Economia no Brasil e no Mundo: tudo o que você precisa saber

Confira o resultado do cenário econômico nacional e internacional da semana de 09 a 15 de setembro de 2024, além da expectativa para a semana atual, por Roberto "Bob" Carline, estrategista-chefe do Banco Sofisa.

Brasil

A semana no Brasil manteve seus olhos nos possíveis caminhos para a Selic e nem mesmo os bons resultados apresentados pela inflação de agosto, medida pelo IPCA, como também pela atividade econômica, tiveram força para dar impulso aos mercados de renda fixa e ações, que passaram quase toda a semana andando de lado. O aspecto positivo disso foi criar um ambiente mais saudável e menos incerto para o novo ciclo que começará na próxima semana.

Mundo

A semana no Exterior confirmou a esperada redução da taxa de juros na Zona do Euro, deu impulso aos mercados de ações nos países desenvolvidos e trouxe certa estabilidade ao enfraquecido dólar norte-americano, enquanto permaneceram as dúvidas sobre o tamanho do corte da taxa de juros nos EUA. Também vale mencionar a mudança do perfil de consumo e desenvolvimento econômico da China, direcionado ao mercado interno e ao bem-estar, com exportações crescendo e importações cada vez mais fracas.

Resultados

Os nossos resultados acumulados (de 31 de outubro de 2023 até 11 de setembro de 2024) se comportaram dentro do esperado em um momento de preparação para um novo ciclo de mercado. Mesmo com uma semana fraca, como havíamos antecipado, continuamos captando oportunidades no mês, neste trimestre (por exemplo: 144% CDI para o perfil Moderado e 158% CDI para o perfil Arrojado) e desde o início. Continuamos superando o CDI e o IHFA, referência para investimentos com volatilidade e com consistência ao longo de nossa história

Tabela 1: Simulação Investimento CDI 31/10/23 até 04/09/2024

Tabela 2: Simulação Investimento CDI 31/10/23 até 11/09/2024

A semana que começa em 16 de setembro será uma das mais importantes deste ano ao nos trazer definições sobre o caminho que a Selic e a taxa de juros dos EUA tomarão. Por mais que os últimos dias tenham sido usados para os ajustes finais de expectativas, preços de ações e taxas de renda fixa e câmbio, os comunicados que serão divulgados pelo nosso Banco Central e pelo Fed anunciando suas decisões no dia 18, serão a parte mais importante desse processo – com potencial de gerar movimentos pontuais e fortes, de curtíssimo prazo. Nossa visão de futuro permanece positiva! 

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