua análise, na qual destacamos as expectativas de crescimento global, os desafios nas eleições presidenciais nos EUA e as nuances do panorama econômico brasileiro.
Neste ano, que continua uma transição econômica relevante, as orientações de Bob contribuem para que os investidores entendam melhor os desafios e oportunidades que estão à frente e podem maximizar retornos ao assumir, de modo equilibrado, riscos conhecidos e avaliados. Confira o artigo completo.
O que você irá encontrar neste post?
Uma boa leitura!
Cenário macroeconômico: um breve panorama
O ambiente macroeconômico no ano de 2024 continua sendo de transição econômica, agora com uma expectativa de crescimento global moderado, ajustes na política monetária de muitos países e melhorias na economia brasileira, muito embora existam muitos desafios a serem enfrentados.
A diversificação e seleção cuidadosa de instrumentos de investimentos recomendados por especialistas e estrategistas da área ganham ainda mais relevância na busca por oportunidades, especialmente porque estamos diante da expectativa de queda nas taxas de juros, aqui no Brasil e nos Estados Unidos.
Também pode ser esperado o aumento da volatilidade no mercado financeiro, e desenvolver estratégias de investimento adaptadas para capturar oportunidades em um ambiente econômico em transformação é fundamental – assim como é fundamental a paciência para que as estratégias atinjam maturidade em médio e longo prazo.
O que esperar do mercado de investimentos em 2024, segundo Roberto Carline?
Segundo Roberto Carline, estrategista chefe do Banco Sofisa Direto, o cenário macroeconômico em 2024 oferece muitas oportunidades e discorre sobre as perspectivas para este ano de forma clara, para que você comece a se preparar para o que vem por aí!
O que esperar para a economia em 2024?
Estamos em um ciclo de transição econômica global, com ajustes acontecendo em vários países ao mesmo tempo.
Inicialmente, as projeções analisadas indicam um crescimento global (FMI, 2,9%) dos países desenvolvidos (FMI, 1,4%) mais fraco para 2024, que são resultado do aperto monetário nas principais economias e da perspectiva de redução gradual da inflação mundial.
A América Latina apresenta uma possibilidade de crescimento mais modesto (FMI, 2,3%) em comparação com as economias emergentes e em desenvolvimento (FMI, 4,0%). Para além das fronteiras, há previsão de cortes de juros nos Estados Unidos em março de 2024 e outros países, como Reino Unido, União Europeia e China sinalizam tempos menos desafiadores.
Um dos principais pontos de atenção no cenário macroeconômico são as eleições presidenciais nos EUA, mas apesar disso, a visão predominante é positiva. Para o início de 2024, espera-se uma reorganização das carteiras globais de investimentos.
No Brasil, vivenciamos uma melhora nas expectativas, mas desafios persistem, incluindo reformas estruturais, disciplina fiscal e incertezas sobre a estabilização da dívida pública. Entre os principais elementos favoráveis estão a queda da inflação, um mercado de trabalho robusto e a redução do endividamento das famílias.
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Destaque para a Selic
A projeção para a taxa Selic ao final do ano de 2024 é que esteja em torno de 9,25%, com a probabilidade de cinco cortes de 0,50 p.p. em cada reunião do Copom, de janeiro a julho.
Há especulações sobre cortes de 0,75 p.p., no entanto, não parecem aderentes ao que é discutido nas atas do Copom. Esse movimento gradual contribui com o desenvolvimento do Brasil, pois auxilia no controle das despesas do Tesouro Nacional, na estabilização da relação a Dívida Bruta/PIB e, finalmente, estimula o crescimento econômico.
Impacto nos investimentos
Em um ano de transição econômica, a diversificação da carteira de investimentos se fortalece como a regra de ouro para o investidor. Com a queda das taxas de Renda Fixa, a atenção se volta para a qualidade dos títulos e instrumentos de investimentos.
Ressaltamos a importância do desenvolvimento de estratégias ativas e seleção criteriosa para as alternativas de renda fixa, avaliando especialmente a redução do volume investido em produtos ajustados pelo CDI. Os multimercados são uma outra recomendação para quem deseja capturar retornos em diversos mercados.
Quanto à bolsa de valores, apesar da recente valorização do Ibovespa, existe a expectativa de novas valorizações. É essencial avaliar e atentar para estruturas de capital e balanço das empresas. Recomenda-se a combinação de posições direcionais e estratégias defensivas, como Long-Biased e Long&Short, para aproveitar os retornos da bolsa.
Em resumo, 2024 se apresenta como um ano de transição econômica ambiente global e brasileiro, com menores índices de crescimento, preocupações com inflação e desafios internos. No entanto, há perspectivas positivas que derivam de ajustes aliados à serenidade diante de expectativas desalinhadas.
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Conheça Roberto Carline
Roberto Carline é conhecido como Bob Carline, e tem mais de 25 anos de experiência na liderança de operações em instituições financeira, como o Bradesco Corretora, Citigroup, HSBC, Bradesco Investimentos e como sócio-fundador de uma boutique de investimentos vinculada ao Banco BTG Pactual.
Bob é formado em Engenharia Mecânica, com especializações em Mercado de Capitais, Gestão de Risco e Finanças Corporativas, MBA em Finanças e Mestrado em Economia Internacional. Importante ressaltar sua participação nas comissões na ANBIMA e sua certificação como conselheiro de empresas com vivência nesse tipo de atividade.
Além disso, ele também é embaixador do capitalismo consciente no Brasil, o que evidencia a importância que ele dá à transparência e à observação de princípios de igualdade nas relações em diversas instâncias.
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