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Vamos lá!

Você tem um bom nível de renda e quer melhorar suas finanças. Está começando a guardar dinheiro e deseja abrir o próprio negócio no futuro. Agora, precisa começar a pensar no que é preciso para realizar seu sonho.

Tomar a decisão de empreender é difícil e requer conhecimento sobre alguns assuntos. Quais são eles? É o que vamos apresentar neste post. Aqui você vai descobrir:

  • se está pronto para abrir sua empresa; 
  • como pode definir o mercado de atuação; 
  • como fazer uma pesquisa de mercado; 
  • como entender seu público-alvo; 
  • quais são as demandas burocráticas; 
  • como conseguir dinheiro para investimento; 
  • como administrar gastos e lucros;
  • como definir um cronograma de ações estratégicas.

Quer entender melhor sobre esses assuntos? Continue acompanhando!

1. Você realmente está pronto para abrir o próprio negócio?

O mais comum é ter um emprego com carteira assinada, mas muitas pessoas sonham em empreender. A dúvida é: quando tomar coragem e tirar a ideia do papel?

Não há resposta única, tudo depende do que você deseja e do seu estilo de vida. Mas é importante saber que o planejamento vai determinar se o caminho será mais tranquilo ou cheio de percalços.

Você deve pensar sempre na sua situação e no que pretende conseguir. Também é preciso considerar outros pontos relevantes, que são dicas para fazer essa transição com mais segurança e tranquilidade.

Saiba quais são elas a seguir:

1.1 Flexibilize o plano de negócio

Esse documento pode não estar tão bem estruturado, mas o que vale aqui é saber que as ações planejadas no início nem sempre são bem aceitas pelo mercado. É preciso entender as demandas e ser flexível para se adequar às oportunidades existentes.

Uma dica para facilitar esse processo é analisar o mercado e identificar seus problemas. Eles representam boas oportunidades de negócio, basta compreender os desdobramentos e elaborar uma solução.

1.2 Saiba que vai trabalhar mais do que sendo empregado

Um sonho de muitos empreendedores é ter horários flexíveis e poder trabalhar menos. Na prática, isso não acontece. O empreendedorismo exige muita dedicação e esforço, até mesmo porque você não poderá contar com muita mão de obra no começo.

1.3 Tenha cautela com possíveis sócios

A constituição de uma sociedade deve servir para acrescentar, mostrar soluções e visões diferentes. Você deve ter cuidado ao firmar essa parceria, porque uma escolha errada pode atrapalhar o negócio. Busque pessoas que queiram se dedicar tanto quanto você e que tenham habilidades complementares. Esse é o segredo do sucesso.

1.4 Seja justo

A decisão de sair do seu emprego deve ser justa. É preciso perceber quando a jornada dupla não compensa mais por problemas de produtividade ou fadiga excessiva. Isso prejudica tanto o seu negócio, que precisa do seu empenho, quanto o empregador atual, que está pagando para você executar um bom trabalho.

1.5 Encontre sua motivação

Seu negócio deve motivá-lo, não apenas ser lucrativo. O dinheiro deve ser uma consequência. É assim que você conseguirá dar conta do trabalho sem deixar de lado a produtividade.

1.6 Lembre-se de que o sucesso não é imediato

O sucesso não vem tão facilmente. Haverá alguns obstáculos e você precisará ter ânimo para superá-los. A perseverança é o principal.

2. Defina o mercado de atuação da empresa

O próximo passo é definir o mercado de atuação da empresa. A ideia é descobrir o nicho, que representa um conjunto de indivíduos com características similares. É o público-alvo do negócio, para quem você deve oferecer seu produto ou serviço.

A definição do mercado passa por 5 etapas principais. São elas:

2.1 Estabeleça para quem deseja vender

O conhecimento do público para o qual deseja vender é um passo fundamental. Você deve pensar em aspectos bem específicos, como a distribuição geográfica e as características dos consumidores que deseja atingir (como faixa etária, renda média, escolaridade etc.).

