Confira o resultado do cenário econômico nacional e internacional de 27 de janeiro de 2025 a 02 de fevereiro, além da expectativa para a semana atual, por Roberto "Bob" Carline, estrategista-chefe do Banco Sofisa.
Brasil
A semana no Brasil teve como destaques: (i) a decisão do Copom de elevar os juros em 1 p.p., para 13,25% ao ano; (ii) a receita tributária federal, que bateu recorde em 2024, atingindo R$ 2,7 trilhões – o maior valor já registrado, ao passo que, a relação dívida bruta/PIB apresentou leve melhora para 76,1%; e (iii) os dados do Caged, que apontaram o fechamento de 535 mil postos de trabalho em dezembro, acima do esperado, contribuindo para o arrefecimento das curvas de juros e o aumento do apetite por risco no mercado local. Em resumo, há uma forte convergência entre a percepção dos agentes financeiros e a avaliação do Banco Central sobre o cenário econômico.
Mundo
No ambiente internacional, o fim do mês foi marcado por intensa volatilidade nos mercados globais, com destaque para o anúncio de um novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa DeepSeek. A ferramenta chamou atenção ao demonstrar desempenho comparável ao de tecnologias consolidadas, como o ChatGPT, porém a um custo significativamente menor. Além disso, as decisões de juros nos EUA e na Zona do Euro ocorreram sem surpresas: o Federal Reserve manteve sua taxa inalterada entre 4,25% e 4,50% ao ano, enquanto o BCE reduziu sua taxa para 2,75% ao ano.
Resultados
Os nossos resultados acumulados (de 31 de outubro até 29 de janeiro de 2025) mais uma vez se mantiveram estáveis frente à semana passada, no entanto, apresentaram forte recuperação ante o fechamento de 2024. Destacamos principalmente a performance do Fundo de Ações Az Quest Top Long Biased, com retorno acumulado no mês até o dia 29/01 de 5,31% vs 2,62% do Ibovespa. Manteremos a abordagem cautelosa para fevereiro, dado o contexto de incertezas e volatilidade no cenário macroeconômico local e internacional. Assim, seguimos sem alterações na recomendação principal.
A semana que começa em 3 de fevereiro será marcada pelo fim do recesso parlamentar no Brasil e pela eleição da nova mesa diretora que assumirá a Presidência da Câmara dos Deputados e do Senado em 2025. Além disso, o mercado acompanhará a divulgação da ata do Copom, que trará mais detalhes sobre a visão e as expectativas macroeconômicas do Banco Central. No exterior, o foco estará nos indicadores de emprego dos EUA, na inflação da China e na decisão de juros do Reino Unido.
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Atenção ao novo horário de funcionamento da Bolsa de Valores. Confira os novos horários para negociação.
- Mercado à vista (Ações, Fundos de Investimentos Imobiliários e BDRs): 10h às 17h55;
- ETFs de Renda Variável: 10h às 17h55;
Para a negociação de contratos futuros listados abaixo, os horários seguem sendo os mesmos:
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- Futuro e Futuro Mini de Reais por Dólar Comercial: 09h às 18:30.
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