Confira o resultado do cenário econômico nacional e internacional da semana de 14 a 20 de outubro de 2024, além da expectativa para a semana atual, por Roberto "Bob" Carline, estrategista-chefe do Banco Sofisa.
A semana no Brasil nos deu a boa notícia de que o IBC-Br (“PIB do Banco Central”) atingiu 0,20% em agosto e superou as expectativas; contudo, os debates e atenções continuaram sendo dominados pelas contas públicas e as expectativas sobre possível melhoria no orçamento da União não ganharam força. Assim, vimos a renda fixa prefixada sofrer novo impacto e manter os títulos do Tesouro Nacional em níveis elevados.
A semana no exterior confirmou a esperada redução da taxa de juros pelo ECB-Banco Central Europeu na Zona do Euro e que EUA mantêm economia robusta e preços sob controle, com a visão de que teremos dois cortes de juros de 0,25 pp esse ano (está em 90% a probabilidade aproximada para -0,25 pp na reunião do Fed em novembro). A percepção de risco caiu e o S&P 500, importante índice de ações, atingiu novo recorde (5.872 pontos em 18 de outubro de 2024).
Os nossos resultados acumulados (de 31 de outubro de 2023 até 16 de outubro de 2024) apresentaram melhoria, com todas as estratégias recomendadas apresentando resultados positivos nos últimos dias e produzindo impacto mais importante nos perfis de maior risco (arrojado e agressivo). Apesar da resposta mais lenta do perfil moderado, vemos que nossas carteiras recomendadas têm comportamento satisfatório quando comparadas aos três pontos de controle: CDI, 110% CDI, e o IHFA – esse último para investimentos com maior risco de oscilações (volatilidade); sempre com caraterísticas que mantém parcela significativa dos recursos disponíveis em até D+31 depois do pedido de resgate.
A semana que se inicia em 21 de outubro pode trazer oscilações ao mercado brasileiro, caso os dados da prévia da inflação de outubro (IPCA-15) e da receita tributária federal não estejam alinhados às expectativas. Já no ambiente internacional, o destaque fica sobre o Livro Bege, que apresenta o estado da economia norte-americana, e sobre a corrida eleitoral à presidência dos EUA, que vai chegando próxima da decisão. A reunião do FMI também merece ser acompanhada.
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