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Vamos lá!

Você nem percebeu e o dinheiro já acabou, quando ainda faltam muitos dias para o próximo pagamento? É como o pessoal costuma brincar: sobrou muito mês no fim do salário. E agora, onde foi parar o dinheiro? O gato comeu? Bem, nesse caso, pode ser que o gato seja algum mau hábito financeiro que você tem e não percebe!

Hábitos são tendências ou comportamentos, nem sempre conscientes, que causam a repetição de certas atitudes, levando sempre aos mesmos resultados. Assim, se você não mudar seu comportamento, o resultado também não mudará: o dinheiro vai continuar acabando mais cedo do que deveria.

O que fazer, então? O primeiro passo é identificar as causas do problema. Para ajudar nessa tarefa, vamos listar alguns maus hábitos financeiros que podem passar despercebidos e provocar o desequilíbrio das suas contas. Acompanhe!

1. Gastar por impulso

Você é daqueles que adoram passear no shopping e visitar lojas em liquidação, mesmo que não precise de nada? Então, corre o risco de comprar por impulso.

Comprar só porque o preço está baixo é ainda pior. Se comprou barato, mas o artigo ficou no armário por mais de um ano sem ser usado ou só foi aproveitado duas ou três vezes, então foi um gasto supérfluo que poderia ter sido evitado.

O hábito de gastar por impulso precisa ser substituído por outros mais saudáveis. Em vez de passear no shopping, vá caminhar ou andar de bicicleta no parque, ao ar livre, apreciando a natureza.

Acostume-se a ir ao shopping apenas quando realmente precisar de alguma coisa, e aí sim é hora de aproveitar as liquidações.

2. Ter preguiça de controlar as finanças

Deixar o controle de sua vida financeira nas mãos de terceiros, mesmo que seja o gerente do banco ou o consultor financeiro, é uma péssima ideia. Segundo o velho ditado, “o que engorda o gado é o olho do dono”, então, não duvide: quem cuida melhor do seu dinheiro é você mesmo.

Deixe a preguiça de lado e assuma o controle:

  • confira periodicamente o extrato de sua conta bancária, para identificar lançamentos indevidos, débitos que você não reconheça, cheques emitidos e não compensados, cobranças de serviços não contratados etc.;
  • da mesma forma, confira a fatura do cartão de crédito com cuidado, para acompanhar os gastos de perto;
  • se suas contas são pagas por débito automático, garanta saldo suficiente para a cobertura e verifique se os pagamentos foram efetivados nas datas certas;
  • não seja negligente com a segurança de seus cartões bancários e senhas de acesso. Se notar a falta de algum deles ou suspeitar de vazamento de informações sigilosas, tome providências junto ao banco imediatamente.

3. Não usar o cartão de crédito a seu favor

Um cartão de crédito pode ser tanto um vilão quanto um aliado poderoso no controle financeiro. Com ele, você tem crédito na mão, na hora que quiser. Basta passar na maquininha e digitar a senha. É aí que mora o perigo, pois é fácil gastar por impulso quando se tem um limite generoso no cartão. Então, é preciso ter juízo e pensar duas vezes antes de fechar uma compra.

Isso significa que o melhor é abrir mão do cartão, para não cair em tentação? De jeito nenhum. Como dissemos, ele pode ser um precioso aliado.

Outra vantagem do cartão é a segurança. Com ele, você tem crédito no bolso, mesmo sem carregar dinheiro vivo. Em caso de roubo ou extravio, basta cancelar imediatamente e solicitar um novo.

4. Aceitar o primeiro preço

Você já deve saber que, em certas culturas, a pechincha é vista como um esporte. Os vendedores já precificam o produto esperando que o comprador peça desconto, especialmente em compras grandes.

Acontece que muita gente não cultiva o hábito de pechinchar, seja por vergonha ou por falta de costume mesmo. Assim, além de pagar mais caro, ainda vai deixar o vendedor meio frustrado.

Então, abandone de vez o mau hábito de não pedir desconto. Peça sempre, mesmo que não consiga grande coisa. Afinal, o máximo que pode acontecer é ouvir um não, e isso não mata ninguém, não é? Da próxima vez, você já estará mais confiante e pode ter sucesso.

5. Parcelar a perder de vista

Esse é um hábito brasileiro que não é comum em outros países: dividir a compra no maior número possível de prestações. É vantajoso? Nem sempre! Quanto mais esticado for o prazo de pagamento, mais altos serão os encargos cobrados.

Vamos supor que você queira adquirir uma TV nova e parcelar o pagamento em 12 vezes. Se resistir ao impulso agora e planejar a compra para daqui a 12 meses, vai poder guardar mensalmente a quantia que seria da prestação, comprar à vista e ainda salvar o valor que teria sido comido pelos juros mensais. Muito mais vantajoso, não é mesmo?

Se a compra a prazo for inevitável, pelo menos escolha o menor número possível de parcelas mensais e verifique até quantas vezes pode pagar sem juros.

6. Esperar o dinheiro sobrar para investir

Já ouviu dizer que pessoas bem-sucedidas guardam primeiro para depois gastar? Pois é, muita gente faz o contrário: gasta primeiro e depois vê se sobrou algum para investir. Esse talvez seja o pior entre os maus hábitos financeiros.

Para uma vida financeira saudável, é fundamental cultivar o bom hábito de investir uma quantia mensal. Esse investimento vai garantir uma reserva para emergências ou para levar adiante um projeto futuro.

Mesmo que seja apenas R$ 1 por mês, o importante é começar a cultivar o hábito de investir sem esperar que o dinheiro sobre. Lembra-se daquele outro ditado que diz que "é de grão em grão que a galinha enche o papo"? Então, dê logo o primeiro passo para encher o papo, ou melhor, o bolso! Comece a investir já, nem que seja só um grão-realzinho por mês.

Então, agora você já sabe: controlar a impulsividade, não ter preguiça, ter juízo no uso do cartão, negociar melhores condições de compra e começar logo a investir são atitudes positivas para substituir os maus hábitos financeiros.

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