Por exemplo: em vez de pensar em vender para mulheres, defina que quer alcançar mulheres de 25 a 40 anos, solteiras, que moram na sua cidade, têm renda média de R$ 4 mil e ocupam cargos de gestão. Mas isso, é claro, vai depender do seu produto ou serviço. 

2.2 Defina o que o negócio faz

Sua função no mercado deve ficar bem clara e ser específica. Pensar no que você vende de maneira ampla não é suficiente. Considere, por exemplo, comercializar produtos de moda infantil em vez de estabelecer que vende roupas.

Para ficar mais claro, veja as seguintes dicas:

  • liste as coisas que você faz muito bem e detalhe as etapas realizadas em cada uma delas;
  • enumere os trabalhos feitos;
  • identifique as lições fundamentais que já aprendeu;
  • busque padrões que indicam seu estilo ou abordagem para solucionar problemas.

Esses passos são importantes porque o nicho de mercado deve surgir das suas próprias experiências e interesses.

2.3 Detalhe o mundo pelo ponto de vista do cliente

As necessidades dos clientes são pontos importantes de observação. Analise-as e pense o que poderia ser aperfeiçoado. Considere os produtos e serviços que vende e coloque-se no lugar do consumidor, avaliando se estaria satisfeito com determinados aspectos, principalmente qualidade e preço. Pergunte aos compradores o que eles acham sobre os itens comercializados e entenda as críticas como oportunidades de melhoria.

2.4 Tenha um nicho de boa qualidade

Os passos anteriores permitem que você defina um nicho com eficiência. Ele deverá contar com 5 qualidades. São elas:

  • levará seu negócio ao sucesso;
  • permitirá que sua empresa concorra com as melhores do segmento;
  • está bem planejado;
  • tem um diferencial;
  • evolui e assegura o êxito em longo prazo.

2.5 Faça um teste

Essa etapa consiste em colocar o produto no mercado para verificar se é bem aceito. Deve haver um bom planejamento para evitar desperdícios.  

3. Faça uma pesquisa de mercado de qualidade

A etapa seguinte para a abertura do seu negócio é executar uma pesquisa de mercado de qualidade. Essa ferramenta diminui as incertezas e indica o melhor caminho a seguir.

Para isso, é preciso ter dados úteis que permitam selecionar um curso de ação, identificando oportunidades e problemas.

A pesquisa de mercado tem os seguintes objetivos:

  • conhecer o perfil do consumidor em relação a aspectos quantitativos (como participação da empresa no mercado e o potencial que ela possui) e qualitativos (como características comportamentais, estilo de vida, escolaridade, hábitos de consumo, renda etc.);
  • identificar a estratégia da concorrência e analisar os pontos positivos e negativos;
  • avaliar os fornecedores nos quesitos sistema de distribuição e vendas, qualidade dos produtos e serviços e políticas de cobrança e de preços.

Como considera esses 3 lados (concorrentes, clientes e fornecedores), a pesquisa de mercado deve passar pelas seguintes etapas:

  • público-alvo e objetivos da pesquisa: definição das necessidades e razões que o levaram a elaborar essa análise;
  • coleta de dados: estabelecimento de como os dados serão levantados, quais canais serão utilizados e outras ferramentas que podem ser adotadas;
  • método de pesquisa: consideração do tipo de pesquisa mais adequado para que seus objetivos sejam alcançados. São determinados também os procedimentos de realização;
  • amostra: definição da quantidade de pessoas que responderá a pesquisa. Esse público deve representar o universo do segmento que seu negócio deseja alcançar;
  • instrumentos de pesquisa: delimitação dos questionários, roteiros e formulários de pesquisa, que devem conter perguntas relevantes;
  • aplicação: maneira como a pesquisa será aplicada para assegurar uma boa performance para o estudo;
  • tabulação dos dados: reunião, organização e análise dos dados coletados;
  • relatório final: elaboração de um documento com a análise dos dados. Deve-se identificar os aspectos relevantes que ajudem a tomar decisões;
  • tomada de decisão: momento no qual os resultados geram ações necessárias para o benefício da sua empresa.

A pesquisa de mercado traz 3 vantagens principais. Primeiramente, ela ajuda na comunicação, porque possibilita identificar o que o público deseja e quais são suas preferências e gostos. Isso permite criar ações de marketing que melhorem a conversa com o consumidor.

