Confira o resultado do cenário econômico nacional e internacional da semana de 30 de setembro a 06 de outubro de 2024, além da expectativa para a semana atual, por Roberto "Bob" Carline, estrategista-chefe do Banco Sofisa.
Brasil
A semana no Brasil trouxe a melhoria da classificação de nosso país pela Moody’s e outros indicadores, que iniciaram um período de ajuste de expectativas com forte influência dos movimentos de curto prazo no ambiente internacional. As taxas de juros oferecidas pelos títulos públicos passaram por elevação, ao mesmo tempo que a inflação demora a ceder e que o Boletim Focus aponta para o retorno da Selic para níveis mais altos, próximos ao que tínhamos no início deste ano.
Mundo
A semana no exterior viveu um movimento de ajuste de taxas e preços devido a dois fatores: I. elevação da percepção de risco, especialmente pelo novo agravamento das tensões no Oriente Médio, e II. consolidação da expectativa de que o Fed realizará dois cortes de juros de 0,25 pp em cada uma de suas próximas reuniões. Acreditamos que esse movimento seja transitório, porém o fato da União Europeia ter aprovado medidas para proteger sua indústria automotiva frente à China é algo que merece maior atenção.
Resultados
Os nossos resultados acumulados (de 31 de outubro de 2023 até 02 de outubro de 2024) receberam uma contribuição relevante de nosso “bloco de proteção” na última semana e vemos que todas as carteiras recomendadas, independentemente do perfil que tem como objetivo, superam nossos três pontos de controle: CDI, 110% CDI, e o IHFA – esse último para investimentos com maior risco de oscilações (volatilidade); sempre com caraterísticas que mantém parcela significativa dos recursos disponíveis em até D+31 depois do pedido de resgate.
A semana que começa em 07 de outubro será importante para termos melhor entendimento do possível ritmo e intensidade de alta da Selic por meio dos dados da inflação e atividade econômica que serão divulgados. O recente processo de valorização do dólar norte-americano frente a outras moedas, e a alta do preço do petróleo, tendem a ser ajustes técnicos relacionados à aversão a risco e a reversão dessas altas. Ao mesmo tempo, a força do S&P 500 tende a continuar enquanto o consumo e os indicadores de confiança permanecerem elevados.
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