Confira o resultado do cenário econômico nacional e internacional da semana de 30 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025, além da expectativa para a semana atual, por Roberto "Bob" Carline, estrategista-chefe do Banco Sofisa.
A semana no Brasil, apesar de curta, foi marcada pela divulgação de indicadores relevantes para a interpretação do contexto econômico. Entre os principais: a relação dívida/PIB e o superávit orçamentário. Tivemos, ainda, o presidente Lula sancionando a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, cujo texto prevê meta fiscal zero referente ao resultado primário deste ano.
No exterior, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou esperar que a inflação na zona do Euro se acomode na meta de 2% em 2025. Nos EUA, Joe Biden, em seus últimos dias de mandato, aprovou novas sanções do país contra a Rússia e o Irã e enviou um novo pacote de ajuda à Ucrânia. Enquanto na Ásia, a divulgação de maior relevância foi o PMI Industrial Chinês, que veio abaixo das expectativas, mas ainda mostrando expansão no setor.
Os nossos resultados acumulados (de 31 de outubro até 31 de dezembro de 2024) apresentaram leve retração em mais uma semana de deterioração no ambiente doméstico. Destacamos que o patamar de juros continua se elevando, e agora, os vértices com vencimento mais longo (8 e 10 anos) também apontam para um nível acima de 15% a.a.
Para a semana que começa em 06 de janeiro no Brasil, destacamos principalmente a divulgação das vendas no varejo, referentes ao mês de novembro, assim como o IPCA de dezembro – este último devendo confirmar o rompimento da banda superior de 4,50% da meta de inflação no ano passado. No exterior, início de ano movimentado, começando pelos EUA, onde daremos atenção aos principais dados de emprego no país: ADP, JOLTS e Payroll. Zona do Euro e Reino Unido divulgam dados de atividade medidos pelo PMI Serviços e Composto, enquanto na Alemanha teremos o CPI. E no continente asiático, o destaque vai para a China, que anunciará suas reservas cambiais.
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