Em segundo lugar, ela também aumenta a agilidade, porque os resultados são apresentados rapidamente de acordo com o prazo de coleta, tabulação e avaliação dos dados. Esse período varia conforme a complexidade do levantamento, mas costuma ser curto.

O último benefício são os custos, que são reduzidos.

4. Entenda o seu público-alvo

O público-alvo é um dos elementos mais importantes para seu negócio. Não basta defini-lo, é preciso entendê-lo. É assim que você conseguirá atender às demandas dos consumidores e fazê-los se interessar pelos produtos ou serviços que vende.

O que você precisa saber? Quais são as dores do público-alvo, o que gosta, o que odeia, quais são seus sonhos, sua rotina, seus hábitos de consumo etc.

Afinal, você não tem um negócio sem clientes. Eles são importantes em todos os momentos, por exemplo, para lançar um produto ou serviço e determinar as formas de pagamento, canais de venda e campanhas de marketing.

A melhoria ou reformulação do produto ou serviço também exige conhecimento do público-alvo. É aí que você precisa se diferenciar da concorrência a partir da compreensão das demandas dos clientes. Por exemplo: o que importa para seu cliente é o preço? A exclusividade? A velocidade de entrega? O design?

O entendimento sobre o público-alvo também auxilia a atender os consumidores de um mercado ainda inexplorado, já que suas demandas nem sempre são conhecidas. 

4.1 Use a empatia para conhecer o público-alvo

A empatia é uma das melhores ferramentas para entender o público-alvo. A ideia é se colocar no lugar dos clientes para compreendê-los profundamente, descobrir seus desejos e desenvolver um produto ou serviço realmente adequado às suas necessidades.

Por exemplo: você pode achar que seu produto é relevante, mas descobrir que nem todo mundo concorda com isso. Analisar os desejos do público-alvo ajuda a identificar oportunidades de forma mais precisa e pensar em soluções úteis.

Como usar a empatia a seu favor? Atitudes simples, como uma conversa ou um exercício de observação, podem trazer informações valiosas. Você deve ter curiosidade e não pode achar que já sabe tudo sobre o público-alvo.

Se você quer ter uma ferramenta mais precisa, pode usar as pesquisas qualitativas e quantitativas. A segunda é eficaz se já existir uma hipótese que deve ser validada. A primeira é mais indicada para obter histórias reais que ajudem a entender melhor o cenário. Podem ser usadas técnicas da etnografia, por exemplo, como análise da situação, observação participante, entrevistas, entre outras.

Para ter mais resultado, é possível combinar dados qualitativos com métricas quantitativas para alcançar um nível maior de informações.

5. Compreenda todas as demandas burocráticas

A abertura do negócio próprio também exige que você cuide de algumas atividades mais burocráticas. É preciso regularizar a empresa perante os órgãos estadual e/ou municipal antes de começar a funcionar.

É necessário reunir alguns documentos principais durante esse processo. Quer saber quais são eles? Veja a seguir:

5.1 Contrato social

Esse é o documento que estabelece qual será a participação de cada sócio na empresa, quais atividades serão realizadas e outras informações sobre o funcionamento, como o regime tributário. É preciso se certificar de que o objeto social e o nome estão disponíveis para a elaboração do contrato social. Depois de finalizado, ele deve ser assinado por um advogado e reconhecido em cartório. 

Dica: antes de definir o regime tributário, consulte um contador. Ele pode indicar qual é a melhor opção para pagar menos tributos. O mais comum é o Simples Nacional.

5.2 Registro na Junta Comercial

A empresa deve ser registrada na Junta Comercial ou no cartório de pessoas jurídicas. É isso que faz seu negócio oficialmente existir, apesar de ainda não fornecer uma autorização para funcionamento. É preciso realizar essa etapa antes mesmo de conseguir o CNPJ, porque somente dessa forma é possível prosseguir com a legalização do empreendimento. 

Dica: analise o nome escolhido para a empresa na Junta Comercial para saber se existe outro empreendimento homônimo registrado.

5.3 Alvará de funcionamento 

Esse é o documento que permite o funcionamento do seu negócio. É preciso comprovar à Prefeitura que todas as exigências estão sendo seguidas e que as atividades serão exercidas conforme a legislação. Vale lembrar que as condições podem variar conforme o estado, o município ou até mesmo o ramo de atuação.

Dica: antes de registrar a empresa na Junta Comercial e pedir o alvará de funcionamento, você deve fazer uma análise de viabilidade na Prefeitura. Ela indica se o negócio pode ser aberto no endereço escolhido.

5.4 Inscrição estadual

A inscrição estadual deve ser conseguida com a Secretaria de Estado da Fazenda. Em algumas unidades da federação é possível obtê-la junto com o CNPJ por meio de um cadastro único, mas somente se o governo local tiver um convênio com a Receita Federal. Deve-se verificar ainda se é necessário adquirir essa autorização antes de solicitar o alvará de funcionamento.

Essa etapa é obrigatória para empresas de prestação de serviços de energia e comunicação, dos setores de transporte interestadual e intermunicipal, do comércio e da indústria.

5.5 Licenças e inscrições nos órgãos estaduais e municipais

O alvará de funcionamento requer a autorização dos órgãos de vistoria municipais e estaduais. Essa etapa varia conforme o segmento, o tamanho do negócio e o local de instalação.

As licenças mais comuns são:

  • ambiental: conseguida em órgãos municipais e estaduais de meio ambiente e no próprio Ibama. É comumente exigida para empresas que trabalham com atividade industrial, têxtil, mecânica, de calçados, química e agropecuária;
  • sanitária: solicitada em órgãos municipais, estaduais e federais de vigilância sanitária. É mais comum para empreendimentos dos setores de medicamentos, alimentação e cosméticos.

Ainda há a vistoria de cumprimento das normas de segurança, que é feita pelos bombeiros e é exigida para praticamente todas as empresas.

6. Tenha o dinheiro para investimento em mãos

Conseguir recursos financeiros pode ser um verdadeiro desafio. O primeiro passo para ter segurança é saber o valor total necessário para montar sua empresa, contratar pessoas e ter capital de giro.

Depois é preciso conseguir esse montante. Os bancos são grandes parceiros nessa empreitada, porque você pode pedir empréstimos ou fazer investimentos para acumular dinheiro.

Quais são as opções disponíveis? Veja 4 ideias que podem fazer a diferença:

6.1 Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

Esse investimento em Renda Fixa é isento de Imposto de Renda e tem um retorno maior que o da Poupança. Os títulos LCA servem para o financiamento do agronegócio. A rentabilidade pode ser por taxas de juros prefixadas ou pós-fixadas. No primeiro caso você já sabe qual será a remuneração do título. O segundo é geralmente baseado num percentual do Certificado do Depósito Interbancário (CDI). 

6.2 Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Essa alternativa é bem similar à LCA. Também pode ser prefixada ou pós-fixada, é isenta de Imposto de Renda e oferece um bom retorno. A diferença é que os títulos são do mercado imobiliário. Na prática é bastante parecido investir em LCA ou em LCI. O que você deve verificar é a rentabilidade dos papéis.

6.3 Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Esse título é emitido como forma de capitalização dos bancos para financiar as atividades de crédito. Pode ser prefixado, pós-fixado ou pagar juros acrescidos de um índice inflacionário. No primeiro caso a taxa é negociada previamente.

No segundo, a rentabilidade do CDB tem base em alguma taxa de referência. A mais comum é o CDI. Esse é um investimento de Renda Fixa que também tem rendimento maior que a Poupança.

No terceiro caso, a remuneração é variável. Pode ser, por exemplo, conforme um índice de inflação (como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA), que faz com que o investidor ganhe IPCA mais 5% anual para adquirir e manter o papel.

6.4 Crédito com garantia de imóvel

Essa modalidade de empréstimo prevê o oferecimento de um imóvel como garantia. A vantagem é que os juros são mais baixos e o prazo de pagamento é maior. O valor pode ser usado para qualquer finalidade, mas o bem é analisado antes de sua concessão.

O imóvel deve estar quitado. O empréstimo deve ser feito a partir de R$ 80 mil e o crédito é de até 60% do valor do bem. Não há custos adicionais de contratação. 

7. Saiba administrar os gastos e lucro gerado

O funcionamento do negócio exige que você aprenda a administrar os gastos e o lucro gerado. Por mais que tenha algum conhecimento teórico, na prática é um pouco diferente.

É preciso controlar os custos. Eles são divididos em fixos e variáveis. Os primeiros são rotineiros, como o pagamento de fornecedores, contas, funcionários, aluguel etc. Os variáveis são os gastos usados para produzir ou comercializar produtos e serviços. Por exemplo: comissão dos vendedores e impostos sobre mercadorias.

Registre todos os gastos em uma planilha ou software de gestão financeira. Identifique os que são supérfluos e aqueles que merecem atenção por ajudarem a aumentar as vendas ou resultarem em maior qualidade, por exemplo.

Vale a pena lembrar de que o controle de gastos é fundamental para ter melhores informações sobre rentabilidade e performance das atividades.

Já o lucro gerado deve servir primeiramente para capital de giro. Ele também pode ser aplicado em investimentos, como os citados anteriormente, para oferecer retornos maiores.

Usar bem os lucros é o segredo do sucesso. Os sócios podem receber uma parte da quantia, mas esse valor não deve ultrapassar 50% do lucro líquido. Também é possível dividir o lucro anual ou semestralmente. 

A maior parte, porém, deve ser usada como forma de reinvestimento no próprio negócio. Desse total, uma parcela deve ser deixada de lado e usada somente em casos de emergência, como indenizações trabalhistas ou alto nível de inadimplência.

8. Tenha um cronograma de ações estratégicas

A última parte é saber estabelecer um cronograma estratégico. O plano de ação é um documento que ajuda a separar as etapas de elaboração da execução, no qual são reunidas as informações a respeito do objetivo que se quer alcançar.

Ele pode ser relativo a recursos monetários, físicos e humanos. A ideia é tomar decisões antes de elas serem implementadas, o que permite corrigir problemas previamente.

As etapas do plano de ação são:

8.1 Início

O plano de ação exige bom conhecimento por parte de quem o executa. Assim é possível organizar o projeto de maneira mais eficiente e identificar problemas que podem prejudicar as atividades. Isso ainda possibilita estabelecer prazos e custos para desenvolver ações que permitam concretizar os objetivos.

8.2 Planejamento

Essa etapa é a base da estrutura do documento, no qual são delimitadas as atividades e recursos necessários para sua execução. Entre as atividades, estão a elaboração de um cronograma, a definição dos profissionais que vão participar e os custos implicados. Vale a pena pensar em planos de ação secundários para certas tarefas, como recursos humanos, qualidade, risco etc.

8.3 Execução

Esse momento é para planejar ações e colocá-las em prática. Cada atividade deve contar com parte dos recursos físicos e humanos e do orçamento calculado. As tarefas ainda devem ser analisadas individualmente para identificar desvios e erros que possam prejudicar o plano.

8.4 Monitoramento

O monitoramento ajuda a acompanhar como o plano de ação está evoluindo e qual é o melhor cronograma para fazer essa avaliação. A identificação de um problema exige que ele seja listado para apontar suas causas e definir uma solução apropriada. Se for preciso, ajuste as etapas do projeto.

8.5 Encerramento

O final é a revisão do plano de ação e a transferência das informações para um documento que possibilite acompanhamento adequado. Os sócios também devem receber uma cópia, assim como outros colaboradores que estejam envolvidos.

A ferramenta 5W2H aumenta a eficácia do plano de ação. Ela é baseada em 7 perguntas principais:

  • o que deve ser feito?
  • por que será feito?
  • onde será feito?
  • quando será feito?
  • por quem será feito?
  • como será feito?
  • quanto custará?

Como você pôde perceber, começar um negócio próprio exige muito planejamento e a realização de algumas etapas específicas. Este post deu dicas práticas para você ter mais sucesso na sua empreitada.

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